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Ellie tinha apenas 6 meses quando sua mãe decidiu fazer terapia para esquecer seu ex-marido e tentar se tratar dos danos psicológico que ele causou, a bebê foi um desses problemas, foi gravidez acidental e nunca foi desejada ou amada por nenhum dos lados. Até sua mãe tinha surtos e quase matou a Ellie a afogando no banho, mas sorte que ela foi salva por sua avó. Sua mãe nunca a quis e por isso ofereceu sua filha a várias pessoas na esperança que alguém a adotasse ou só a comprasse.

Com seus 2 anos de vida, sua mãe sempre a levava para as sessões de terapia com o Dr.Hannibal Lecter que era um excelente psiquiatra. A mulher constantemente reclamava da filha que era um peso morto, fardo e um grande desperdício de tempo e dinheiro, Hannibal sempre prestava atenção na pequena Ellie mas nunca viu nada demais, era só uma criança quietinha e reprimida, quase não fazia barulho e não dava trabalho, a bebê não fazia nada a não ser ficar rabiscando em um quadro mágico, um quadro pequeno que apagava oque tivesse escrito nele com um clique no botão que tinha nele, ele sabia que Ellie tinha um olhar calmo e tranquilo embora fosse perdido e sem uma direção exata, ela não gostava do contato visual direto nos olhos, não era dolorido, mas era estranho pra ela e por isso ela nunca conseguia olhar nos olhos de alguém por muito tempo.

Neste dia em específico, Hannibal deu a ela um conselho meio óbvio mas também foi uma luz no fim do túnel, era algo tão óbvio que nem Hannibal acreditava que teria que falar uma coisa tão óbvia:

Hannibal: Por que você não coloca sua filha para a adoção? - Sem acreditar ainda na imbecilidade da mulher

Xxx: Sim... eu vou fazer isso - Olha pra menina novamente com aquele olhar de desgosto.

...

Não perdeu tempo. Assim que assim que a sessão acabou, a mulher pega a Ellie e vai direto colocar ela em um orfanato.

Assim que Ellie foi jogada lá dentro, a pequena não teve reação negativa e nem positiva, ela apenas aceitou, era como se ela á soubesse que isso aconteceria em algum momento, pelo menos ainda tinha o olhar perdido e seu quadrinho mágico, ela se expressava por rabiscos ao invés de sons ou gestos, para ela, linhas cruzados era "Não", linhas retas era "Sim". Era fácil e rápido. Ninguém daquele lugar sabia como lidar com ela, ela não falava nada e era uma criança estranha.

...

No dia seguinte. Ellie é chamada para a sala da diretora, a pequena foi até lá, sem muito oque esperar Ellie entra lá com a pedagoga e já dando de cara com um homem elegante, alto e familiar, assim que ela o vê ela já estende os bracinhos querendo ir pro colo dele, a pequena reconhecia seu pai de consideração:

Pedagoga: Ela parece já o conhece senhor Lecter - Olhando e sorrindo

Hannibal: Sim, ela é filha de uma conhecida - Pega a Ellie no colo

Ellie: Hanni!! - Abraça ele forte

Hannibal: Sim querida - Da um beijinho leve na testa da pequena e vê a diretora e a pedagoga olhando surpresas - Surpresas?

Diretora: É que essa é a primeira vez que ouvimos ela falar... - Olhando a pequena e toca nas continhas dela mas Ellie abraça o Hannibal mais forte e faz um som de grunhido e a mulher tira a mão.

Hannibal: Então, os papéis? - se referindo aos papéis de adoção nos quais a diretora colcoca na mesa e são ligeiramente assinados por ambas as partes.

Pedagoga: Muito bem senhor, para confirmar melhor se a Ellie vai se sentir bem no novo lar, vamos fazer um acompanhamento e algumas visitas para vê-la

Hannibal: Que assim seja, a Ellie vai ser muito bem cuidada - ve a menor sorrir, coisa que ela nunca tinha feito antes.

...

Ellie e Hannibal chegam, a pequena estava cansada e estava deitada no colo do seu novo pai, ela dormia como um anjinho, era muito calma, Hannibal nunca tinha visto uma criança tão calma e tão quieta, justo em uma idade que as crianças normais são mais agitadas e enérgicas. Enquanto Hannibal sobe as escadas pro quarto, o homem sente um cheio de shampoo e rapidamente pegou a mensagem, seu amado Will estava o esperando. Adentrando no quarto, Hannibal já tem logo a bela visão de Will na cama com o roupão meio aberto, ele estava sonolento, como sempre o dia foi corrido e cansativo. Após colocar a Ellie em um quartinho separado, Hannibal vai se preparar para deitar.

NO DIA SEGUINTE

Ellie é acordada com o cheiro gostoso de café da manhã sendo preparado, ainda sonolenta, a menor ouve a porta se abrindo e logo depois sente um abraço caloroso de seu papai, Ellie novamente sorri:

Ellie: bo dia papi - Sorrindo feliz e meio sonolenta

Will; Bom dia minha princesa - faz carinho nela - Dormiu bem?

Ellie: Xim - barriguinha ronca

Will: Que bom, melhor você ir lá lavar o rostinho e descer, seu pai tá esperando a gente

Uns minutos depois. Ellie aparece na sala de jantar e já vê a mesa de café da manhã cheia de coisas, impressionada e muito feliz, ela logo se senta mas fica parada, Hannibal percebe, pega ela no colo e ajuda ela a escolher oque comer, depois disso Ellie comia felizinha a saladinha de frutas. Aos poucos ela começa ase soltar mais e começa a conversar mesmo que de leve. Will aparece ali pronto pro trabalho, Ellie fica olhando pra eles, eram fofos juntos e eram lindos, agora eram seus pais e só de pensar a pequena já ficava radiante.

UNS DIAS DEPOIS

Hannibal trabalhava no seu escritório em casa, Will estava na sala lendo, Abigail já tinha voltado pra casa após uma viajem com amigos, Ellie novamente rabiscava o quadro mágico, sua cabecinha estava trabalhando em algo que ela não conseguia explicar, nem mesmo para seu pai psiquiatra. Abigail se aproxima da pequena, ambas já tinham uma boa relação e eram próximas, só que agora... Abigail apenas encostou na irmãzinha e no mesmo instante a menor solta um grito, Will se assusta e já olha pra elas, Abigail rapidamente se afasta, Ellie percebe oque fez:

Ellie: Dicupa... - Perdida novamente com os olhares e não sabendo oque falar, fazer e nem oque olhar

Abigail: Você tá bem? - Preocupada

Will; Filha, vem cá - pega Ellie no colo e já percebe as lágrimas escorrendo no rostinho da pequena - calma filha, oque houve? - seca as lágrimas dela

Ellie: N-naum xei... - Realmente sem saber como falar - dói... - Aponta pra cabecinha

Will: Oh meu amor, vamos lá fazer um chá - Pega ela e vai pra cozinha

...

Will trabalhava normal escrevendo no notebook a próxima aula quando Ellie aparece do nada:

Ellie: Papa... - Olhando pro nada

Will: AH!!... - tomou susto - Princesa não assusta assim, você precisa de algo? -

Ellie: oh! - olha pra ela e ela mostra o quadrinho de desenho com uns rabiscos meio sem sentido

Will: Ué? Oque é? - Ela insiste pra que ele olhe e ele o faz, Will começa a similar os rabiscou, ele tira o óculos e embaça a visão um pouco e só ai ele consegue formar o desenho, não eram só rabiscos, era um desenho de uma cena de crime.

Ellie: viu?

Will: oque?... - Sem acreditar, em segundos o celular toca e era Jack Crawford, seu chefe nos casos de assassinatos que favam ocorrendo, incrédulo, o celular cai da mão de Will que ainda estava chocado - Como?...


07/08/2024

Hannigraham - Apenas uma simples história Onde histórias criam vida. Descubra agora