eu te mostro os anjos' - João

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"Você me quer sério, então eu tiro a minha bermuda
Dentro de você enquanto a minha mente estuda
Suas costas fortes, o meu sangue, minha cura
Nem a morte me assusta mais

E toda essa gente que reza por nós
Mudaria num instante ao nos ver a sós
Pro meu ouvido, o som da sua voz é tão bonito"

Religião - Jão

João’s point of view

Acordo meio desnorteado e sentindo um peso sobre mim. Aos poucos vou raciocinando e abrindo meus olhos me lembrando da noite passada. Pedro dormia que nem um anjinho em cima do meu peito. Olho ao redor e vejo que renan, malu e Gio já haviam levantado e muito provável que tenham visto essa cena.

Levanto com cuidado para não acordar o Pedro e pego meu celular. 8 horas da manhã, porque caralhos eles estão acordados uma hora dessa? Vou em direção ao banheiro e faço minhas higiene. Logo após isso vou na cozinha respirando muito fundo pelos comentários que virão.

– Bom dia, dormiram bem? — digo pegando uma xícara e coloco café me sentando ali junto a eles.

– bom dia, primo! Dormirmos bem sim, você nem precisa perguntar né? — gio diz juntamente com uma risada baixa, renan e Malu acompanham.

Abaixo a cabeça envergonhado, minhas bochechas ficaram ruborizadas e eu facilmente cavaria um buraco e entraria nele.

– Conta tudo, João! Se beijaram? Se declararam? O que aconteceu essa noite? — malu diz me sacudindo.

– malu fica quieta, ele vai escutar! — falo.

– Quem vai escutar o que? — Pedro chega na cozinha com um olharzinho tímido e adorável.

— bom dia, pe! Estávamos falando de você agora pouco. — renan solta e eu fico o encarando. Boca de sacola do caralho.

– Ah, é? Falando o que? — Pedro puxa uma cadeira se sentando ao lado de malu e se servindo.

– sobre como você e o jo-... — renan começa a dizer mas finjo me engasgar com um pedaço de pão tossindo sem parar.

– Tudo bem? — Pedro olha para mim com uma feição preocupada.

Dou um sorriso sem jeito e balanço a cabeça afirmando.

Após todos acordarem e tomarem café, começaram a se despedir e ir para a suas casas. Em um pedido silencioso, pedi para que o Pedro ficasse, deveríamos conversar sobre a noite passada.

– Pedro, a gente pode conversar? — o chamo sentando no sofá.

– Claro. — ele diz simples e senta ao meu lado.

Não havia um clima estranho entre nós, mas parecia existia receio de ambos como se não soubéssemos o que poderia ser feito após o nosso beijo.

– Primeiro eu queria perguntar se está tudo bem entre a gente... Sabe, eu sempre fui meio obcecado pelo seu carisma e seu jeito gentil e carinhoso de ser. Eu gosto muito de você Pedro, e eu vou entender caso não queira nada por agora e–... — começo a dizer mas logo pedro joga seu peso contra mim me dando abraço caloroso.

– sem conversas muito profundas agora João! Eu gosto de você e claro que eu quero algo, idiota — pedro diz e agora distribui beijos sobre o meu rosto.

Sinto ele jogar mais seu peso sobre mim agora sentando em meu colo. Ele segura meu rosto com as duas mãos enquanto as minhas vão para a sua cintura. Acabo com a nossa distância beijando sua boca.

Nosso beijo é calmo, mas intenso. Sua boca tem um gosto viciante e minhas mãos pareciam ter achado um novo lugar preferido de encostar.

Com uma chuva lá fora enquanto beijo a sua boca, entre as suas pernas quentes, mostrando que seu olhar consegue ser mais bonito e atraente do que uma supernova, brilham mais que qualquer estrela no céu. Queria que ele conseguisse sentir as estrelas também, então o fiz delirar comigo dentro de si. Em cima do meu colo eu te mostro os anjos.










anonymous' mini au pejãoOnde histórias criam vida. Descubra agora