05 - Verdadeia felicidade

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A alfa mas velha se aproximou, os passos lentos e silenciosos.

Com tantos anos morando no campo ela havia aprendido a se locomover entre as folhas de forma silenciosa para não chamar a atenção de animais ou companhias indesejadas.

Olhou em volta e sorriu, as cinzas da fogueiras estavam espalhadas por todo o lado e o vendo começou a espalha-lás por aí já que todos os jovens tinham uma mancha cinza e escura manchando os rostos.

Camille pigarreiu uma.
Duas.
Três.
E então perdeu a paciente é gritou.

Todos os adormecidos levantaram em um pulo, os alfa de início acharam ser alguma ameaça e já levantaram sacando suas espadas mas amando viram que não se passava da mãe dos ômegas eles abaixaram as espadas e consertaram a postura.

- Mãe? O que está fazendo aqui? - Maellor questionou saindo de trás do alfa e ganhou um rosnado da alfa mais velha como resposta o fazendo de encolher

- O que acham que eu estou fazendo? Vocês fugiram durante a noite - A alfa esbravejou - tem noção do perigo que correram? Foram irresponsáveis e inconsequentes

Os irmãos Salvatore não disseram nada apenas abaixaram a cabeça envergonhados, os cheiros que se misturaram cheiram a vergonha o que era compreensível.

Catherina rosnou é bateu no ombro da alfa passando por ela e indo até seus filhotes os envolvendo com seu cheiro.

‐ Não vamos brigar com vocês por isso, não como deveríamos mas nós avisem da próxima vez ficamos preocupadas - a ômega mais velha sorriu e tocou nas bochechas de Aegon - cuide dos seus irmãos querido, sei que e um pedido muito grande para apenas uma criança mas eu estou contando com você e o único responsável

- Ei! Sou responsável - o mais novo dos ômegas esbravejou em uma falsa Irritação

- Maellor meu amor - Catherina foi até ele tocando em suas bochechas - você pode não ser o mais  responsável mas eu amo você assim mesmo, sempre tão encrenqueiro, pare de atormentar Aemond qualquer dia você o fará enfartar

- mas mã...

Ela negou colocando o dedo indicar sobre seus lábios e logo após indo até Helaena que sorriu para a mãe. Ela se aproximou da menina e aproximou os lábios de seu ouvido.

" Está na hora minha princesa, meu coração como mãe dói mas sei que voltarão para meu lado. Para meu ninho "

Ela se afastou e sorriu para a garota que sorriu de volta. A ômega mais velha caminhou até Aemond que a olhava, ele ainda se sentirá envergonhado pela fuga.

Catherina riu e beijou sua testa.

- Meu Aemond, meu doce e amoroso Aemond sempre tão temperamental e irritado mas com um coração enorme

- Mãe... porque isso me parece uma despedida? - Aegon murmurou olhando para as mães

- Catherina o que está fazendo? - Camille perguntou olhando para a esposa

Seu plano era assustar os jovens príncipes e lordes para depois lhes dar permissão para se aproximar dos filhos. A ômega a olhou e sorriu com os olhos cheios d'água.

- Está na hora... eles devem ir e reivincar o que lhes pertence... a felicidade

- Mama nos somos felizes...

- Não é sobre esse tipo de felicidade que eu estou minha criança

Ela então olhou para os alfas a sua frente e sorriu

- Levem eles com vocês.

Lucerys engasgou com o ar, Jacaerys sorriu, Cregan arregalou os olhos e Robb ficou completamente vermelho. A ômega riu.

- Vamos voltar vocês sairão antes do anoitecer...

Ela não deixou que nenhum deles respondessem apenas deu as costas e continuou a andar, Camille ia contestar cada palavra da esposa mas bastou um olhar para que ela se calasse e fosse atrás da ômega.

[...]

Daemon andava de lado para o outro, o dia em torre vermelha já havia começado de modo péssimo. Alicent e ele haviam começado mais uma de suas copiadas brigas.

A porta se abriu revelando Visenya que sorriu para o pai, ela trazia consigo duas coroas de flores, a imagem das coroas fizerem Daemon resmungar.

- Eu fiz pra você muña escolhi violetas como arranjo principal porque eu achei que combinava com seus olhos

E então a expressão de Deamon se suavizou, ele se curvou na direção da garota que sorriu animada e colocou a coroa sobre seus fios brancos.

- Jacaerys e Lucerys ainda não chegaram? - perguntou a criança olhando para sua munã

- Não tivemos noticias sobre seus irmãos ainda quando eles chegarem aqui eu irei assa-los em  Caraxes

Visenya riu e então a porta se abriu revelando Rhaenyra que olhava para os omegas a sua frente com sutileza.

- Meu dragão... você arrancou belos tufos de cabelos de Alicent achei que tivesse pedido para evitar conflitos com ela...

Visenya olhou para sua munã e segurou o riso.

- E minha culpa se ela novamente contestou a legitimidade de nossos filhotes - ele rosnou - Eu deveria era ter arrancado os dentes daquela vaca verde para ela nunca mais dizer nada sobre meus filhotes

Rhaenyra olhou para a filha mais nova, ela era igual ele na aparência será que pucharia sua personalidade ruim? Porque se puxasse ela estaria em um mato sem cachorro e o alfa que se casaria com sua pequena dragão também estaria enrrascado.

Ela suspirou após pensar na possibilidade e então olhou para o esposo.

- Daemon sei que se zanga quando isso acontece mas você não pode sair por aí batendo em todos que dizem isso...

Daemon rosnou é Rhaenyra engoliu em seco.

- Primeiramente Rhaenyra, Daemon? E assim que me chama agora? E segundamente: eu posso bater em quem eu quiser

- Amor, querido, meu dragão, meu doce....

Visenya revirou os olhos enquanto ouvia a alfa dizer todos os apelidos que eram direcionados ao ômega. Ela amava seus pais com todo seu coração mas quando eles começam a discutir eram horas com isso afinal Daemon nunca entregava o jogo, não importa o quão errado ele esteja, no final ele sempre vence e sai como certo já que Rhaenyra nunca consegue dizer não ao seu amado e querido ômega.

Ela se levantou e andou até a porta já sabendo que isso levaria horas então apenas saiu do quarto deixando os dois mais velhos sozinhos.

Ela riu enquanto fechava a porta e seguia pelos corredores, se assustou quando sentiu ser puxada. Ela iria gritar mas apenas rosnou baixo quando viu que era Daeron.

- Daeron! Avise antes seu idiota

Ela bateu em seu peito e ele riu resmungando.

- Foi mao Vi não pude ir noite passada minha mãe... bem você sabe ela foi minha mãe mais uma vez

Visenya analisou o rosto do menino, o ematoma roxo próximo a seu olho era visível e o corte em seu lábio que estava inchado.

- Daeron - ela segurou nas bochechas do menino que apenas sorriu para ela - Eu estou bem... você só pode você sabe ler pra mim?

Ela resmungou e andou até a prateleira e pegou um livro aleatória

" Antiga Valliria "

Ela sussurrou o nome do livro e olhou para Daeron que se sentou rapidamente na cadeira a sua frente... a única parte do dia que realmente gostava era quando Visenya lia histórias para si. O menino não sabia quando esse hábito começou mas agora já era uma rotina para ambos...

Doce Destino - House Of The Dragon Onde histórias criam vida. Descubra agora