— Minatozaki, dá uma olhada nisso. Devia se inscrever. — Fala seu professor de artes. Sana pega o papel, no qual tem escrito "Exposição Nika".
— Seria incrível se uma estreante do ensino médio conseguisse o prêmio, eu sei que você é capaz.
— Certo. — Fala empolgada com a ideia
E foi assim que fazer parte da Exposição Nika virou prioridade de Sana. Com o poder da arte, abrir caminho para seu futuro. Bom, era o que ela pensava.
Enquanto pedalava ansiosamente em sua bicicleta para fazer sua inscrição, a japonesa sente sua garganta secar, começando a tossir, em busca de ar, acaba caindo de sua bicicleta em frente ao prédio da exposição.
...
— Um tumor maligno?
— Não é muito comum que tumores se formem no coração. Mas há raras ocasiões em que isso pode acontecer.
Descobriram um tumor no meu coração e disseram que só eu tinha mais um ano de vida.
— Infelizmente você não tem muito tempo. Vai depender se o tumor se espalhar, mas eu diria que você tem mais ou menos um ano. — Após a fala do médico, minha mãe começa a chorar, em meio a soluços.
Levou dias pra eu conseguir aceitar. Não, uma semana inteira. Eu não conseguia pintar, não conseguia pensar em nada a não ser na minha estimativa de vida.
[...]
Eu precisava descobrir. Por que ela tava empolgada pra morrer? Então depois da escola eu voltei no hospital. Precisava encontrar aquela garota.
Eu subi até o terraço na esperança de encontrar ela, não encontrei. Se eu conseguisse ver ela mais uma vez e peeguntar, eu acho que me sentiria um pouco melhor.
Eu andei mais um pouco e acabei desistindo, chamei o elevador e quando a porta abriu eu a encontrei. Caramba! Encontrei ela!
— Vem cá, me segue. — Falou a garota. Então eu a segui caminhando em seu encalço, ela me levou para uma sala. "Chou Tzuyu" era o que estava escrito na porta, então presumi que era seu "quarto". — Entra.
— Desculpa o incômodo. —
— Sem problema. Eu tava mesmo precisando de uma modelo.
Passo meus olhos pelo ambiente, tinha uma janela e perto dessa janela vários aparelhos. E no canto tinha uma mesa, mas o que mais me chamou atenção era que pelo quarto tinha vários materias de arte, tipo, muitos mesmo. Tintas, lápis, diversos cadernos, perto da janela tinha até uma tela branca num cavalete.
— Eu não tenho amigos, então não recebo visitas. — Fala ela apanhando seu caderno em cima da cama.
— Seu nome é Chou Tzuyu? É isso?
— "Tzu" significa primavera, que foi a estação que eu nasci, vem daí o nome.
— Que engraçado, meu nome é Sana. Minatozaki Sana. O "Sana" do meu nome é porque eu nasci no outono. —
— Tem quantos anos?
— Dezessete.
— Caramba, eu também! Que coincidência. — Ela dá um sorriso, o que automaticamente me faz sorrir também.
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Até Que As Cores Acabem - Satzu
RomanceSana só tem mais um ano de vida. Mas acaba encontrando um novo propósito ao conhecer Tzuyu, uma garota que também enfrenta uma doença terminal. ~ Essa fanfic é uma adaptação/inspiração no filme "Até Que As Cores Acabem"