Eram quase sete da manhã em Wellington e o despertador de Tori estava tocando alto, o som rompendo pelas primeiras horas da alvorada com uma urgência inconfundível.
Com um resmungo, a mulher alcançou o telefone na mesinha de cabeceira e apertou o botão de soneca, voltando a se jogar contra os travesseiros, alongando os braços sobre a cabeça em uma tentativa de afastar da mente os últimos resquícios de sono.
Por alguns minutos, ela ficou ali deitada, contemplando a luz suave do amanhecer que se infiltrava pelas cortinas, com a mente ainda um pouco turva com o sono residual. Ela soltou um bocejo longo e depois se espreguiçou novamente, sentindo o corpo um pouco dolorido devido à partida do dia anterior, com a exaustão dos últimos dias ainda evidente no ligeiro desconforto em seus membros.
Depois de mais alguns momentos de letargia semiconsciente, ela se forçou a sentar, soltando um grunhido baixo quando seus músculos protestaram contra o movimento. Ela olhou ao redor do quarto mal iluminado, deixando os olhos examinarem o ambiente desconhecido por alguns segundos antes de soltar outro bocejo e se sentar na beirada da cama.
Quando seus pés descalços tocaram o chão frio, ela fez uma observação mental de que deveria tomar um banho de gelo e talvez passar algum tempo na fisioterapia depois do treino e da reunião da equipe naquele dia. Mas não havia tempo para se preocupar com isso agora. Ela se levantou e foi até o banheiro do hotel para jogar um pouco de água fria no rosto e escovar os dentes.
Enquanto enxaguava a boca, seu telefone, que ainda estava na mesa de cabeceira no quarto ao lado, apitou com uma nova notificação. O som a tirou de seu torpor semiconsciente e, com o cenho franzido, ela voltou para o quarto e pegou o aparelho.
Seu coração disparou quando viu a notificação, sua mente ainda um pouco confusa de sono quando ela desbloqueou a tela e abriu a mensagem.
As palavras do outro lado foram suficientes para despertá-la e desencadear uma onda de antecipação atordoante, a simples mensagem fazendo algo vibrar em seu peito.
Emily Dickinson
Bom dia, raio de sol
Um leve sorriso brotou em seus lábios quando ela releu as palavras, uma súbita explosão de afeto aquecendo seu peito, apesar da hora.
Com um rápido movimento de seu dedo, ela abriu a caixa de resposta e digitou, com o coração ainda palpitando com uma ansiedade inesperada.
Tori
Bom dia, rouxinol 😁
A resposta foi rápida e instintiva. Houve um momento de hesitação, alguns segundos de silêncio, e então o telefone vibrou novamente, com uma nova mensagem piscando na tela.
Emily Dickinson
Rouxinol, huh?Tori
Muito brega?Emily Dickinson
Muito 😂
Porém, é meio adorável, então vou deixar passarTori
Só meio adorável? Tive que pensar muito nisso okEmily Dickinson
Ah teve?Tori
É claro que sim.
Passei tipo cinco minutos inteiros pensando em um apelido. Então, boom! Rouxinol. Porque você canta. E você é obviamente linda. Não podia ser mais apropriado. Mostre um pouco de apreço pfvr
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You Know How To Ball · Taylor Swift
FanfictionQuando Taylor Swift escreveu "You're On Your Own, Kid", a quinta faixa do Midnights, ela não imaginava o efeito dominó que isso geraria. Começando com a tradição que se estabeleceu no fandom de confecção e troca de pulseirinhas da amizade até o fatí...