Capítulo 7 (Buck)

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Evan esfregou a testa, tentando recuperar o atraso em todas as revisões de dever de casa que tinha que fazer. Fazia uma semana que Maddie tinha voltado do hospital, e isso tinha sido estressante. Ela já estava procurando outro lugar para alugar, e Evan também estava procurando o seu. Nenhum deles se sentia em casa na casa onde Doug quase arruinou suas vidas. Chim disse a ela que ela poderia ficar na casa dele, mas ela não se sentia confortável morando lá enquanto ele ainda estava no hospital.

Um par de muletas batendo no piso de ladrilhos o fez olhar para cima com um suspiro, anunciando a chegada de Christopher antes que ele aparecesse na porta. "Ei, Superman."

"Oi, Buck. Posso ficar aqui?" Ele perguntou, e entrou na sala de aula sem esperar por uma resposta.

"Você deveria estar lá fora brincando com seus amigos." Buck aconselhou, gesticulando para que o garoto se aproximasse.

"Eles estão brincando de pega-pega, e eu cansei de perder." Ele admitiu, enquanto se sentava na mesa bem na frente de Evan.

"Uh, então você veio fazer uma visita?" Buck perguntou, divertido, enquanto pegava uma folha de papel em branco e a entregava a Chris.

"Sim. Quando você volta para casa, Buck?" Christopher perguntou.

Evan sentiu seu coração apertar com as palavras, e balançou a cabeça. "Você sabe que eu ficar lá foi apenas temporário."

"Mas você cozinha melhor que o papai. Mas não deixe que ele saiba que eu disse isso. Não quero magoá-lo."

Ele riu, esticando o braço sobre a mesa para bagunçar o cabelo do garoto. "Prometo que não vou contar a ele. Vou aparecer de vez em quando, se seu pai me convidar, então você só precisa convencê-lo." Evan disse, com um pequeno sorriso.

Alguém bateu na porta, e ambos olharam para cima ao mesmo tempo. "Achei que te encontraria aqui..." Eddie sorriu, olhos treinados em Evan, antes de olhar para seu filho. "Você, no entanto, deveria estar lá fora brincando."

"Pai!" Ele estendeu as mãos, e Eddie fechou a distância entre eles, abraçando Chris. Enquanto isso, Evan pegou o almoço que havia preparado para os três.

"Você sabia que o papai viria?" Chris perguntou, quando viu as três caixas com comida.

"Sim. Ele queria fazer uma surpresa para você." Evan explicou, e encorajou o garoto a mergulhar.

Eles conversaram enquanto comiam, e Eddie ajudou Evan a limpar. O bombeiro conseguiu convencer Christian a voltar para fora e pedir para seus amigos tocarem outra coisa para que ele pudesse se juntar a eles. Evan o elogiou por sua dedicação em ensinar Chris a se defender.

"Bem, você está pronto para a hora do show?" Eddie perguntou, assim que Chris saiu da sala de aula. Eddie não só tinha parado na escola para surpreender seu filho, mas também tinha feito planos com Evan. Eles iriam falar com a diretora sobre a atitude da Sra. Brown.

Evan estava um pouco nervoso para entrar no escritório da diretora Sloan, no começo. Mas quando ela os chamou, Eddie apertou seu ombro em encorajamento. Eles se sentaram, e ele respirou fundo. Janice Sloan era uma mulher de meia-idade, com olhos verdes e um sorriso perpétuo no rosto. Isso não significava que ela fosse sempre doce. Ela conseguia fazer um sorriso parecer mortal e era ainda mais assustadora por isso.

"Sr. Buckley, Sr. Diaz, o que os traz ao meu escritório hoje?" Ela perguntou, sua voz toda profissional. Ela tinha o arquivo de Christopher aberto na mesa, e Evan imaginou que ela tinha uma ideia do que eles iriam falar com ela.

"Bem, Diretora Sloan, chegou ao meu conhecimento que uma das professoras de Christopher, a Sra. Brown, tem discriminado meu filho." Ela franziu a testa, aparentemente surpresa, e se inclinou para frente. "Christopher reclamou várias vezes que ela o destaca em suas aulas, ou até mesmo o dispensa. Praticamente o expulsa de suas aulas, para ser honesta. Isso não só é prejudicial à educação do meu filho, como ela também está se esquivando de seus deveres como zeladora. Ela deveria ficar de olho em seus alunos, e ela simplesmente o deixa vagar sem supervisão. Chris tem oito anos e tem paralisia cerebral, embora ele não exija que um adulto esteja sempre presente, se ele for deixado sozinho, tem que ser em um espaço que seja seguro para ele."

Se 'Eu te amo' fosse uma promessaOnde histórias criam vida. Descubra agora