Crônicas da Oficina do Diabo.

Introdução a Alguém Sozinho.

Esse local é uma clareira de ideias, onde os limites de uma mente serão expandidos, glorificados, demonizados, talvez só contados, um dia lidos, se o leitor quiser explorar.

Letras, vozes, ritmo, tudo o que eu nunca explorei e nem nunca trabalhei, uma amálgama de coisas que estão apenas meio prontas, meio coesas, meio coerentes e até meio criadas, estão expostas em cada tronco de árvore dessa clareira.

Digo com clareza, essa pequena clareira, essa enorme coleção de crônicas, será eterna, pelo menos enquanto eu viver.
Não pretendo pôr nela um fim, vejam bem, quem o fará será Deus (e aqui você pode colocar qualquer divindade que bem entender, não muda nada para mim).

Um dia, quando eu não estiver nessa terra, talvez alguém faça um livro e o acesso gratuito à minha clareira se encerrará, mas o problema será com essas pessoas do futuro, por enquanto, aproveitem. Pode não ser genial, mas é sincero, acho que tem genialidade nisso também.

Se aceitarem continuar, serão acompanhados por seis entidades, que serão responsáveis por cada crônica, às vezes solo e às vezes em duo, trio, grupo, elas decidem: Dama Azul, Grande Mago, Naja do Vento, Escrivã, Jayden e Todos os Outros. Sim, os mesmos da capa.

Fiquem atentos ao fato de que todas essas entidades são eu, mas eu não assumo responsabilidade por nenhuma delas. Elas se apresentarão em seus tempos, em seus termos, de acordo com as próprias vontades. Se você crê que autor e autoria interagem como divindade e criação, podem assumir que sou uma divindade omissa, embora ser chamado/a ou considerado/a divindade me ofende, e eu discordo dessa sua visão.

Igualmente, eu também não assumo responsabilidade por como as minhas opiniões te ofendem ou te agradam, embora os comentários possam me fazer mudar de ideia ou me tornar mais convicta dessas ideias.

Entrego a vocês uma parte de mim, ou ela toda, a depender do dia e da hora, se você me conhece ou não.

É com essas palavras escritas em uma mente vazia que eu começo o que eu decidi que seria a minha mais sincera expressão, embora nem de longe meu objetivo final como escritora, algo que pode até explicar as partes confusas das minhas obras oficiais.

Deus é Fiel.