Capítulo 04

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Dylan com ódio me encurralou naquele canto da sala.

- O que você pensa que ta fazendo? - ele diz cerrando os dentes.

- Estava procurando um catálogo... - falei com a maior cara e voz de sonsa enquanto segurava o caderno nas mãos, eu vi seu rosto esquentar de raiva. Como eu tinha sido pega de surpresa, meu foco seria aproveitar da raiva dele pra conseguir o que queria, a informação e ainda passar de sonsa.

Com o sangue fervendo ele me agarrou pelo cabelo e me jogou contra a parede, o caderno caiu no chão e sem que eu conseguisse pensar muito ele me agarrou pelo pescoço, completamente ofegante. Decidi provocar ainda mais.

- O que é isso Dylan? Vai me enforcar agora? Achei que isso era cortesia apenas pra clientes - disse com ar de riso e sarcástica. Logo em seguida fiz força contra sua mão pra chegar mais perto e sussurrar - e se eu gostar? O que você vai fazer? - vamos Dylan, abra sua guarda.

- Grace, não me testa - os dentes rangendo entre as palavras, eu sentia o corpo dele tremer, suas mãos esquentavam e suavam enquanto ele tentava colocar mais força. Eu estava conseguindo desestabilizar ele.

Não vou mentir que provocar ele até o ódio estava sendo divertido, eu sabia que ele não iria me machucar, mas alguma coisa dentro de mim me dizia que isso estava tomando um rumo diferente do planejado. Isso ficou evidente quando ele se aproximou, apertou ainda mais o meu pescoço e disse enquanto seu hálito batia no meu rosto:

- Não queira nem imaginar o que eu faria se você estivesse realmente gostando disso, as coisas poderiam sair do controle - ele deu um meio sorriso como se imaginando o que faria.

Por um momento meu corpo estremeceu e eu gelei. O cheiro do shampoo misturado ao do perfume dele começaram a me deixar tonta, me senti ficando ofegante. Dylan era o tipo de homem bonito e cheiroso que tirava qualquer uma do eixo e não vou mentir que aquilo estava mexendo comigo. Tentei afastar as sensações, com bastante dificuldade, e me voltei à provocação.

- Então quer dizer que você está se controlando? - dei uma risada alta - Controlando o que Chefinho? Achei que você me odiasse.

- Controlando a vontade de enfiar o meu pau em você, Grace. Só porque você é irritante e eu não suporte suas provocações, não significa que eu não queira te comer inteira - disse isso chegando mais perto e apertando ainda mais o meu pescoço.

- Uhm - um gemido saiu sem minha vontade com a força que ele fazia contra minha garganta. Eu estava realmente gostando daquilo? Eu não sentia medo, nem repulsa, eu me sentia como se estivesse aquecendo, meu corpo arrepiava, respiração descompassada e analisando as sensações percebi que além de tudo eu estava ficando molhada.

Com as minhas sensações ficando fora de controle eu não conseguia pensar direito, mas vi ele sorrir quando ele me apertou outra a parede e outro gemido saiu da minha boca.

- Se eu colocar a mão em você e você estiver molhada, eu não me responsabilizo pelo que vai acontecer - enquanto dizia isso ele descia uma das mãos do meu pescoço pra parte interna da minha coxa.

Estremeci com o toque quente da mão dele e ele percebeu, minha respiração começou a ficar pesada. Eu só conseguia pensar no quão fodida, literalmente, eu estaria se isso continuasse. Eu não era nenhuma santa, nem virgem, eu já tinha transado com outros "trabalhos" antes, mas ninguém me deixou como Dylan estava deixando. Eu devia ta ficando maluca, lá no fundo eu queria que ele descobrisse o que ele estava prestes a descobrir e fizesse o que pretendia fazer, seria ate bom pros meus planos encontrar um ponto fraco como esse nele, mas não só isso, meu corpo estava pedindo por isso.

Com uma das mãos ainda no meu pescoço, ele deslizou a outra mão pela meia arrastão empurrando as coxas pra que ele tivesse passagem até a minha calcinha e quando chegou lá ele deu uma risada descobrindo o que ele já desconfiava.

- Parece que não sou só eu que estou tentando me controlar aqui - com um puxão ele rasgou a meia arrastão no meio das minhas pernas e começou a passar os dedos por cima da minha calcinha, eu comecei a ofegar - a diferença é que eu disfarço melhor - disse ainda com ar de riso. 

Ele afastou minha calcinha e enfiou dois dedos em mim, fazendo movimentos de entra e sai. Uma sensação de desejo muito grande começou a tomar conta de mim e parei de tentar segurar os gemidos que eu estava reprimindo. Percebendo minhas sensações, Dylan tirou a mão que estava no meu pescoço e agarrou meu rosto, me fazendo ficar cara a cara com ele. Surpreendentemente ele me deu um beijo, ainda com os dedos em mim, e no fim do beijo ele me encarou com olhos ameaçadores.

- Então Grace, vai me contar o que você estava fazendo aqui ou eu vou precisar apelar? - ele olhava fixamente nos meus olhos enquanto dava um sorriso malicioso. Eu não conseguia raciocinar, ele não parava de movimentar os dedos em mim e eu não conseguia responder, meu corpo tremia. Eu fechei os olhos e inclinei a cabeça pra cima em sinal de rendição - Espero que você entenda as consequências da sua decisão, pois não vai ter volta.

Com um movimento rápido ele me agarrou pelo cabelo, passou por trás de mim e me inclinou por cima da mesa apoiando meu rosto nela, com a mão livre eu escutei ele abrir a calça, ele levantou minha saia e terminou de rasgar minha meia juntamente com a minha calcinha, me deixando inteira exposta e livre pra ele. Ainda com uma das mãos no meu cabelo, a outra ele agarrou minha cintura e puxou pra ele, na hora eu pude sentir ele entrar por inteiro de uma vez só, ele arfou e sem muita cerimônia começou a se movimentar pra frente e pra trás de forma agressiva e urgente. Dylan era grande, nada muito fora do normal, e grosso. Os ossos do meu quadril batiam na beirada da mesa, mas sinceramente eu não me importava. Ele puxou meu cabelo com força pra me erguer de novo, a mão que estava na minha cintura voltou pro meu pescoço e ele continuava entrando e saindo com todo o ódio que ele conseguia reunir. Eu gemia e ofegava de forma involuntária, eu não acreditava que eu tinha deixado tudo sair do controle dessa forma. Aquilo era completamente diferente de todo tipo de sexo que eu já tinha feito, eu nunca tinha sentido tesão como naquele dia, nem tinha sido tão bom quanto com ele. Ficamos ali por um tempo e quando eu já estava quase no fim, percebi que ele também estava no seu limite, e quando chegamos lá ele me puxou pelo cabelo pra perto, deixando seu rosto rente ao meu ouvido e disse: 

-  A partir de hoje, Grace Evans, você é inteiramente minha!

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⏰ Última atualização: Aug 08 ⏰

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