Uma garota que foi incluída junto aos Ghostbusters ainda quando moravam em Oklahoma, mas depois de um período de tempo, todos se mudaram para Nova York para continuar o legado dos antigos Ghostbusters. Mal sabem eles que o perigo está perto.
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Filho da puta parece que nunca pagou por alguma coisa ____________________________________________
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MAYAMILLER - - - - - ____________________________
Após eu tomar um banho e comer, explico tudo que havia acontecido e vejo o Podcast ficar impressionado por eu ter conseguido passar mais de uma semana comendo apenas uma vez ao dia. Ele pergunta como eu consegui, e eu confesso que isso me fez rir um pouco, até que Trevor faz uma pergunta:
— Mas por que justo você, Maya? Tinha tanta gente pra ele tomar o lugar, mas ele foi tomar logo o seu? – ele perguntou. E por mais que eu não soubesse o porquê, eu tinha uma pequena teoria.
— Eu acho que talvez eu fosse o alvo mais fácil. Tipo, a tia Collie sabe como é o comportamento de vocês – digo, referindo-me a Trevor e Phoebe. – O segundo mais provável seria o Podcast, mas pelo que eu entendi, ele parecia querer estudar a rotina de todos vocês. E o Podcast meio que não mora aqui, então não seria de grande utilidade.
— Mas estudar nossa rotina pra quê? – perguntou Phoebe.
— Ele está tramando algo e ele não está sozinho – digo, levantando-me. – Bom, eu vou dormir. Até porque dormir em um colchão inflável não é tão ruim. Mas dormir na minha cama é muito melhor.
Digo, indo para o meu quarto e vendo que estava tudo no lugar exato. Meu celular, porque o filho da puta...
— Filho da puta parece que nunca pagou por alguma coisa – digo brava, me jogando na cama, até que escuto batidas na porta que logo se abre sem eu ao menos falar se podia ou não entrar.
— Oi, como você tá depois de tomar banho e lavar o cabelo de "palha"? – disse com um breve sorriso que, para mim, era como a pintura mais linda no Museu do Louvre, em meio às pinturas de Leonardo da Vinci, Van Gogh, Michelangelo, Caravaggio, Monet e muitos outros.
— Muito bem, também estou mais relaxada e bem alimentada – digo sorrindo.
— Que bom – disse, vindo em minha direção e se sentando ao meu lado na cama. Deu pra notar que ela se sentia culpada por não ter percebido a mudança de mim para o Doppelgänger. – Eu sinto muito por não ter percebido que o Doppelgänger estava se passando por você. Eu até tinha notado a mudança de humor, os diferentes tons que você usava e o seu comportamento.
— Você já sabia que não era eu, só não tinha notado – digo olhando para ela. – Mas você notou muita coisa. Aliás, como você soube que não era eu? Por mais que você tenha desconfiado da pessoa errada – digo, rindo um pouco.
