The Beauty and the Beast - Lawlu

Three

Enquanto isso, do lado de fora do quarto, Sanji, Zoro, Chopper e Robin observavam em silêncio. Eles sabiam que o caminho seria difícil, mas acreditavam que Luffy poderia ser a chave para trazer a luz de volta ao castelo.

Sanji, sempre o mais otimista, sussurrou para os outros. — Precisamos fazer algo para ajudá-lo a se sentir melhor. Talvez um jantar especial?

Zoro assentiu. — Concordo. Não podemos deixar que ele perca a esperança.

Chopper, a pequena xícara, saltou de alegria. — Vamos fazer isso! Podemos mostrar a ele que este lugar não é tão ruim quanto parece.

Robin acrescentou. — E talvez, com o tempo, ele possa entender o que realmente está acontecendo aqui.

Com um plano em mente, os servos encantados se dispersaram para preparar uma noite especial para Luffy, na esperança de aliviar sua tristeza e fazer com que ele começasse a se sentir parte do castelo.

Os servos encantados, liderados por Sanji, Zoro, Chopper e Robin, prepararam um jantar especial para Luffy. O salão de jantar estava iluminado por candelabros brilhantes, e uma mesa repleta de pratos deliciosos aguardava o jovem. Sanji, com seu charme usual, organizou uma performance animada, enchendo o salão com música e dança.

Sanji, o candelabro falante, liderou a cantoria com entusiasmo: — Seja nosso convidado, seja nosso convidado, nossos servos trazem o melhor!

Zoro, o relógio falante, se juntou à diversão, tentando manter o ritmo, apesar de seu comportamento geralmente sério. Chopper, a pequena xícara, dançava alegremente, e Robin, a elegante xícara de chá, deslizava graciosamente pelo salão, servindo chá para todos.

Luffy, inicialmente surpreso com a exibição, começou a relaxar e se divertir. A música e a comida deliciosa trouxeram um sorriso genuíno ao seu rosto, e ele se sentiu acolhido pela calorosa recepção dos servos encantados.

— Isso é incrível! — exclamou Luffy entre risos, aproveitando cada momento do jantar festivo.

Após o jantar, com a barriga cheia e o coração um pouco mais leve, Luffy se despediu de seus novos amigos e se dirigiu ao seu quarto. Ele se sentia satisfeito e grato pela hospitalidade inesperada.

— Boa noite, pessoal! — disse Luffy, acenando enquanto se retirava. — Obrigado por tudo!

— Boa noite, Luffy — respondeu Sanji com um sorriso. — Durma bem.

Luffy, tomado pela curiosidade e pelo desejo de explorar a Ala Oeste do castelo, onde era estritamente proibido entrar, agiu rapidamente. Ele fingiu estar interessado na biblioteca do castelo, sabendo que isso distrairia os servos encantados. Sanji, Zoro, Chopper e Robin, sempre prontos para agradar, ficaram felizes em mostrar o caminho até a grande biblioteca do castelo.

Enquanto os servos o guiavam pela imponente biblioteca, Luffy esperou pelo momento certo e, discretamente, se afastou deles. Ele se esgueirou pelos corredores silenciosos da Ala Oeste, onde a atmosfera era sombria e cheia de mistério.

Finalmente, Luffy encontrou uma porta entreaberta e espiou para dentro. Era um quarto pequeno e escuro, iluminado apenas pela luz fraca que entrava pelas janelas empoeiradas. No centro do quarto, sobre um pedestal adornado, havia uma rosa deslumbrante, coberta por um vidro espesso.

Os olhos de Luffy se arregalaram ao ver a beleza da rosa. Ele se aproximou lentamente, fascinado pela flor que parecia brilhar mesmo na penumbra. Instintivamente, ele estendeu a mão para tocar o vidro que protegia a rosa.

No entanto, antes que pudesse fazê-lo, uma voz grave e autoritária ecoou no quarto.

— O que você está fazendo aqui?

Luffy se virou rapidamente e viu a Fera, parado na entrada do quarto. Seus olhos estavam furiosos.

–– O que você fez com ela? - gritou.

–– Eu... eu só estava curioso. Não fiz nada com a rosa - Luffy falou

–– Tem ideia do que poderia ter feito? Teria sido condenado a todos nós. SAI DAQUI AGORA.

Luffy sentiu um arrepio de medo percorrer sua espinha. Ele nunca tinha visto Law tão enfurecido antes. Sem hesitar, ele se virou e saiu correndo.

Luffy sentiu o coração disparar enquanto galopava desesperadamente pelo terreno ao redor do castelo, montado no cavalo que encontrara. A noite estava escura e sombria, e os sons dos lobos uivando ecoavam pela floresta, enchendo-o de medo. Ele tentava se concentrar em escapar, mas os lobos persistentes continuavam se aproximando, aumentando a pressão.

De repente, o cavalo se agitou violentamente, assustado com os lobos em seu encalço. Luffy lutou para manter o controle, mas acabou sendo jogado ao chão com força.

Enquanto se recuperava do impacto da queda, Luffy percebeu com horror que os lobos estavam se aproximando rapidamente. Ele começou a se levantar, pronto para enfrentar os animais selvagens, quando de repente, uma sombra imponente surgiu da escuridão.

Law emergiu dos arbustos próximos, sua figura grande e intimidadora, os olhos brilhando com determinação. Ele rosnou para os lobos, emitindo um som gutural que fez os animais recuarem momentaneamente.

Luffy, sem palavras diante da súbita aparição de Law, observou com admiração misturada com alívio enquanto a Fera se colocava entre ele e os lobos. Law se mostrou uma força formidável contra os predadores, usando sua agilidade e ferocidade para afastá-los.

Ao final da luta, a fera olhou uma última vez para Luffy antes de cair desacordado no chão cheio de machucados. Luffy estava pronto para sair dali, mas relutou, decidiu então salvar a Fera, o pegou - do jeito que conseguia - e o colocou em cima do cavalo e partiu de volta ao castelo.

Os servos do castelo vendo a tal situação, o ajudaram a levar a fera para um aposento para que pudessem cuidar dele. Luffy começou a cuidar das feridas da Fera, ouvia a mesma reclamar que estava doendo.

–– Isso dói - gritou.

–– Se você ficar quieto, não vai doer tanto.

–– Isso não teria acontecido se você não tivesse fugido - falou a fera

–– Isso não teria acontecido se não tivesse gritado comigo - retrucou Luffy de volta.

–– Não deveria ter ido à ala oeste - retrucou Law mais uma vez.

–– E você precisa aprender a controlar os seus nervos - respondeu Luffy por fim.

Então a Fera logo se calou percebendo que estava errado, e deixou que Luffy terminasse de cuidar de si.