Capítulo 3: Licença médica

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Oi mizamores, voltei depois de 87 anos.

Bem, não tem muita coisa que eu possa falar sobre o motivo de eu ter dado uma pausa de mais de um mês da fic, mas simplesmente tive um puta bloqueio criativo e preguiça. Mas aqui estamos nós KKKKKKKKKK

Eu até que gostei desse capítulo, ele é meio "pensamentos profundos em um dia de praia", não muito sugestivo pufff

Mas é isso, espero que gostem desse episódio e me sigam no instagram, lá tem alguns post da fic que vocês podem gostar e de vez em quando eu dou atualizações sobre o andamento de A.P  😘🤞

P  😘🤞

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Os músculos da minha barriga doíam na medida em que ria com mais vontade, foi a gargalhada mais sincera que já dei nos últimos dias. A vontade incontrolável de rir me consumia como se estivesse sido possuída pelo espírito das gargalhadas, me debulhando em lágrimas com a respiração encurtada pelo ato de rir concomitante à dor muscular de estar rindo.

Limpei uma lágrima em meu rosto, com a mão no peito, enquanto aquele homem olhava para mim com um desprazer significativo.

Podia sentir sua impaciência em seus olhos verdes que quase falavam o qual maluca eu estava parecendo, mas eu não podia conter, era engraçado.

Tentei parar de rir, mas comecei a gargalhar até de mim mesma. Sua carranca séria e sem graça continuava me encarando, esperando que eu parasse com aquilo.

— Tá vacilando, porra?

— Desculpa, — digo e tento fechar a boca, numa tentativa falha de conseguir parar de rir — É que é muito absurdo isso que você disse.

Aquilo era tão discrepante da realidade que tudo o que eu podia fazer era rir.

Não tinha como ele ter me socorrido. Tudo bem que minhas memórias sobre aquele dia eram duvidosas após todo o tiroteio cessar, mas isso não podia ser real. Como ele pôde me carregar morro abaixo? Como ninguém viu esse garoto?

Decerto ele não parecia ser fraco, seus braços eram torneados, aparentava treinar com frequência, porém nada nele condizia com sua fala, a discrepância de suas ações era nítida naquele momento, a situação era caótica demais para ele surgir com uma capa vermelha e um instinto heroico.

Como um cara que levou um sacode de um velho me salvou de uma chacina sanguinária?

Não fazia sentido.

Continuo lutando contra a vontade de rir enquanto ele me olhava com uma sobrancelha arqueada, irritadiço.

— Olha, se você não acredita, já é. — ele levanta as mãos em rendição. Respiro fundo para conseguir me controlar, estava conseguindo aos poucos. — Só vim saber se você falou de mim pros polícia, agora que eu sei, vô cair fora.

Ele começa a andar rápido pela rua, seus passos iriam virar o sinal de onde entrei quando me toquei de uma coisa.

— Espera ai — apresso em acompanhá-lo tentando me aproximar, ele, por sua vez, apressava o passo como se fugisse de mim — O que você ia perguntar pra dona Lígia?

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⏰ Última atualização: Aug 12 ⏰

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