Capítulo 3 • Casa

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Enquanto Satoru ainda estava absorvendo as palavras de Suguru, a porta do escritório se abriu com força. Um homem alto e corpulento entrou, os olhos injetados de raiva. Era o empresário condenado, e ele não estava disposto a aceitar a derrota.

“Gojo!” rosnou ele, apontando o dedo na direção de Satoru. “Você arruinou minha vida! Eu tinha tudo sob controle até você aparecer com suas defesas infundadas!”

Satoru se levantou, mantendo a calma. “Senhor, as evidências eram claras. Você desviou fundos da empresa e prejudicou muitas pessoas, eu ao menos tentei ajudar."

O empresário avançou, os punhos cerrados. “Eu vou te fazer pagar por isso!”

Suguru se colocou entre os dois, os olhos frios. “Isso não vai acontecer aqui. Respeite o tribunal e saia.”

O empresário, com os olhos flamejantes, avançou em direção a Satoru, ignorando a presença forte de Suguru. Os punhos cerrados, ele lançou um soco, mas Satoru se esquivou habilmente, usando sua agilidade treinada. Ambos se enfrentaram, trocando golpes e bloqueios, enquanto Suguru observava com uma expressão impassível.

O empresário era forte, mas Satoru era rápido e astuto. Ele girou, acertando um chute na lateral do joelho do empresário, fazendo-o cambalear. O homem se recuperou e investiu novamente, mas Satoru desviou, agarrando o braço do adversário e aplicando uma chave de braço. O empresário gemeu de dor, mas não desistiu.

Suguru finalmente se envolveu, movendo-se com uma graça mortal. Ele lançou uma série de golpes precisos, atingindo pontos de pressão no corpo do empresário. O homem caiu de joelhos, ofegante e derrotado.

O empresário, com os olhos ainda cheios de raiva, tentou se levantar, mas os guardas de segurança do tribunal entraram na sala. Eles o cercaram, segurando-o pelos braços e o puxando para fora. O homem resistiu, xingando e ameaçando, mas sua luta era inútil contra a força dos guardas.

Satoru e Suguru assistiram em silêncio enquanto o empresário era arrastado pelo corredor. Seus passos ecoaram, e a porta se fechou com um estrondo. O tribunal voltou ao silêncio, e os advogados ficaram sozinhos na sala, exaustos e contemplativos.

“Às vezes, a justiça é uma batalha árdua,” disse Suguru, olhando para Satoru, um sorriso de escárnio em sua face.

Os advogados saíram da sala do tribunal, a tensão ainda pairando no ar. Satoru ajustou sua gravata, enquanto Suguru alisava o paletó. O corredor estava vazio, exceto pelos guardas que ainda mantinham o empresário afastado.

"Você acha que ele vai cumprir a sentença?" perguntou Satoru, olhando para Suguru.

Suguru suspirou. "É difícil dizer. Ele é teimoso e ressentido. Mas a justiça foi feita."

Eles seguiram pelo corredor, os passos ecoando. Ao chegarem ao saguão, Satoru apertou o botão do elevador. As portas se abriram, e eles entraram.

"Você acredita que fizemos a coisa certa?" indagou Satoru, olhando para o painel de botões.

Suguru colocou a mão em seu ombro. "Sim, Gojo. Sempre fazemos."

O elevador desceu, e eles saíram para o estacionamento. O carro de Satoru estava estacionado ali, um sedã preto e elegante. Suguru abriu a porta do passageiro para Satoru, e eles entraram.

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