O Jogo do Destino

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Caminho até meu quarto e pego a carta que Ravy havia me mandado, levo para a sala onde todos estavam me esperando com curiosidade, mostro a carta para Nathan que lê atentamente.

- recebi essa manhã - aviso - fiquei sem saber o que fazer e confesso que fiquei tentada a ir.

- Ele claramente está blefando, seu pai está desaparecido e nem eu sei onde ele possa estar - Nathan diz.

- Senhor, ainda não sabemos quem é o novo chefe do Ravy, e se... - Tommy diz mas para em meio a sua fala.

Nathan pensa por um momento e sem precisar dizer uma só palavra os garotos se levantam e começam a se arrumar, olho para eles e para Nathan.

- Aylla, você vai ir nesse endereço que mandaram pra você. - Josh diz.

- Está maluco? E se eles fizerem algo?

- Vamos proteger você! -Johnny diz. - Não vamos deixar você sozinha, não se preocupe.

Tommy se aproxima de nós com seu computador, parecia preocupado, ele olha para Nathan e começa a cossar a cabeça.

- Temo que não seja tão fácil assim - ele finalmente diz. - as câmeras da floresta foram danificadas, não vou poder fazer muito, mas darei meu melhor. - ele sorri para mim.

- Acho melhor eu me arrumar então - sorrio me levantando indo para meu quarto, começo a me arrumar e depois de pronta vou até a sala. - estou pronta.

Todos olham para mim e sinto minhas bochechas corarem, ando até a porta e olho mais uma vez para eles.

- Espero que dê tudo certo! - falo sorrindo. Eles apenas me observa saindo.

Vou andando até o ponto de encontro e os meninos vão se escondendo o mais distante que podem para não serem percebidos, respiro fundo e continuo a caminhar, até ver Ravy encostado numa árvore.

- Oi gatinha, boa noite - ele diz se aproximando de mim e pegando em minha mão, tento não olhar para ele com nojo quando ele levanta seu olhar para mim.

- Vamos logo com isso! - falo séria.

- Como quiser, mas antes preciso vendar os seus olhos - ele diz sorrindo. - não se preocupe, é apenas para você não saber onde estamos localizados.

Ele pega a venda e se aproxima de mim, depois de me vendar ele beija meu pescoço e se afasta, e de repente sinto duas mãos firmes segurando meus braços. Depois de algumas horas sendo carregada por dois capangas de Ravy eles param e escuto barulho de música alta no fundo, Ravy tira a venda dos meus olhos e espero me acostumar com o local, quando consigo enxergar melhor vejo uma mansão enorme, os dois homens continuam ao meu lado e eu sigo Ravy para dentro da casa atentamente, assim que ele abre a enorme porta vejo todos com roupas de grife e de máscaras. Ravy some em meio a multidão.
Continuo a caminhar enquanto todos abrem caminho para mim, logo escuto uma voz familiar do centro da sala e congelo ao olhar o topo da escada.

- Aí está, Nossa convidada especial, bem vinda querida.

- Pa... Pai? - gaguejo, olho para ele sem conseguir conter as lágrimas.

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