Prólogo

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A luz da lua brilhou em um tom vermelho escarlate, deixando aquela noite ainda mais sombria.

Violet sabia o que estava por vir e havia se preparado. Ela fortaleceu as proteções da mansão, que estava silenciosa, até que o som do sino do relógio ecoou pelo salão, fazendo Violet sentir frio na espinha.

- Você deveria ter ido embora - falou o espírito da fada em tom angelical. Violet sabia que a fada estava certa, entretanto, ela não conseguiria fugir sem ter certeza de que sua família estava bem. - Eu deixei um barco na beira do rio depois da floresta, caso mude de ideia - sussurrou a fada antes de desaparecer.

Lentamente, espectros foram surgindo no jardim, porém eles não estavam sozinhos dessa vez, e esse era o motivo de Violet não ter fugido. Ela o tinha visto na sua primeira lua de sangue: com seus dentes afiados como lâminas e pelos negros como a noite, um Barghest surgiu. Violet apertou o cabo de sua espada, torcendo para não ter que usá-la, pois seria quase impossível enfrentar aquela criatura. No entanto, a sorte não estava ao seu lado. A criatura Se forçou para dentro da barreira que mateu-se firme violência podia ouvir os grunhidos que a fera fazia ou tentar perfurar a barreira de repente a criatura parou violet sussurrou aliviada mais então vários espectros se reuniram em um só ponto e começam a colidindo na barreira eram muitos paresia que nunca ia acabar até que onde eles batiam começou a brilhar e abriu um buraco e foi nesse momento que o Barghest avançou e passou para dentro antes de se fechar, o Barghest correu sobre o gramado do Jardim e Violet, rapidamente sacou sua espada se preparado para o que viesse.

A fera atravessou a janela, fazendo Violet recuar para não ser atingida pelos estilhaços dos vidros quebrados. Ela notou que a criatura era muito maior que ela, medindo o dobro de seu tamanho.

O Barghest avançou em direção a ela. Violet tentou usar a espada para se defender, mas não adiantou; a pele da criatura era muito dura. O Barghest conseguiu atingir Violet, lançando-a para trás, fazendo-a se chocar com a parede de madeira quase quebrando a barreira mágica de sua armadura. Ela gritou ao sentir o impacto. A criatura avançou novamente, e Violet se lançou para o lado para evitar outro próximo ataque. Ela tentou ficar de pé mas não foi rápida o suficiente,e foi lançada para cima, fazendo-a bater a cabeça ao colidir no chão. Antes que percebesse, a criatura já estava em cima dela. Violet gritou ao sentir a criatura morder seu braço atravessado a defesa armadura, que ela usou para se proteger. A garota viu seu sangue nas presas do Barghest.

Violet viu algo atingir a cabeça da criatura, que não se mexeu. Entretanto, a pessoa não parou de bater na cabeça da fera, que acabou soltando Violet. Mesmo com muita dor, ela aproveitou o momento para reunir o máximo de energia que tinha e recitou algo. A runa na palma de sua mão brilhou em um feixe de luz, e uma bola de vento surgiu, atingindo a criatura e lançando-a para cima, chegando a perfurar o teto. Quando a criatura atingiu o teto, logo caiu no chão. Violet rolou para o lado para não ser atingida. A fera caiu e não se levantou, mas com certeza não estava morta.

- filha você está bem? - perguntou a mulher preocupada. Violet não sabia o que dizer à mãe; ela não sabia por que a runa de sono não estava funcionando.

- Fale alguma coisa, por favor! - suplicou a mulher, se aproximando da filha e segurando seu braço, que latejou, fazendo a garota dar um grito. Elena sussurrou um pedido de desculpas.

- O que está acontecendo? O que é aquilo? - disse a mulher com a voz trêmula enquanto apontava para o Barghest.

- É uma invocação infernal, mas agora não temos tempo, precisamos sair daqui - resmungou Violet, se levantando.

- Certo, vou acordar seu pai - falou Elena, se levantando também. No entanto, Violet segurou seu braço.

- Não! Enquanto ele e meus irmãos estiverem dormindo, as runas que eu coloquei nos quartos os deixam seguros.

Elas não tinham muito tempo. Violet pegou a mão da mãe e saiu puxando-a pelos corredores da mansão.

- Por que estamos indo para o seu quarto? - perguntou a mulher, confusa.

Violet sussurrou:

- o veneno da criatura está fazendo efeito e tem uma poção de cura lá que talvez me ajude e também o lugar mais seguro para você.

Violet estava tonta e mal conseguia andar direito, e a dor em seu braço só aumentava. Ela quase não conseguia chegar ao seu quarto; sua visão estava escurecendo lentamente. Ela foi até sua cama.

- Mãe, eu preciso que você pegue o frasco no meu baú - disse com dificuldade - e depois coloque algo atrás da porta - murmurou. Violet não tinha certeza do que estava vendo, já que aquilo era impossível. Ela fechou os olhos, vendo uma luz branca ao redor de sua mãe.

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