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Paraná estava de boa no seu quarto, brincando com a naná.

Até ele ficar entendiado e se deitar no chão e ficar olhando pro teto e deixar seus pensamentos irem longe.

Até pararem na noite que ele foi pro bar com o são Paulo.

Depois da bebida, na hora da adrenalina os dois perderam o controle e se beijaram, e que beijos.
Beijos que faziam os corpos dos dois pedirem por mais do que só um ou dois beijinhos, e a emoção estava sendo muito forte pra eles.

Por sorte o dono do bar tinha um quartinho atrás do bar que não morava ninguém lá, era pras pessoas que não conseguiam ir pra casa bêbadas.
E esse quarto só tinha uma grande cama com um colchão até confortável, a unica luz que tinha naquele quarto era a da lua que aparecia nas pequenas frestas do telhado furado.

Os dois foram pra quele quarto e lá fizeram tudo que tinham vontade de fazer um com o outro.

No final os dois já meio conscientes já sabiam que aquilo não podia rolar mais, mesmo sendo uma sensação boa pra ambos.

Paraná lembra da última cena da noite.

Foi vendo o são Paulo dormindo com o rosto virado pra ele, e ficou segurando sua mão até dormi completamente, sentindo a presença um do outro naquele quartinho quebrado e destruído.

Paraná abriu os olhos e ainda estava olhando pro teto, os pensamentos foram longe demais.
Ele levantou do chão e resolveu ver se encontrava algo legal no seu quarto.

Ele vasculhou as coisas, um monte de vezes e não achou nada de interessante.
Paraná bufou um pouco por não achar nada pra fazer até olhar pra gaveta da sua pequena mesa.

Aquela era sua gaveta de bagunça, ele tacava qualquer tipo de coisa naquela gaveta.
Ele foi pra frente dela e a abriu, tava uma grande bagunça, remexeu e remexeu sentiu até que algo puxou seu dedo, no medo pegou a primeira coisa do lado e puxou pra fora.

Tirou de lá um batom vermelho, era um batom que tinha ganhado da santa Catarina e não sabe o porque.

O Paraná acho estranho mais resolveu guardar no bolso.
Tava um tédio no seu quarto então resolveu ir perturbar o são Paulo um pouco, e saiu do quarto.

~um tempo antes disso acontecer.

São Paulo estava no seu quarto deitado de boa, até alguém bater na sua porta.

Sem delongas ele se levantou e foi até a porta abri, e a pessoa que tava ali era a que menos queria ver no dia.

-o que você quer aqui cretino- SP falou com a cara fechada.

-boa tarde pra você também boneca- rio falou se encostando na porta.

-não me chama assim- são Paulo já ficou puto- fala o que você quer e suma.

-posso entrar pelo menos- rio falou com um meio sorriso na cara.

-aff- SP bufou e abriu a porta completamente pro carioca passar- entra.

Rio entrou no quarto e o são Paulo acabou nem fechando a porta, deixando uma brecha aberta.

-vim trocar umas ideias com você boneca- rio falou com um sorriso enorme na cara.

-que tipo de ideias- SP falou levantando uma sombrancelha desconfiado.

-hihihi- rio deu uma risadinha maliciosa.

~voltando ao tempo atual.

Paraná já tinha saído do quarto pra poder ir pro quarto do paulista pra perturbar ele.

Já tava até pensando no que fazer pra poder provocar o paulista.
Talvez se ele o perturbasse sobre a noite no bar não seria uma má ideia.

Bom pelo menos agora...

Paraná não tirava esse sentimento estranho que adquiriu quando dormiu com o paulista, parece um sentimento que grudou que nem chiclete.
Ele não queria parar de sentir aquela sensação toda vez que chegava perto do são Paulo, como se ele o importasse o suficiente pra tirar noites de sono do paranaense.

A sensação de amar, não era muito nova pro paranaense, é claro que ele já amou mas sentir isso pelo são Paulo era muito diferente de poder amar alguém que nem conhece.

Paraná continuava andando até poder ver a porta do quarto do paulista, ele taça chegando mais parou no meio do caminho.

- ~aah.

Saiu um gemido de dentro do quarto, e o Paraná conhecia muito bem esse gemido.

Tinha uma brecha na porta, Paraná curioso foi pro outro lado ficando de frente pra porta e de beira de olhou, olhou pela brecha o que tava acontecendo no quarto.

Paraná olhou mais fundo do quarto e viu uma cena que praticamente partiu seu coração.

Na cama parecendo que o ar estava quente para ambos que estavam em sua completa nudes, colando seus corpos um ao outro.

São Paulo estava com o rosto quente, e a sensação que poderia gritar era perto, a dor era tanta, que arranhava ainda mais as costas do carioca.

- ~r-rio- são Paulo sentindo que iria enlouquecer.

-calma boneca, só mais um pouquinho- rio falou com um sorriso de lado.

Essa foi literalmente a cena que o Paraná não esperava ver no dia.
Tanto que ele saiu correndo da porta e saiu andando pelo corredor.

"Olha, agora finalmente ele conseguiu seu novo rumo né, é-e b-bom saber que ele tá feliz" os pensamento do Paraná iam longe, ele se apoiou na parede e apertou a blusa perto do seu peito, e sentiu suas lágrimas cairem de seus olhos "m-mais porque dói tanto coração".

Paraná continuava encostado na parede pra não cair no chão de tá perdendo suas forças.
Só que ele não percebeu que tinha mais uma pessoa no corredor.

-Paraná, porque ocê tá chorando- minas falou o olhando preocupado.

-n-não s-s-sei minas- Paraná se desencantou da parede e olhou o minas com os olhos cheios de lágrimas- e-eu s-só sei que dói demais.

Minas olhou pro amigo, e se aproximou e o deu um abraço, o paranaense devolveu o abraço e ficou chorando deixando as lágrimas cairem na camiseta do minas.
Que nem ligava pra isso.

~~continua~~

Tchau👋

De são Paulo a Paraná (samparana) Onde histórias criam vida. Descubra agora