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Pov: S/n Swan
Entro no meu quarto tropeçando nos meus próprios pés, solta uma risada baixa com a minha própria estupidez. Minha cabeça parece o próprio carrossel, nunca mais bebo tanto assim, tiro meus sapatos jogando eles em qualquer canto e procuro meu pijama, após isso um belo banho de água quente irá me ajudar.
Desde que fui arrastada pela minha irmã mais velha até a Itália nunca mais a minha vida foi a mesma, descobrir ser a companheira de um vampiro com o triplo da minha idade e forçada a ficar com ele. Porém eu fugi, voltei novamente para casa e fiz de tudo para esquecer sobre essa desgraça que me ocorreu.
Passei os primeiros meses superando isso, conseguindo voltar a minha rotina de estudante exemplar sem nenhum problema, sem vampiros, sem historinhas de companheira e sem nenhum maluco me perseguindo. Mas isso mudou quando eu me relacionei com um garoto qualquer, tive a minha primeira vez com ele e no outro dia ele desapareceu.
Passou dos meses do ocorrido, até eu ficar com um garoto na festa da Jéssica e no dia seguinte o papai chegou em casa dizendo que aconteceu um assassinato e advinha? Foi o mesmo garoto que eu fiquei na festa. Não levei isso muito a sério, até ontem, o Eric Yorkie terminou comigo de repente e não disse o motivo, mas eu pude perceber o seu estado e era de medo... Foi aí que a fixa caiu.
Não acredito que minha vida foi entrelaçada por um vovozão, nunca vou aceitar isso prefiro a morte do que amar um vampiro que foi passageiro da arca de Noé. Por desespero meu afoguei a minha desgraça em litros e litros de bebida alcoólica, só fui retirada do bar quando avistei o lindo chefe de polícia dessa maravilhosa cidade.
S/n: isso não poderia ficar pior.- digo me jogando na cama, após um belo banho a água quente ajudou a relaxar o meu corpo e agradeço muito. Me ajeito na cama e não demora nada para meu pai abrir a porta e entrar no quarto ele me encara com a mão direita apoiada na porta e a outra na cintura.
Charlie: quer conversar?.- escuto ele suspirar levemente, agradeço por meu pai não ser aqueles que gritam enquanto da bronca.
S/n: agora não papai, minha cabeça parece que vai explodir.- ele abaixa a cabeça concordando e com os passos bem leves ele caminha em minha direção.
Charlie: sabe que pode me falar qualquer coisa que tiver perturbando você, não sabe? Mas esperarei até você estiver pronto, tenha uma boa noite filha.- ele beija minha testa e depois se retira fechando a porta... Eu realmente amo meu pai, não sairia do lado dele nem se ele me pedisse.
Com esse pensamento acabo me entregando ao sono, não sei quanto tempo eu dormir ou se isso é um simples sonho, mas o frio repentino me faz remexer sobre a cama em busca de mais coberta, pelo canto do meu olho eu pude ver uma sombra parada na minha janela. Será que estou sonhando? Realmente não, o corpo que está sobre mim é tão real e quando finalmente escuto a sua voz posso abrir meus olhos em puro desespero.
Aro: Diga-me... Isso parece falso para você?.- ele enrolou uma mão em volta da minha nuca.
Não, esse era o problema, não era um maldito sonho, parecia muito real. Assim como a possibilidade de que ele pudesse me quebrar novamente.
Aro: quero deixar algumas coisas bem claros para você, meu amor...- os lábios do vampiro roçaram os meus em cada palavra dita.
Aro: toque em outro homem e ele morre... Deixa outro homem te tocar e ele morre...- Seus olhos vermelho sangue fixados nos meus me deixou com arrepios em todo o meu corpo.
Aro: diga-me que não posso tocar em você...- Seu aperto aumentou na parte de trás do meu pescoço, enquanto sua voz abaixava.
Aro: eu vou morrer, porra... Mas te levarei comigo.- E essa foi a última coisa que escutei dele, meus olhos só enxergavam a escuridão e aos poucos o mundo desabou em minha volta...
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