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Pov: S/n Brandy
Eu sou conhecida por ser a garota estranha de forks, não sou como os adolescentes normais e só por isso a escola toda me acha uma completa esquisita. Somente por não festejar como um adolescente normal, não ter nenhum interesse em conhecer garotos, usar drogas ou bebidas alcoólicas e querer quebrar algumas regras eu me tornei a estranha que todos querem estar longe.
É tão estranho assim querer estudar para aprender o mais rápido possível para eu poder sair desse inferno? Ao contrário desses imbecis que usam a escola como diversão e deixa o estudo de lado. Eu prefiro estudar para estar o mais longe possível desse lugar futuramente, enquanto esses idiotas fazem tudo de novo no ano que vem.
Diversão, essa palavra nem era para estar no meu dicionário, se eu tivesse excluído essa palavra, nesse momento eu não estaria perdida numa fodida floresta. Eu não tenho muitos amigos, na verdade eu nem tenho, eles são amigos da minha prima Jéssica e por causa dela eles se esforçam para falar comigo, sinto que até a minha prima é muito forçada só fala comigo por causa das nossas mães.
E como "diversão" a Jéssica me chamou para acampar com ela e seus amigos, eu no entanto não concordei, mas a minha mãe me expulsou do meu próprio quarto, da minha própria casa e fui obrigada a vim nessa merda de acampamento. Para quê? Para esses filhos da puta irem embora e me deixarem sozinha nessa maldita floresta.
S/n: que brincadeira de merda.- esbravejo completamente estressada, me apoia em uma árvore para eu poder descansar, já estou andando faz horas nessa mata e não encontro absolutamente nada.
S/n: ótimo era só o que me faltava, não bastava eu já está quase morrendo de frio, agora veio a chuva para melhorar tudo.- porque tudo de ruim só acontece comigo? Resmunguei voltando a caminhar, uso a lanterna do celular para clarear o meu caminho.
S/n: é mais fácil encontrar uma agulha em um palheiro, do que alguém me encontrar ou perceber que estou desaparecida.- digo sabendo que minha mãe está enfiada em seu trabalho e meu pai sumiu pelo mundo, suspiro aliviada quando chegou uma mensagem aleatória no meu celular, isso que dizer que tem sinal.
S/n: Atende, atende, atende logo! Vamos mãe nem tudo é trabalhar droga.- Reclamei com os dentes batendo por conta do frio, grito de irritação quando a ligação cai.
S/n: só não jogo você longe celular porque eu ainda preciso de sua lanterna.- encaro o celular quão tanto ódio, como se ele fosse perceber o perigo e voltasse o sinal rapidinho.
