Jeon Jungkook
Jeons AdvocacyPaolo Sanchez… nome tipicamente italiano. O cara era bonito, isso sem dúvidas. O terno bem passado e de grife, as joias em ouro maciço, a franja ruiva que caía sobre seus olhos, barba por fazer, íris castanhas em um tom tão intenso que Jungkook chegou a cogitar que sua alma estava sendo sugada pelo novo sócio de seu pai. Passada as formalidades, Sanchez era alguém educado e simpático, estava sempre rindo e colaborando.
Mesmo que sua aparição no escritório soasse repentina, o Jeon se absteve de comentários. Ficou tagarelando formalmente com o Sanchez, que parecia uma gralha, falava até pelos cotovelos. Mesmo internamente aborrecido e cheio de responsabilidades, Jungkook se empenhava em não deixar a conversa morrer. Como fora instruído desde a infância; "Pessoas de alto escalão estão sempre querendo atenção. Dê a elas o que elas querem."
Por mais infame que isso possa soar.
Minutos se tornaram horas, o rosto de Jungkook doía de tanto forçar um sorriso. Em seu corpo, o traje parecia lhe sufocar, seu óculos de armação aparentava esmagar o seu cérebro, com todos os absurdos que teve que ouvir nas últimas horas em que esteve aqui. "Que tipo de palhaçada é essa que eu estou presenciando?" Pensou, mudando o peso de uma perna à outra.
Sanchez era narcisista, e seu pai ajudava o bajulando a todo instante. O italiano contava das suas partidas de golfe como se fosse grandes aventuras, seus Hobbies, e o seu sonho que era ser sócio de uma grande empresa na Coreia do Sul. Falou que estava solteiro e que tinha visto homens e mulheres interessantes pela Coreia, que iria adorar a estadia no país. Jungkook se segurou para não revirar os olhos por tamanho comentário, limitando-se apenas a desviar o olhar.
— Senhores, temo não ficar mais, tenho algumas obrigações para cumprir.
— Oh, claro, fratello! Vá, vá! È bellissimo. — Deu dois tapinhas nas costas do garoto. — Foi um prazer te conhecer, Jungkook.
O Jeon sorriu sem graça, se despediu de seu pai e voltou para sua sala, passando pelo corredor espelho e bastante exagerado na empresa de seu pai, hora ou outra, cumprimentando outros funcionários. Assim que voltou ao local, pegou uma aspirina em sua gaveta, tomou e esperou um pouco até que surgisse afeito.
Sentou-se na cadeira giratória e relaxou os ombros. Maldito seja.
O Jeon estava maluco, doidinho de pedra. Estudava o caso do assasinato de Hyuna como nunca antes, ficava dezessete horas por dia lendo e revendo os casos, como um lunático, alguém taciturno e sedento por justiça. Jungkook melhor do que ninguém sabia como funcionavam as leis em Nova York, e mesmo assim, havia uma parcela de esperança dentro dele, de que a polícia acharia o verdadeiro culpado.
A situação do suposto homicídio de Hyuna estava caminhando mal das pernas. Jasmim seria levada a julgamento amanhã, todas as provas e alegações a favor da garota estavam consigo. Jungkook duvidava muito que ela fosse inocentada, mas faria de tudo para pelo menos, reduzir sua pena.
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Sétima Sentença - Yoonkook/Kookgi
Fiksi PenggemarApós a perda de sua mãe, Min Yoongi acaba se mudando para o continente americano mais especificamente no condado de Brooklyn, onde passa a procurar e investigar o seu passado a fundo. Com perguntas sem respostas e mistérios sem solução, ele acaba en...