💸VENDIDA PARA UM MAFIOSO 🔥

A missão secreta

Quando me puxam para um lugar escondido sinto meu coração acelerado, ainda não consigo ver o rosto da pessoa, quando meus olhos se acostumam com a escuridão vejo Ravy, estou contra a parede, "seria mais um treino?" Penso comigo mesma.

- Olha gatinha, por mais que eu esteja quieto não quer dizer que concordo com o chefe em deixar você aqui...- ele diz com os olhos fixos em mim. - ... Então que tal você parar de me provocar?

- Não estou provocando ninguém! - falo com a voz firme.

- Se continuar se metendo em meu trabalho, pessoas podem se machucar, e não queremos isso certo? - ele pergunta, mas sei tom de voz é ameaçador. - Acho melhor você não se meter nos meus assuntos.

- Do que você... - começo a falar mas ele me interrompe colocando uma faca no meu pescoço.

- Fui claro? - ele diz sorridente.

- Como água! - digo, e ele sai andando.

Ando pelo corredor à procura da biblioteca, pensando sobre o que Ravy havia acabado de me falar, abro uma porta e então vejo que é apenas um quarto; fecho e continuo a procura da biblioteca, então escuto vozes vindas de um dos cômodos.

- Eu sei... Acho que ela não irá mais se meter nisso - era a voz de Ravy, me aproximo mais um pouco para escutar melhor.

- Essa mulher pode ser um risco! Não quero ninguém no meu caminho. - A outra voz parecia familiar, mas ainda não consegui reconhecer. - Se for preciso vamos mata-la. - fico uns minutos em choque e me afasto da porta. Corro para dentro de um quarto que eu não sabia de quem era e fecho rápido a porta.

- Sabrynne? - ouço me chamarem e olho para trás assustada.

- Edie! - falo ficando um pouco aliviada, mas não deixo minha guarda baixa.

- O que aconteceu? Você parece nervosa. - ele diz confuso.

- Ah, ham... Eu estava procurando a biblioteca e não consegui achar, acabei entrando no seu quarto sem querer, me desculpa, já estou saindo.

- Por favor, fique. - ele pede e eu o olho. - Eu não tive muito tempo para agradecer você por ter salvo minha vida, se tiver algo que eu possa fazer...

- Bom, se não for incomodo, pode me levar até a biblioteca?

- Você deve gostar mesmo de ler, não é? - ele diz sorridente e fico envergonhada passando a mão no meu pescoço. - tudo bem, vamos.

- Ele vai na frente.

Ele me leva até a biblioteca e liga a luz, vejo várias e várias estantes de livros, "meu novo refúgio" penso comigo mesma andando pela biblioteca, abro a cortina e vejo uma enorme janela e a lua do lado de fora, grande e linda fico ali perdida em sua beleza e então escuto Edie vindo em minha direção.

- Você admira ela, não é? - ele pergunta olhando para o mesmo lugar que eu.

- De alguma forma, ela me acalma. - falo e logo olho para baixo com um olhar triste.

- Não consegue esconder que está triste! - ele diz me olhando. - quer conversar?

- Só não entendo... Por quê estou aqui? Quem são todas essas pessoas atrás de mim? - falo mais para mim do que para ele.

Ele me olha com compaixão, e desvia o olhar para o céu estrelado.

- Eu não tenho todas as respostas, não sei quem são, nós apenas fazemos o que nos mandam e não questionamos as ordens do chefe, mesmo todos tendo suas diferenças, confiamos uns nos outros para o bem da equipe. - ele diz num tom tranquilizador, olho para ele e o mesmo me dá um sorriso amigável.

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*O PASSADO DE EDIE...

Edie era filho de uma mulher muito rica, que esbanjava dinheiro, atraindo sempre pessoas perigosas a mãe de Edie começou a temer pela vida de seu filho, sua mãe havia contratado vários seguranças para proteger seu único filho, havia contratado também um treinador para ajudá-lo a se infiltrar em locais que ele achasse que fosse seguro, com um tempo a mãe de Edie se casou com Nathan e depois de anos começou a adoecer. Quando Edie completou 23 anos sua mãe faleceu, deixando Edie com seu padrasto, a relação dos dois eram boas, sabendo que seu padrasto era o maior mafioso da cidade Edie pediu para que ele entrasse para sua equipe, de início o Nathan foi contra pois não queria que seu enteado se machucasse, apesar de tudo o mafioso amava a mãe do rapaz. Depois de muito tempo insistindo, Nathan resolveu dar uma chance ao Edie que mostrou muita eficiência e talento.

- Sua mãe ficaria orgulhosa de você Edie! - Nathan comentou, e ele sabia o peso do seu elogio.

- Obrigado senhor! - ele agradeceu.

- Não vai poder demonstrar qualquer tipo de emoção, terá que se livrar dessas emoções para que as missões sejam um sucesso! - O chefe diz com firmeza.

- Sim senhor! - Edie concorda, mas sabia que mesmo assim não iria conseguir se desfazer de sua dor ao ver que sua mãe partiu.

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Sorrio e volto a olhar para o céu, ele bagunça meu cabelo e sorri, ficamos um tempo ali parados até que ele decide voltar para o seu quarto.

- Se precisar de alguma coisa, agora sabe onde vou estar. - ele pisca e sorrio, quando ele fecha a porta espero alguns minutos e começo a andar à procura de algo para ler.

Vejo um livro interessante com o título "Identificando um inimigo" mas caso eu o pegue daria muito na cara que estou suspeitando de alguém, ando mais um pouco e pego qualquer outro livro, apago a luz e pego uma lamparina, me sento e começo a ler mas logo adormeço