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Pessoal, mais um capítulo fresquinho para vocês, mas já aviso que nele tem cenas de violência contra mulheres, então leiam com responsabilidade. 

Pov Lauren:

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Pov Lauren:

Segurei o choro durante todo o trajeto dentro do táxi.

Nunca foi tão difícil lidar com minhas emoções, afinal Camila havia sido apenas grossa, mas eu estava agindo como se algo horrível tivesse acontecido. Já escutei aquelas palavras inúmeras vezes e em nenhuma delas eu me abalei.

De fato foi escolha minha transar com ela, então como que eu poderia exigir algo com isso? Porque eu pensei que poderia ser cuidada por ela? Ou... Como que fui confiar assim? Eu mal a conhecia, era ridículo ter colocado tanta expectativa em uma completa desconhecida. Paguei ao motorista sem nem me importar com o valor, minha cabeça estava cheia e eu só precisava da minha cama.

Eu torcia para que ninguém me reconhecesse naquela bendita revista, como minha chefe iria reagir se soubesse que eu estava transando em público e me negava a fazer isso na boate?

Meus pensamentos foram interrompidos quando reconheci o carro do meu pai estacionado na frente do meu prédio, tomando completamente a minha atenção. Ele havia voltado, mas que porra!

Subi as escadas depressa, minha tristeza sendo substituída pelo pânico de imaginar Normani lidando com ele sozinha. Michael estaria bêbado? Teria gritado com ela? Dinah estaria ali para ajudá-la?

Droga, droga, droga!

Meu celular tocava incessantemente, mas eu não tinha cabeça naquele momento para lidar com Camila. Na verdade, pensava seriamente em simplesmente cortar contato. Falei tantas vezes que não iria me apegar e agora estava assim, magoada por uma coisa ínfima.

Ao chegar no meu andar, tropecei em uma garrafa de vodka vazia, que rolava pela a minha sala e impregnava o ambiente com o odor da bebida. Olhei em volta, procurando por minha amiga e pelo meu pai.

- Normani?

Nada.

- Normani? - repeti, dessa vez mais alto - Amiga você está bem? O que aconteceu? Onde...

- Olha só quem resolveu dar as caras - escuto meu pai rir amargamente - Lembrou que tem casa?

- O que faz aqui? - esfreguei meu rosto - E onde está a minha amiga?

- Ela bem que precisava de um trato, hm? - cambaleou até mim - Assim como você...

- O QUE VOCÊ FEZ COM ELA? - gritei aterrorizada - Eu juro que se você ousar machucá-la eu...

- Você vai ficar quietinha - agarrou meu rosto - Acha que pode falar com o seu pai assim? Desde quando ficou tão rebelde? 

- Vá embora - lágrimas escorriam pelo meu rosto - Eu te disse que iria depositar tudo Michael, saia daqui! 

Em mais uma dança (EM PAUSA)Onde histórias criam vida. Descubra agora