"Um passo à frente, três passos para trás.'

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Tudo estava indo perfeitamente bem, cada coisa estava no lugar certo, do jeito certo, mas bem, algumas pessoas dizem que a felicidade não dura muito ou Kinn já tinha ouvido falar disso antes, então, quando ele e Porsche estavam prestes a sair para um encontro, foi quando um Anon lívido os alcançou, ele estava correndo e pálido, suas roupas pareciam amassadas enquanto seus olhos tinham um brilho selvagem.

“O que foi?”. Kinn pergunta imediatamente, pois quando ele o nota, há um arrepio revelador em suas costas sussurrando sobre a razão pela qual o guarda está em tal posição, todas as vezes que ele olhou assim antes foi e é por causa de Kim.

“Kim teve um colapso, senhor!”.

Sem esperar um segundo, Kinn larga a mão de Porsche e corre em direção ao quarto que ele sabe que Kim e Chay estavam, os dois estavam no estúdio da última vez que ele ouviu, esquecendo o elevador, Kinn corre em direção às escadas sendo seguido de perto por seu namorado e o guarda, ele está esperando o pior, ossos quebrados, Kim dissociada e muito mais, mas mesmo assim ele não está pronto para ver o sangue no chão, Kim gritando no canto do quarto enquanto Porchay está sendo ajudado por Taeri com todo o cuidado que o guarda consegue em um momento como aquele.

“Kim!” Ele diz quase num grito mal se lembrando do medo que seu irmão ainda tem de gritos e barulhos altos, ele sente seu coração se partir quando Kim se faz menor, Chay choraminga quando Taeri o carrega em direção à enfermaria, ele tem muitos cortes nos braços e costas por causa da queda, há sangue escorrendo de seu corpo em direção ao chão e encharcando o traje de Taeri.

“Khun Kinn, precisamos sedá-lo, ele pode ser perigoso para nós e para ele mesmo”. Yeo, que Kinn não viu chegar, diz a ele com uma seringa na mão já preparada para a situação diante deles.

“Cuidado, não o machuque”. Ele pede, o médico assente se aproximando do mais novo, o mais calmo que pode ele injeta a substância no pescoço de Kim, é devastador ver a dor e as lágrimas no rosto e olhos de Kim o quão aterrorizado ele parece, pouco antes de ser nocauteado seu olhar se cruza com o de Kinn que pega seu rosto entre as mãos beijando sua testa.

“Hia”. Kim murmura antes de deixar a escuridão levá-lo, Kinn beija sua testa novamente já o levantando para que ele não esteja mais no chão ou observando o sangue atrás.

“Limpem isso, vamos para a enfermaria”. Ele ordena aos homens no quarto, Porsche já se foi há muito tempo com seu irmão, Kinn não pode culpá-lo por isso, ele só deseja poder entender que Kim não queria machucar Porchay, que este foi um acidente ruim e terrível, mas nada que Kim quisesse.

“Não acho que Khun Kim será o melhor na enfermaria, senhor, ele sempre teve repulsa por aquele corredor”. As palavras de Yeo são verdadeiras, Kim se sente preso ali, olhar para o rosto pacífico de seu irmão é o que Kinn precisa para tomar uma decisão.

“Vá atender Porchay, quando isso acabar você pode ir para o quarto de Kim, eu ficarei com ele até a droga passar e eu ver que ele está bem”.

Yeo acena correndo para seu outro paciente, Anon que ficou para trás com ele faz um barulho confuso, já faz um tempo que Kim não tem um colapso tão ruim, Kinn nega com a cabeça antes de começar seu caminho para o quarto de Kim, o guarda abre todas as portas, chama o elevador e fica atrás dele em um silêncio respeitoso até que eles estejam na porta do quarto de Kim.

midnight rain {Tradução} KimchayOnde histórias criam vida. Descubra agora