Não acredito em amor

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- Vai jade por favor só dessa vez. Falou minha amiga implorando pra eu poder ir com ela naquele café só pra ela poder ver o garçom.

- Não, eu é que não vou lá só pra ficar de vela pra vocês dois. Falei olhando pra ela.

- Por favor amiga, quem sabe vc não pega o outro garçom. Ela disse rindo brincalhona.

- Você sabe que nem acreditar nessa baboseira de "amor" eu acredito Clara. Falei revirando os olhos.

- Tá, mas vamos lá comigo, eu prometo que te pago um café. Ela falou tentando puxar meus braços pra fora da cama quase me derrubando da cama.

- Se você me derrubar da cama eu juro que arrasto a sua cara no asfalto quente pelos cabelos. Falei me segurando o braço dela enquanto tentava me levantar.

- Por favor jade. Falou implorando.

- Tá, eu vou mais é pra vc pagar um café e um Dunnut pra mim. Falei enquanto me levantava.

- Você quer aproveitar pra me deixar pobre isso sim, mas se você vai tá bom. Falou ela se levantando e indo pegar a bolsa dela que estava jogada no chão.

Agente saiu de casa e fomos até a cafeteria, chegando lá, assim que agente entrou, o garçom abriu um sorriso e veio até a gente.

-Olá posso ajudar vocês duas? Ele disse ainda sorrindo e olhando pra Clara que também sorria.

- Eu vou querer um dunnut e um cappuccino. Falei me sentando no banquinho perto do balcão.

- E eu vou querer o garçom, quer dizer um café. Disse olhando pro garçom que não parava de sorrir, tava dando vontade de arrancar o sorriso dele pra ele parar de rir.

- Ok vou buscar o pedido de vocês. Falou saindo mas dando uma piscadinha pra minha amiga antes.

- Aí amiga ele não é lindo, ele parece um Deus grego, com aqueles olhos verdes e aqueles caichinhos negros, e aquele sorriso nem se fala. Esse homem vai ser o pai dos meus filhos. Ela falou olhando pra porta em que ele entrou pra buscar os pedido atentamente esperando ele voltar.

- Não acho ele isso tudo não, ele vive sorrindo pra lá e pra cá dá vontade de... antes que eu pudesse terminar de falar ela me cortou.

- Apertar as bochechas dele e beijar ele né. Ela falou fofa.

- Eu ia falar pegar uma faca e cortar metade do rosto dele fora, mas tá bom.

- Credo sua sangue frio, o sorriso dele é tão lindo. Falou admirada.

- Fala isso por que tá apaixonada. Falei revirando os olhos.

Não deu muito tempo e o garçom voltou com nossos pedidos. Ele me entregou o meu e quando foi entregar o da Clara sorriu feito bobo de novo, e ela também trocando olhares com ele.

- Você pode me dar seu número de telefone? A clara perguntou sorrindo pra ele.

- Claro, anota aí. Ele disse falando o número dele pra ela - Mas qual seu nome. Ele perguntou.

- É Clara, mas pode salvar como amor da sua vida. Ela falou rindo convencida.

- Ok vou salvar aqui, Clara. Ele disse corando.

Eu revirei os olhos e olhei pra porta, pra poder ver a rua. Quando do nada alguém entrou pela porta. Era um garoto alto, ele tinha tatuagens no braço e seus olhos eram verdes, seu cabelo meio bagunçado. Ele usava uma jaqueta preta de couro. E em sua mão tinha um capacete oque significava que ele andava de moto. Ele notou que eu estava olhando pra ele é nós trocamos olhares, mas eu quebrei a troca de olhares voltando a olhar pra Clara.

O cara do café Where stories live. Discover now