Cap 14

905 51 10
                                    

Cap 14: Está Tudo Bem?

Lovers By Luna

Doarda on

Eu e meus amigos estávamos conversando normalmente esperando o Uber, que obviamente estava demorando, aliás, é São Paulo né? Senti uma dor leve na minha barriga, e acabei abraçando a almofada na região da barriga para ver se passava.

— Oque você tem, amiga? — Lusca pergunta sentando ao meu lado.

— Ah, é que.. lembra quando o guardinha pressionou minha barriga com meus próprios pulsos? Enfim, tá doendo um pouco. — Falo passando a mão pelo couro cabeludo.

— Você tem certeza que quer ir? Não parece estar a disposição. — Ele fala preocupado.

— Não, eu vou sim. Tá tudo bem. — Falo sorrindo em jeito de conforto.

— A gente sabe que não está tudo bem, Eduarda.—
Ciclopin fala baixo e eu desvio o olhar.

Quando menos esperávamos, os ubers haviam chegado e tivemos que ir. No primeiro Uber, foi:
Doarda, Sofia, Ciclopin e Marcos.
E no segundo Uber, foi:
Pablo, Gabb, e Lusca.

Percebi pela visão periferica, que a Sofia estava olhando pra mim, só não era pro meu rosto, olhei para ela diretamente e consegui perceber antes que ela virasse a cara, que ela estava olhando para meus peitos. Aquela cena me deixou tipo? Que? Comecei a rir.

— Que foi menina? — Ciclopin pergunta, mas eu não consigo parar de rir. — Te lasca. — Ele fala por último voltando a olhar para a janela.

— Quando a gente chegar eu conto. — Falo e ele me olha com desgosto.

— Aff queria saber também. — Marcos diz e eu respondo. — Eu te conto relaxa. — Falo voltando a rir.

...

No meio daquela festa lotada de gente, Ciclopin se aproxima com Marcos ao meu lado.
— Ei! De que você tava rindo lá no coiso.. — Ciclopin fala bebado.

— Puta merda, você está muito bebado!! — Falo segurando ele para o mesmo não cair.

— Fala logo. — Ele diz revirando os olhos.

— A Sofia tava olhando pros.. — Sinto a presença e o cheiro do seu perfume forte atrás de mim.

— Eu oque, dona Hippler? — Congelo e olho para trás. Sofia estava bebericando um copo de bebida alcoólica, me olhando de rabo de olho.

— Ah, nada. — Falo e ela pega na minha mão me levando pro canto.
Ela coloca o copo em uma mesa, que estava perto dela e puxa minha cintura, começando a me beijar, o beijo era quente, cheio de desejo e prazer. As vezes eu me comunico com ela através da linguagem corporal, ou seja, quando estamos nos beijando, e eu fico sem ar, eu costumo apertar seu braço ou sua nuca. Porém, dessa vez, ela não obedeceu, e eu estava ficando com falta de ar, mas eu não sabia como parar, eu empurrava ela? Eu virava o rosto? Eu não estava beijando a Sofia, eu estava beijando a Sofia bebada. Tiro minhas mãos da sua nuca e as coloco nos seus ombros logo em seguida, viro a cara. Fico ofegante procurando um ar, que não seja com cheiro de cerveja e vodka, ela franzia a sobrancelha e ofegante também, me puxou para fora da boate.
Sentamos na calçada, e finalmente conseguimos respirar normalmente, porém, nenhuma das duas queria falar, as duas estavam quietas apenas perdidas em seus pensamentos.

Minha Versão de Você Onde histórias criam vida. Descubra agora