Capítulo 14: Aniversário de casamento

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Yuji termina de colocar o último vaso de flores na prateleira. Ele desce da escada e guarda ela. Agora, olhando para as prateleiras cheias de vasos de flores coloridas, Yuji sente um enorme orgulho do seu trabalho. Cada flor cuidadosamente escolhida e posicionada, criando um ambiente alegre e acolhedor para todos que entrarem naquele local. Ele sorri satisfeito, sentindo o aroma suave das flores preenchendo o ar, trazendo uma sensação de serenidade e tranquilidade. Yuji se sente em paz, sabendo que seu esforço e dedicação valeram a pena.

- Você já terminou? - Sukuna pergunta, atrás do balcão de atendimento.

- Sim, ficou tudo arrumadinho! - Yuji caminha e se encosta no balcão. Ele sente um orgulho enorme, vendo seu trabalho.

De repente, a porta do estabelecimento se abre e um garotinho vestido com um uniforme escolar e com uma mochila atrás nas costas entra. Ele está um pouco suado e sujo, parece que acabou de sair da escola.

- Sua vez de atender. - Yuji sorri para seu irmão, vendo ele revirar os olhos. Yuji sabe muito bem que Sukuna não tem paciência com crianças.

- Olá, boa tarde! Como posso lhe ajudar? - Sukuna pergunta, ainda atrás do balcão, quando a criança chega perto.

- Oi, moço! Eu queria, queria... uma florzinha para a minha mamãe! Hoje é aniversário dela. - O garoto olha em volta, maravilhado com tantas flores de cores e formatos diferentes.

- Que fofo! - Yuji olha para o garoto, gentilmente.

- Huh... Ok, qual é a flor? - Sukuna por outro lado, continua com sua expressão séria. Ele sai de trás do balcão e começa a mostrar os tipos de flores.
Os dois andam, Sukuna apresentando cada flor.

- Eu quero aquela! - O menino aponta para uma flor roxa, a petúnia.

- Essa? Está bem! - Sukuna estende a mão para cima e pega.

Eles voltam para o balcão, onde Yuji está passando um pano, limpando todas as poeiras.

- Obrigado, moço! - O menino vira as costas para sair, segurando as petúnias.

- Ei, calma aí! Tem que pagar, meu querido! - Sukuna se aproxima e segura o ombro do menino com uma mão.

Yuji também se aproxima, surpreso pela atitude do garoto.

- Mas, eu não tenho dinheiro. - O menino olha para o chão, sem jeito.

- Que pena. Se não tinha dinheiro, então por que você entrou aqui e me fez perder meu tempo!? - Sukuna cruza os braços, ficando irritado.

- É porque eu quero dar um presente para minha mamãe e quando passei aqui, vi um monte de flores, pensei que vocês não se importariam de me dar algumas... - O garoto continua olhando para o chão.

Yuji olha cariosamente, percebendo a inocência e a doçura da criança. Isso fez seu coração dar um pulo de alegria.

- Bem, se não tem dinheiro, não tem flores! - Sukuna estende a mão para pegar de volta, mas, de repente, seu irmão segura seu braço, impedindo de continuar.
- Yuji? - Sukuna olha, surpreso e confuso.

- Vamos deixá-lo levar! São só algumas flores. - Yuji fala calmamente e sério, soltando o braço do irmão.

- O que!? Não podemos! O Sr Sora não permitiu isso. - Sukuna balança a cabeça levemente, negando.

- Eu falo para ele descontar do meu salário. - Yuji desvia o olhar do irmão e olha para a criança.
- Pode levar. Espero que sua mãe goste, até mais! - Ele se aproxima com cuidado, sorrindo e estende a mão, bagunçando os cabelos loiros.

Família Itadori (Sukuna, Choso e Yuji)Onde histórias criam vida. Descubra agora