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Maiara Pereira

Horas angustiantes, nenhuma notícia de marilia, nenhum médico.

Minha mãe levou Leo com ela já que o mesmo estava querendo comer e dormi, nayara foi ajudar ela com as malas e em seguida voltou para o hospital para ficar aqui comigo, a mesma está quieta e pensativa já eu estou estressada com essa demora e agoniada.

Levantei e fui até a cantina pegar um café e e peguei um para nayara também, voltei para a sala de espera, fui até Nayara e estendi a mão com o café pra ela e a mesma negou.

Mai: vai toma, você precisa - digo estendendo novamente a xícara em sua direção - vamos lá.

Nay: não tem veneno não né - ela disse e eu respirei fundo - tô brincando.

Mai: eles estão demorando né? -  pergunto sentando ao lado de nayara - faz só algumas horas e parece que já passaram anos - nayara assentiu - e só de saber que a culpa foi minha.

Nay: a culpa não foi sua, ela pediu pro uber parar, ela quis descer você não a obrigou , ninguém tem culpa de nada, e não é hora para isso, vamos apenas esperar alguma notícia e orar para que seje uma notícia boa.

Mai: você está certa - ri fraco para nayara - mas pra onde estavam indo?

Nay: acha mesmo que eu vou revelar - ri - mas era pra bem longe.

X: licença - ouvimos um médico falar e logo me levantei - sou o doutor Moraes.

Mai: como a Marília está?

Nay: ela está melhor?

Moraes: a paciente está fora de perigo, ela não corre risco de vida - eu e nayara agradecemos rapidamente - mas precisará de repouso por conta da pequena cirurgia.

Mai: cirurgia? - o médico assentiu - que cirurgia?

Moraes: eu sinto muito em dizer mas o feto não resistiu ao acidente, o melhor a se fazer era a retirada do mesmo e foi oque fizemos, sinto muito, ah e mas uma coisa ela está com a costela fraturada não conseguirá andar por alguns dias irei liberar uma cadeira de rodas aqui do hospital para facilitar a locomoção da paciente.

Mai: certo doutor Moraes, fico muito grata ao senhor obrigada mesmo - abracei o doutor.

Nay: obrigada doutor agora é rezar para que aquela branquela ranzinza volte a andar logo - rimos - podemos vê-la?

Moraes: mas é claro, venham é por aqui - o doutor andou na frente e eu e nayara seguimos logo atrás - ela está desacordada por conta dos medicamentos, caso ela acorde não a pressionem a falar - assentimos - aqui.

Paramos em frente ao quarto nayara entrou e eu me despedi do doutor e entrei também.

Ao ver marilia ali tão debilitada desabei em choro, nayara me consolava e logo estava chorando junto Comigo.

Mai: e se aquele feto fosse um filho meu - nayara segurou em rosto e me fez olhar para ela.

Nay: você não pode se remoer com isso, agora nosso foco é a Marília, falando nela onde vamos ficar?

Mai: meu apartamento é pequeno - nayara assentiu - mas tem a casa da minha mãe, ela é um amor acho impossível vocês não se sentirem bem lá, mora apenas ela e meu irmão.

Nay: certo, vou ao banheiro cuida dela.

Assenti, nayara saiu do quarto, - fui até marilia e senti ao seu lado, peguei sua mão e levei até meus lábios beijando a mesma, estava gelada, levei minha mão até o rosto de Marília e fiz um carinho,logo seus olhos se abriram e ela me encarou com tanta intensidade deu um leve sorriso de lado e disse.

Lila: achei que não iria vim me ver - eu ri e chorei ao mesmo tempo, beijei seu rosto de leve.

Mai: nunca estive longe - beijei novamente sua mão - tive tanto medo.

Lila: você ainda vai me aguentar muito viu - rimos - e o Léo onde está?

Mai: minha mãe levou ele pro meu apartamento, ele estava com fome e sono - marilia assentiu - não se preocupa minha mãe vai cuidar bem dele viu.

Lila: não duvido, meu corpo inteiro dói - reclamou tentando se mexer - Aí!

Mai: por favor não se mexa, fica quietinha, agora eu vou cuidar de você.

Lila: hum.... Não tenho outra opção? - perguntou e eu fiquei triste - tô brincando - voltei a ri - essa é a melhor opção.

Mai: por um segundo achei que ia fazer maior escândalo me botar pra fora do quarto - marilia ria enquanto eu falava.

Lila:porque achou isso?

Mai: pelos últimos acontecimentos - marilia negou - eu e nayara decidimos que vocês vão ficar na casa da minha mãe pois lá é maior que o meu apartamento, oque acha?

Lila: já vou conhecer minha sogra - disse rindo - acho ótimo.

Mai: sua sogra - disse fazendo aspas com os dedos - já conheceu você, ela já sabia de você antes mesmo de eu contar, ela foi amiga da sua mãe, ela só não viu você nascer porque não estava lá na hora - rimos.

Vi marilia levar a mão até a barriga e vi seu semblante mudar, ela olhou pra mim e vi seus olhos encherem de água, tentei segurar a mão dela mas a mesma puxou, fiquei olhando pra ela.

Mai: me desculpa - disse baixinho, me aproximei de marilia e beieji sua testa - eu não queria.... Me desculpa por favor - disse roçando meu nariz no de Marília senti a intensidade dos seu olhar em mim e senti  a mesma inclinar mas o corpo unindo nossos lábios em um selinho.

Lila: eu amo você - ela sussurrou.

Mai: é recíproco - rimos e eu dei um selinho demorado em Marília.

Ouvimos a porta ser aberta e nos afastamos rapidamente.

Mu: ver se aqui é lugar de ficar namorando - vi marilia abri um sorriso enorme.

Lila: Murilo - ela disse animada - não sabia que estava aqui.

Mu: eu não estava, cheguei agora pela manhã, soube do seu acidente e não exitei em vim - disse se aproximando - e você é a sortuda que conquistou o coração dessa loira aqui né - ri contido - sou Murilo o ex marido mas não se preocupe.

Mai: maiara - estendi a mão para Murilo - vou deixar vocês conversarem - ia puxar minha mão da de marilia mas ela apertou ainda mas nossas mãos - marilia.

Lila: fique aqui também - ela disse e eu assenti - Murilo além de meu ex ele é meu melhor amigo, espero que não se importe.

Mu: onde está Léo?

Mai: com a minha mãe em meu apartamento, não se preocupe que ele está em boas mãos. - disse e vi o mesmo assenti.

Mu: sei disso marilia não deixaria nosso filho com qualquer um - senti que ele disse o "nosso filho" com desdém.

Mai: vou ao banheiro - sai do quarto rapidamente e sem olhar pra trás, vi que Murilo estava vindo atrás de mim.

Mu: maiara - me virei pra ele e vi nayara entrar no quarto de Marília - relaxa, eu e marilia somos amigos, temos um filho juntos.

Mai: você jura.

Mu: não quero que entre nós haja rivalidade, eu fui o corno você a amante nós dois fomos enganados por ela, mas eu deixei ela, pra ela vim ficar com você, ela disse que te amava e muito, não podemos agir feito crianças somos adultos vamos agir como tal, temos maturidade o suficiente para lidar com isso.

Mai: você está certo, mas eu realmente preciso ir ao banheiro, na volta terminamos a conversa - Murilo assentiu rindo.


AmandaCristinaFausti  ainda vem uma amandinha por aí não se preocupe kkkk... 😁

DUAS DE MIM?Onde histórias criam vida. Descubra agora