Em Pé de Guerra

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— Vi uma coisa atrás do seu amigo. — Minho e Jisung andavam para fora do Instituto enquanto o moreno segurava a espada de lâmina brilhante.

— Não vai matar o Jeongin, né? — Jisung disse levemente preocupado ao ver a arma na mão do outro.

— Matar demônios, proteger humanos. Você vai aprender.

Assim que saíram da igreja de aparência abandonada, desceram as pequenas escadas em direção à Jeongin que estava parado apoiado na van observando preocupado o amigo falando sozinho.

— Não entendo, porque ele não consegue te ver?

— Runa de invisibilidade. — Levantou um pouco a barra da blusa mostrando a tatuagem um pouco acima do cós da calça. — Ela me deixa invisível para mundanos, oque é uma pena porque eles perdem tudo isso. — Deu um sorriso convencido se referenciando a si mesmo.

— Jisung, oque é isso... — Ditou um pouco assustado com a atitude alheia. — Vem, eu te levo pra casa. — Retirou o casaco de seu corpo colocando nos ombros expostos do ruivo que aceitou de bom grado.

— Acho que não tenho mais uma casa... — Disse melancólico ao lembrar de sua casa destruída, até ouvir alguém gritar seu nome.

— Han Jisung. — O ruivo se virou vendo um homem de terno.

— Ai, meu Deus. — O garoto se assustou quando Minho pulou nas costas do homem e iniciaram uma pequena batalha.

— Jisung oque você está vendo? — Jeongin totalmente preocupado com a atitude estranha do amigo, que fazia sons de susto e pequenos gritos olhando para o espaço vazio.

— Minho! — Derrubou o casaco no chão dando uma pequena corridinha até o centro daquele espaço. — Ele está morto? — Apontava novamente para o nada aos olhos de Jeongin.

Sem muita demora, os olhos do Yang se arregalaram ao ver a imagem de homem trajado deitado no chão completamente desacordado.

— Han, que porra está acontecendo?

— Minho, será que dá pra você desativar essa merda pra ele não achar que eu estou ficando esquizofrênico?

A imagem do homem de cabelos escuros agora sendo vista também por Jeongin, guardou a Stela no bolso após terminar de usar e se aproximou de ambos tendo Jisung no meio dos dois.

— Vamos, precisamos entrar. — Ditou o tatuado autoritário.

— Não! Minho, vem comigo, vamos pra casa, você nem conhece esse cara! — Jeongin estendeu a mão para o ruivo.

— Não? Se não entrarmos vão vir mais deles, e acho que não querem estar aqui quando isso acontecer. Jisung... — Minho fez o mesmo movimento em direção ao ao garoto.

O Han se sentiu divido por um breve momento, era um momento em que estava um tanto confuso, mas conseguiu colocar a cabeça no lugar por um momento. Se virou para Jeongin pegando as duas mãos do rapaz.

— Ele pode nos ajudar, ele pode saber alguma coisa sobre a minha mãe, confia em mim. — Olhou nos olhos bonitos do amigo que suspirou fundo rendido, oque retirou um sorriso pequeno do ruivo. — Obrigado...

— Vamos. — O Lee se afastou subindo as escadas novamente sendo seguido pelos dois atrás de si, entrando na igreja abandonada.

— Oque é isso? Só tem destroços aqui. — O mais novo comentou com um risada olhando o moreno, este que revirou os olhos.

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