Capítulo 13

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NOTAS INICIAIS

Promessa é promessa, e eu tento sempre cumprir com elas.

Eu quis vir ontem, mas minha mãe está doente, gente.

Tô cuidando dela, da minha sobrinha, fazendo as refeições...

aí já viu, né?

Tempo zero.

Mas consegui hoje, porque ela foi no cais com meu pai.

Então vamos ao capítulo rapidinho antes de ela voltar.

Ah, antes, aviso desde já: preparem-se.

Vai vir sofrência para a família de Sakura. 














ALGUMAS LUAS DEPOIS

— Eu sinto que é um menino.

— E se for uma menina?

— Vou amar também, é claro, mas eu sinto que não é.

Kakashi sorriu para a esposa.

— Nossa sobrinha também sente, então quer dizer alguma coisa, não?

Sakura queria estar mais feliz enquanto escutava eles falando sobre aquela criança que a deixou tão entusiasmada desde que descobriu que viria ao mundo. Mas não conseguia E havia um motivo.

— Gosto de Saito. Ou Toshio.

— Hakuro é bonito.

Aime franziu o cenho.

— Ruim?

— Acho estranho.

— Hatoshi.

— Você não sabe escolher nomes, irmão.

Kakashi bufou.

— Você colocou o nome de sua filha por causa de uma árvore de cerejeira.

— É um nome lindo.

— E continua sendo de uma árvore.

Os dias se passaram com seus tios tentando escolher um nome perfeito. E ela continuava a negar qualquer que fosse o nome que seu marido escolhesse, por ser estranho. Ela não conseguia pensar em um nome além de Saito, e ele tentava convencê-la todos os dias que os nomes que ele escolhia seria especial para o filho deles. Na verdade, Sakura via que o tio só queria brincar com a esposa, por isso escolhia os mais estranhos possíveis. Parecia querer que ela se esquecesse das dores que começava a ter por conta da barriga grande. Mas nem o lindo amor que demonstravam um ao outro todos os dias fazia Sakura se esquecer do pressentimento que teve e ainda tinha todos os dias.

Sakura sentia algo ruim sempre que olhava para a barriga de sua tia. No começo, ela não conseguia entender o motivo, principalmente porque no começo, ela sentia coisas boas. O bebê passou a se mexer e vieram os pesadelos. Os sentimentos de que aconteceria uma tragédia. Ela nunca tinha sentido aquilo antes, mas sabia que era um pressentimento. Bem, entendeu muito tempo depois que estavam avisando a ela que algo aconteceria. Faltava pouco para o nascimento de seu primo, e ela insistiu com seu pai. Ela avisou que sentia que algo aconteceria, que tinha um pressentimento, tentava fazer ele entender que não era uma bobagem, como ele continuava a pensar que era, mas era inútil. Ela se sentia mal, fez de tudo para descobrir mais sobre o que aconteceria, ou como ajudar, mas os ancestrais não davam a ela uma pista sequer. E isso só a fazia se sentir incapaz. Ela era uma bruxa. Tinha como ajudar as pessoas, mas naquele momento parecia ser uma simples princesa. E não entendia o porquê.

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