Theerapanyakul - Livro III

Capítulo 2- Daria a vida por mim

Oi meus amores, demorei mas apareci. Sei que demorei a atualizar, mas saibam que meu trabalho as vezes me exauri muito, fora os problemas pessoais. Porém aqui estou, espero que gostem do capítulo. Beijos e deixem nos comentários o que acham que vai acontecer depois desse capítulo e também qualquer pergunta para mim. Beijos, amo vcs.🖤

Assim que o jantar terminou, Kim anunciou sua mudança para um apartamento e que tentaria carreira como Wik. Seus irmãos agiram como ele imaginou, chorando mas ao mesmo tempo alegres pelo caçula estar seguindo seu próprio caminho.

Eles se juntaram na sala com bebidas, para conversarem e aproveitarem a última noite do Theerapanyakul mais jovem, foi uma noite divertida em que todos acabaram por dormir no quarto do pai agarrados uns aos outros como quando eram crianças.

Na manhã seguinte todos deixaram seus afazeres de lado para ajudar Kimhan a levar suas coisas para o apartamento, obviamente Big acompanhou todos os passos deles como segurança pessoal do mais novo. Quando tudo estava no lugar, a família Theerapanyakul deixou o lugar e lembrou ao guarda costas que deveria cuidar muito bem do rapaz mais jovem.

Quando Kim se viu sozinho, ele finalmente sentiu que tinha liberdade para fazer o que amava que era música, depois de um banho ele logo foi para seu estúdio compor e se perdeu no tempo até que alguém bateu na porta era Big o chamando para jantar.

Ele não precisava fazer isso, mas imaginou que o rapaz não se lembraria de comer, pois estava concentrado na sua música. Quando conversou com khun Korn, o mais velho lhe pediu para não apenas ser o segurança de seu filho, mas também um amigo que pudesse cuidar dele. O rapaz achou que seria difícil, mas no fim ao jantar com Kim, ele percebeu que se dariam bem e que seu trabalho seria fácil.

Alguns meses se passaram e eles tinham estabelecido uma rotina, apesar de Big dormir e tomar banho no apartamento que lhe fora dado, ele fazia todas as suas refeições com Kim e também passava o dia na casa dele, às vezes lendo um livro enquanto ouvia ele tocar, o auxiliando nas tarefas de casa, o ouvindo sobre as tarefas da faculdade. 

Ele também o acompanhava em seus shows, que começaram em lugares pequenos e com um tempo longo de um para o outro, se tornando maiores e mais próximos, ele também o acompanhava na faculdade.

Isso acabou causando alguns momentos embaraçosos, alguns fãs sempre questionavam se eles eram um casal, o que levava a explicação de que ele era o segurança do Wik, o que fazia elas ficarem ainda mais animadas, criando mil e uma histórias que publicavam na internet sobre o novo idol e seu segurança serem um casal por debaixo dos panos.

No fim eles passavam a madrugada lendo e rindo das histórias, se tornando uma das muitas coisas que se tornaram algo deles, algo que faziam juntos e que os tornavam próximos. Entretanto nem tudo eram flores e Big foi avisado que deveria tomar cuidado nos próximos dias, pois havia uma ameaça iminente sobre a família Theerapanyakul.

A ordem na verdade era não deixar Kimhan sair por algum tempo, porém o mais velho sabia que ele não perderia sua reunião de fãs que aconteceria no final da tarde daquele dia, por isso ele foi até o estúdio e observou o mais novo tocar por algum tempo.

– Vai fazer um buraco nas minhas costas, phi. Aconteceu alguma coisa?

– Sim. Recebi notícias da sede, seu pai pediu para que não saísse por uns dias já que a família foi ameaçada. Aparentemente eles sabem que você é o que têm menos proteção, então seria arriscado sair. Não precisa me olhar com essa cara, sei que não vai se importar de cancelar alguns de seus shows, mas a reunião de fãs você não vai querer.

– Em pouco meses me conhece melhor que minha família, phi. Então o que sugere? Somos um bom time, melhorei muito depois que passamos a treinar juntos.

– Entrar e sair sem chamar atenção, sei que sempre tem algumas pessoas que esperam do lado de fora e você gosta de dar atenção a elas. Mas dessa vez não será possível. Então vamos entrar e sair rápido, sem paradas. Você terá o tempo com seus fãs e depois voltamos para cá. Podemos adiar alguns de seus shows para quando o perigo passar.

– Seguirei suas ordens senhor. 

Kim disse rindo, ele havia escolhido Big pois havia algo nele que o atraía e após alguns meses ao lado do mais velho ele entendeu que era porque ele parecia completar tudo que faltava nele e  se encaixar na vida dele perfeitamente, além de tudo era um bom agente, bom amigo e bom cozinheiro.

Cada pequena coisa que eles faziam juntos, haviam se tornado a rotina dos dois, algo que era somente deles e que Kimhan não compartilhava com ninguém, nem mesmo com sua família, era algo que era dele e que não desejava que os outros tocassem.

Tudo correu bem, a reunião de fãs foi tranquila e Kim se desculpou por não poder atender aos fãs que não puderam entrar, mas compensaria na próxima vez. Após saírem da reunião, Kim insistiu que eles fossem comer em uma barraca perto da faculdade e depois ir para casa, Big não resistia ao olhar pidão do mais novo, mesmo que fosse arriscado, então eles foram até lá.

O que nenhum dos dois imaginavam é que seriam alvos de uma emboscada, assim que saíram do carro e seguiram rumo a barraca o primeiro tiro passou raspando por Big, que logo sacou sua arma derrubando dois oponentes, Kim também sacou a sua.

Logo os tiros começaram de todos os lados, Kim e Big eram muito bons juntos, abatendo vários deles, no fim apesar da bagunça de corpos, os dois estavam vivos, cansados, mas vivos.

– Eu não disse que éramos bons juntos?

Kim disse com um sorriso, mas antes que pudesse obter uma resposta ouviu um disparo e Big estava na sua frente, houve outro disparo e ele pode ver sangue nas mãos de seu guarda costas, ele olhou para ver quem havia atirado e assim que o outro atirou bem no meio de sua testa.

Ele amparou Big, que segurava a barriga onde havia sido atingido por dois tiros, suas mãos e roupas manchadas de sangue, deixaram o rapaz em pânico. 

– Fique comigo, phi, vou te levar ao doutor, não desmaie, olhe para mim, phi. Você não pode me deixar, phi, por favor.

Kim começou a dirigir indo ao médico da família e ligando para o pai no caminho, pois ele precisava limpar o local do confronto e se livrar de qualquer vestígio do que havia acontecido ali. Ele estava desesperado quando entrou na clínica, seus olhos estavam cheios de lágrimas e ele só não entrou na sala de cirurgia com Big, pois o impediram.

Para Kim o tempo havia parado no momento que Big entrou para ser atendido e cuidado, ele estavam chorando desde então, esperando por notícias, seu coração estava fundo no peito e ele sentia que se o outro não saísse vivo dali, jamais sorriria de novo.