1 -The beginning

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I have a memory of you that never truly existed

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I have a memory of you that never truly existed. Do I know you from another life? ~ Laví C.

Ellis Hayes' pov

Vejo as motos em movimento, o farol ilumina todo o pátio. O vento forte faz os pelos do meu corpo se arrepiarem, mas é a adrenalina que faz o meu coração palpitar enquanto assisto a moto se aproximar rapidamente da linha de chegada.

Sei que tudo isso pode ser um erro, mas no momento tudo o que é proibido me fascina, e sobre isso vou culpar o conservadorismo dos meus pais.

Ele ganhou... As pessoas gritam, e correm em direção a ele, no intuito de o parabenizar. E eu, bem, eu me movo em sua direção apenas para terminar com o que eu mesma comecei.

"E temos um vencedor" a voz estrondosa anuncia. sorrio abertamente.

Ele ganhou ... e é a minha vez de cumprir a minha parte da aposta.

" Se você perder você vai me contar o que tanto te aflige" eu disse.

" eu não vou perder cobrinha, eu nunca perco"

" tá bom fodão, e o que você vai querer caso você ganhe"

" um Beijo, eu quero um beijo como prémio"

O meu irmão me olha sem compreender, e nem eu sei exatamente o que estou fazendo. Estou cega pelo desejo e pela adrenalina.

- Você me deve um beijo cobrinha- ele sorri de canto, reviro os olhos ao ouvir esse apelido ridículo. Os seus olhos verdes reflete as luzes que estão ao nosso redor.

- Ah, Cala boca - sorrio e o beijo.

A sua mão direta desce em direção a minha cintura, enquanto a esquerda sobe para o meu cabelo, onde ele puxa os fios firmemente.

Uma de minhas mãos encontra o seu rosto, sinto o seu sorriso quando os meus dedos passeiam levemente pela sua bochecha quente. As nossas línguas se entrelaçam de forma articulada.

Escuto diversas vozes, mas tenho certeza que o "mas que porra é essa" pertence ao meu querido irmão.

Nunca gostei de motos ou carros, de forma geral nunca gostei de dirigir, mas descobri que tenho uma queda por corredores inconsequentes e foi com essa incrível descoberta que tudo começou.

Dois meses antes.

Analiso cautelosamente o termómetro e sorrio levemente ao ver que a febre da Flora havia baixado. Para mim é quase um pecado as crianças terem que ficar doentes e é ainda pior quando isso acontece no verão, pecado duplo.

- Eu já me sinto melhor Lizzy, será aue podemos ir ao parque agora? - ela sorri para mim, os seus olhos não estão tão brilhantes como usualmente estão o que só comprova que a sua falsa melhora se deve unicamente ao xarope que ela havia tomado há uma hora atrás.

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