Capítulo 2: Sukuna

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- Aqui, seus remédios

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- Aqui, seus remédios. - Paro na frente do meu vô, que está sentado na sua poltrona na sala.
- Bebe tudo, velhote. - Entrego os remédios e um copo d'água nas suas mãos pálidas.

- Não precisa falar! Eu já sei, pirralho... - Vovó resmunga, antes de enfiar os remédios dentro da sua boca e logo em seguida, beber a água.

Pego o copo, agora vazio e caminho até a cozinha, coloco na pia e me encosto no balcão.
O que ainda falta para fazer? Já coloquei o lixo lá fora, lavei as vasilhas, arrumei minhas roupas, coloquei comida para a gata... Acho que não está faltando nada. Ainda bem!
Agora que parei de estudar, a mãe falou que é minha obrigação cuidar do vô e da casa, enquanto ainda não arrumo um emprego. Eu não acho ruim, melhor do que ficar seis horas sentado numa cadeira, numa sala com cheiro de suor! Eca!
De repente, escuto um barulho de notificação vindo do meu celular. Pego ele em cima da mesa, ligo e vejo que é uma mensagem de áudio da mãe, desbloqueio, entro no WhatsApp e começo a escutar o áudio. Aproximo o celular perto do meu ouvido, para escutar melhor.

- Filho, tem como você pegar a marmita do seu irmão e levar lá no trabalho dele? Ele esqueceu e está quase na hora do almoço dele, entendeu? Só isso mesmo, com Deus e beijos, te amo!

Apenas escrevo um "ok" e mando um emoji de coração.
Solto um suspiro de desânimo. Parece que Choso esqueceu seu almoço novamente. Caminho até a geladeira e abro, procuro e encontro a vasilha com o almoço de Choso, pego a mesma e fecho a geladeira.
Bora lá levar!
- Vou sair, fica quietinho aí! Sem bagunças, ouviu?

- Não estou nem aí! - Meu avô resmunga e cruza os braços com um rosto emburrado.

Rio e fecho a porta. Tranco a mesma, para não ter perigo do velhote fugir novamente, coloco as chaves no meu bolso e começo a andar na direção do trabalho do meu irmão mais velho.
Enquanto eu caminho, fico olhando em volta, vendo pessoas de todos os tipos, andando para lá e para cá, também vejo carros e motos.
Reviro os olhos. Bando de gente estúpidas e patéticas! Não gosto de me comunicar e nem socializar com pessoas! Prefiro ficar dentro da minha casa. Odeio como algumas passam por mim, me encarando, como se eu fosse algum tipo de animal, mas eu sei o motivo disso: são por causas das minhas tatuagens espalhadas pelo meu corpo, até mesmo no rosto.
Paro de frente a uma cafeteria, onde meu irmão trabalha. O café daqui até que é gostoso. Empurro a porta de vidro e entro, logo um cheiro de cafeína enche meu nariz. Que aroma bom. Tem algumas pessoa sentadas à mesa, comendo e tomando seus cafés, também tem um funcionário limpando o chão e vejo meu irmão no balcão de pedidos. Me aproximo. Choso está de costas para mim. Dou três batidinhas no balcão.

- Olá, boa tarde! Como posso... - Choso se vira e para de falar quando me vê.

- Gostaria de um café bem amargo. - Sorrio e apoio meu cotovelo no balcão.

- Sinto muito, mas não sirvo caloteiro. - Choso sorri, enquanto seca uma xícara com um pano.

- Ei! Caloteiro não! - Finjo que fiquei ofendido.
- Bem, esse caloteiro aqui, trouxe seu almoço. - Coloco a vasilha em cima do balcão.

Família Itadori (Sukuna, Choso e Yuji)Onde histórias criam vida. Descubra agora