O Experimento Imp 🔥🧪 { Helluva Boss x Leitor Masculino}

🧪•Prólogo•🔥

O céu estava vermelho, vermelho como sangue, qualquer um que olhasse pra cima já diria que pintaram os céus com o mais puro deste líquido que nos dá vida. Mas aqui não era qualquer lugar, e sim, o pior lugar na verdade, o céu avermelhado já é natural daqui, onde as almas pecadoras vão para pagar pelos crimes e maldades que cometeram em vida e nunca nem sequer pensaram em se arrepender, um lugar onde a humanidade teme estar, o inferno.

Muitas almas humanas conhecidas agora como demônios vagavam livremente pelo inferno, sem restrições, sem ninguém para mandar em suas vidas agora que estavam mortos, usando seu livre arbítrio para se encherem de pecados e propagarem o mal. Mas não viemos falar de almas acabadas do mundo dos vivos ou o que fazem, estamos aqui para conhecermos mais sobre o dia a dia dos seres que já nascem neste lugar horrível, os chamados "Nascidos no Inferno".

Eram por volta das 6:00 da manhã no Anel do Orgulho, o que para muitos na cidade do Pentagrama ainda era hora de dormir, pros trabalhares dos laboratórios Mistery Infernal já queria dizer que estava na hora do trabalho. Sirenes podiam ser ouvidas nos corredores das instalações da empresa, criadas apenas com o único propósito para acordarem um certo alguém em uma dessas salas, este pertencia a espécie mais comum e mais fraca dos Nascidos no Inferno: Os Diabretes. Seu nome era S/n.

Seus olhos (C/o) se abrem lentamente ao os ouvidos escutarem o barulho ensurdecedor das sirenes do lado de fora do quarto, mas não estava irritado, até por quê já era rotineiro e nem adiantava reclamar pois ninguém iria o ouvir, então tudo o que fez foi se acostumar e aceitar aquela barulheira toda dos corredores como seu "despertador" pessoal em plena madrugada, para te lembrar que estava na hora do trabalho. Com certa preguiça, você se senta ereto na maca hospitalar que lhe servia de cama e estica os braços pro alto para se espreguiçar, sentindo uma dor familiar ao fazer isto, o que te lembra que havia esquecido de tirar as bandagens que cobriam seus antebraços até suas mãos.

Você então abaixa os braços e remove com cuidado as bandagens, que por sorte não pregaram na ferida que estavam protegendo, ou melhor...Feridas. Ambos os seus braços estavam com várias costuras e pontos, uns até mal feitos caso olhasse direito, era uma visão agoniante de se ver em sua pele vermelha, mas você já nem ligava mais pra isso por ter que vê-las todo o santo dia, e o pior, abrir cada vez mais fendas com o passar das semanas. A mesma coisa acontecia em suas pernas, tão ferradas quanto, porém sem bandagens.

Seu olhar era inexpressivo, quase sem vida, parecendo um zumbi ou um robô, fazendo apenas o que lhe mandam fazer, e sem reclamar, muito menos comentar, apenas obedecer o que pregavam. Mas agora que estava com as bandagens removidas, você se levanta da maca e anda a passos lentos e mancos por conta de suas pernas costuradas em direção a pia do outro lado da sala, seu pijama era simples: Uma blusa branca e short preto, quase não cabia mais em você devido ao tempo que passou desde que ganhou ele.

A única câmera da sala no canto superior esquerdo do cômodo detecta seus movimentos e capta sua presença agora acordado, mandando um sinal por meio do sistema para que o barulho das sirenes finalmente parasse, o que por sinal era uma sensação deliciosa para seus ouvidos agora que o barulho infernal havia ido embora, e em seguida as luzes do cômodo se ascendem, mantendo a sala antes escura e levemente iluminada, por conta das frestas de luz da janela fechada de frente pra sua instalação, agora finalmente acesa e visível pra você.

Quando chegou a pia, você começa a lavar seu rosto diante do espelho levemente rachado acima dela, em seguida escovou seus dentes para só então entrar na banheira ao lado da pia para tomar banho. Você remove seu pijama com cuidado para não fazer força contra as costuras de seus braços e pernas, revelando suas costas cheias de cicatrizes e o mais incomum em sua parte inferior do corpo, a área onde deveria ficar sua cauda com ponta de flecha, tendo uma cicatriz circular no local onde deveria estar, sem nenhum sinal do membro.