O Duque -Jikook

Chapter Seven

" Eu não vou com você"

Alívio.

Foi isso que o duque sentiu assim que seus olhos cairam no ex-noivo quando passou pela porta... E aquele cheirinho gostoso de morango com um toque de licor alcançou suas narinas.

- Você fez um excelente espetáculo Park! - regozijou o duque, levantando-se do sofá macio, largando a xícara de café na mesa ao lado, antes de começar a caminhar em sua direção.

- Achou que sua palhaçada teve graça hum! - Parou na sua frente. - Achou mesmo que eu não ia encontrar você? Sabes quantas pessoas eu tive de pagar para descobrir que você veio se atirar aqui hum! - Levantou o queixo do ômega. Que estava com os olhos brilhando de lágrimas.

Se o duque pensou que às lágrimas do ômega eram de tristeza! O mesmo tivera se enganado, pois às lágrimas que brilhavam nos olhos do ômega eram de raiva e ódio que estava sentindo.

- Chega desse espetáculo e vamos pra casa Park! - Ordenou se virando, antes de começar a caminhar.

- Não! Eu não vou com você - cerrou os punhos e parou de caminhar assim que ouviu a voz aveludada do ômega o contrariando.

- O quê você disse Park? - O encarou por cima do ombro.

- Eu.. Eu não vou com você! - Repetiu as mesmas palavras.

Dando três passos pra trás assim que notou que o duque se aproximava de si.

- Park! - Alertou ao mesmo tempo que tentou segurar o pulso do ômega, sendo impedido pelo Conde, que segurou primeiro seu pulso.

- Duque Jeon, se me permite interromper, deixa que eu lhe diga que o Sr Park não está interessado na sua proposta de voltar para casa! - Murmurou mirando intensamente orbes escura do mesmo, que puxou seu pulso bruscamente.

- Deixe-me lembrar-lhe de que estou falando com o meu ômega e...

- senhor é lamentável ouvir você esmiuçar que este belo ômega é seu sendo que você rompeu com o noivado que tinhas com ele! - Jungkook contraiu a mandíbula, antes de olhar para o ômega que estava encolhido escondido atrás do Conde.

Quando o duque recompôs a sua postura e tentou falar, o irmão do Conde Kim, o ômega Kim Seokjin passa pela porta, e lentamente foi chegando perto deles com um semblante difícil de ler.

- Taehyung não acha que temos muitos problemas e que não precisamos de mais um com a família Jeon! - Parou na frente deles.

E Jimin segurou firme o braço do Conde que o encarou.

- Eu... Eu não quero ir com ele por favor! - Implorou para o Conde.

Vendo que seu irmão não iria deixar que o duque leva-se o ômega, Jin caminha até Taehyung que estava junto ao Jimin, parando bem na frente do ômega que prendeu a respiração assim que os feromônios do mesmo o atingiu.

- Acho que você não quer que diga nada ao duque sobre esse cheiro de licor não é Jimin!? - Tão baixo saiu o timbre da sua voz que quem fora o único capaz de ouvir foi o próprio ômega, que sentiu seu coração errando uma batida, fazendo-o encarar com os olhos totalmente assustado o duque que estava por trás de Jin com um semblante inexplicável.

- Então não cause mais nenhum problema e vai com o duque entendeu meu bem? - inclinou a cabeça em sua direção. - Eu posso não ser Alfa mas eu sei reconhecer o semblante de um ômega grávido. - Afastou-se dele e virou para encarar o duque.

- Desculpe a confusão causada por meu irmão sr Jeon, o sr Park já irá se arrumar para voltar consigo. - fez reverência e confuso o Conde encara o ômega que está com o olhar preso no duque.

- Você quer ir com ele Park? - Perguntou ainda o encarando vendo o ômega engolir em seco antes de acenar com a cabeça concordando apesar do seu corpo descordar consigo.

- Certo! - Insatisfeito com a resposta o Conde se afastou de si e foi saindo da sala lhe deixando pra trás junto com o duque e o seu irmão Kim Seokjin.

Deixando um ômega assustado frente ao seu predador.

- Me encontre no carro daqui a cinco minutos Park! - Falou o duque saindo da sala.

Naquele instante Jimin quis chorar e gritar bem alto para o duque ir se foder pra bem longe dele, e nunca mais voltar.

- Não envolve meu irmão nas suas merdas entendeu? Ou eu arruino você e apressa-se para sumir daqui! - Saiu também deixando o ômega só.

Mas eu não quero voltar pra lá!…...

                                ...

Já faziam mais de trinta minutos desde que saíram da mansão Kim, e estavam na estrada.

Jimin esperava que pelo menos o conde o despedi-se antes de ele partir da sua mansão mas, não foi isso que aconteceu desde que o Conde o tivera deixado na sala o mesmo não haia voltado mais.

- O que tanto pensa? - O duque perguntou encarando o ômega que estava com um olhar distante.

Mas Jimin não respondeu, nem mesmo fez questão de olhar para ele.

- Não vai me responder Park!? - Perguntou novamente o duque e Jimin voltou a ignorá-lo outra vez sem o encarar de novo.

- Park! - Segurou o pulso dele e o ômega o encarou com os olhos transbordando de lágrimas.

- Eu quero voltar para Busan na minha família onde você me tirou, eu não quero ir na sua casa onde vive aquela vadia, eu não quero ir com você seu ogro! - Gritou cheio de raiva enquanto batia com a outra mão no peito do Alfa, que ficou sério assim que ouviu o ômega dizendo eu quero voltar para Busan.

- Você não vai voltar a merda nenhuma tá me entendendo, você não vai voltar para Busan nunca, teu dever é ficar comigo até eu me cansar de ter você! - O duque gritou de volta para o ômega que o empurrou mesmo que um dos seus braços estava preso nas mãos do Alfa.

- Seu mentiroso, seu mentiroso! Seu mentiroso! - Gritava o ômega tentando puxar seu pulso das mãos do Alfa.

Que irritado demais com o escândalo do ômega deferi um tapa no rosto do mesmo que automaticamente seu corpo ficou em alerta e levou sua mão livre para sua barriga.

Como um instinto de proteção.

Vendo o quão o ômega ficou assustado, o duque arrependeu-se logo e puxou o ômega até si, e o abraçou mesmo que o ômega estava relutante.

E liberou seu feromônios relaxantes de café com leite para acalmar o ômega que estava todo trémulo entre os seus braços.

- Me desculpe jagiya! - Beijou o topo da cabeça do ômega que chorava. - Não queria machucar Você hum! - enterrou seu nariz nos fios platinados do ômega que estava com os olhos cansados mas abertos sem dizer nada apenas derramando lágrimas silenciosas com o olhar preso na janela enquanto ouvia os batimentos cardíacos acelerados do alfa que o abraçou forte.

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•Sujeito a erros ortográficos.