54: ᴇʀɪ

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Acordei toda fudida, literalmente.
Mitsuki estava certa, Bakugou não pegou nenhum pouco leve. Ainda mais que fizemos mais três vezes no banho, como ele aguenta? Mas não tem como negar que foi bom pra caralho.

Também foi a primeira vez que chamei ele de Katsuki em voz alta. Foi tão natural, será que ele achou ruim? Na hora nem liguei se ele gostou ou não, apenas falei. Depois eu pergunto, qualquer coisa evito de falar seu nome nas outras vezes.

"Ai mas o quê que tem chamá-lo pelo nome?". Vai que ele achou estranho ou coisa do tipo, nunca se sabe.

Achei tão fofo quando tomamos banho e ele me ajudou, mesmo que ele tenha deixado marcas de tapas e chupões em minhas coxas. Pelo menos deixei meus arranhões marcados em suas costas. Fico imaginando ele trocando de roupa no vestiário dos meninos na U.A e eles perguntarem quem fez aquilo, ai que satisfatório. Aconteceria o mesmo comigo no vestiário das meninas, só muda o fato que as meninas já sabem.

Bakugou está abraçado em minha cintura. Sua expressão está tão calma, ele está dormindo serenamente. Como hoje é domingo e vamos voltar para o dormitório, pensei em deixá-lo dormir mais um pouco e me levantar.

Mas a questão é, como vou sair da cama sem acordá-lo?

Olhei para a feição calma e tranquila de Katsuki, sorrindo e acariciando seus fios de cabelo. Em resposta senti seus braços se apertarem ao redor de minha cintura e seu rosto se acomodar entre meus seios.

Merda.

Ele respirou fundo.
Fui afastando-o aos poucos, até que o mesmo resmungou irritado e se virou para o outro lado da cama. Sorri vitoriosa e me movi para a beirada da cama. Me levantei, e nos primeiros passos que dei, quase caí de cara no chão.

Porra, tô nem conseguindo andar direito.

Não sei se meus músculos estão tão doloridos assim por ter sido minha primeira vez ou porque a transa foi demorada. Talvez é por causa das duas coisas.

Até poderia usar minha individualidade de cura, mas não estou com nenhum machucado, é apenas uma dor muscular.

Com dificuldade, andei até o banheiro e tomei um banho demorado. Devo ter demorado uns 30 minutos.

Após me secar, vesti a blusa preta com estampa de caveira do Bakugou e uma calça preta também dele. Dei uma última olhada no loiro, que continuava a dormir tranquilamente, e saí do quarto, fechando a porta e descendo para o andar de baixo.

Mitsuki: Bom dia, S/n.

S/n: Bom dia, Mitsuki. Bom dia, Masaru. - sorri carinhosamente.

Masaru: Bom dia, querida.

S/n: Como estão? Chegaram tarde?

Mitsuki: Estamos bem, e não, chegamos agora de manhã.

S/n: Que horas são?

Masaru: Onze e meia. - tomou um gole de seu café.

S/n: Nossa, acordei tarde hoje. - cocei a nuca envergonhada.

Mitsuki andou até mim, passando o braço pelos meus ombros, virando-nos de costa para Masaru e falando baixo.

Mitsuki: E aí, como foi?

S/n: Vou te contar tudo.

Peguei na mão da mais velha e a puxei para o quintal. Masaru nos olhou com um sorriso divertido nos lábios, como se já soubesse sobre o que falaríamos.

Nos sentamos em cadeiras que tinham pelo quintal, onde estavam Bombinha e Esquisitinha comendo.

Mitsuki: Você quer tomar café primeiro? Eu estou animada para ouvir, mas se você quiser podemos conversar depois que você comer.

𝑰𝒕 𝒋𝒖𝒔𝒕 𝒉𝒂𝒑𝒑𝒆𝒏𝒆𝒅 // ʙᴏᴋᴜ ɴᴏ ʜᴇʀᴏ x ʟᴇɪᴛᴏʀᴀOnde histórias criam vida. Descubra agora