Capeta 20

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Até que enfim estou de férias \o/ agora da pra terminar sabagaça, desculpa a demora gente :\

Harry's POV

14 de setembro de 1996

Eu estava muito nervoso. Passei os últimos dois dias me revirando na cama e pensando em como seria nosso reencontro. E no fim eu só consegui me sentir mal por saber que nunca poderei chama-lo de meu.

Bato na porta de seu apartamento e sinto minhas mãos soarem. Por que eu tenho que ser tão iludido? É óbvio que ele não me convidou por gostar de mim. Provavelmente eu fui só alguém com quem ele resolveu fugir da monotonia de estar em um relacionamento sério.

Eu não posso deixar ele me afetar assim. Isso está me matando. Todo esse sentimento dentro de mim está me matando aos poucos.

Sou interrompido de meus devaneios quando ele abre a porta com um sorriso enorme no rosto me convidando para entrar. Há apenas silêncio entre nós enquanto ele me encaminha para a cozinha e pede para que eu me sente à mesa.

_Então? O que é que você andou fazendo durante todos esses meses? – ele começa a falar enquanto enche uma taça de vinho e me entrega.

_Pfff, nada de especial... o colégio enfim... além disso, a minha melhor amiga se juntou com os meus pais para organizar uma festa surpresa para mim!

_Neide, foi ela?

_Sim, a Neide... – digo sorrindo ao me lembrar de como ela estava animada durante a festa. – E no fim foi superlegal.

Coro ao perceber que Louis está olhando fixamente para mim.

_Ela deve gostar muito de você para ter organizado tudo isso. – ele diz enquanto se curva abrindo o forno.

Arqueio a sobrancelha e fico olhando para ele. O que exatamente ele quer dizer com isso? Não é como se Neide e eu tivéssemos algo.

_Hum. Obrigado por ter preparado um jantar a dois para mim. — ele sorri para mim enquanto deposita uma bandeja em cima do balcão. – Por que você não convidou o Zayn, falando nisso? Seria uma ocasião para, finalmente, a gente se conhecer. – digo com uma expressão de pouco caso olhando para minha taça.

_Ele não está sabendo. Eu prefiro me poupar de mais uma crise de ciúmes, então, é melhor evitar problemas para todo mundo. – ele diz enquanto corta seja lá o que estiver naquela maldita bandeja.

_No entanto... ele não tem motivos algum para ter ciúmes, somos apenas amigos, nada mais. – começo a me sentir irritado e me arrependo de ter vindo a esse jantar idiota.

Suas costas se enrijecem instantaneamente e ele me olha com o cenho franzido. Bebo um pouco do vinho o olhando nos olhos com uma sobrancelha arqueada.

_Hazz, qual é a sua? – ele esbraveja e bate as mãos com força no balcão.

_E você, por que sempre me esconde do seu namorado?

Ele para e me encara um pouco chateado, mas continuo lançando um olhar fulminante a ele.

_Tome, eu fiz uma Quiche Lorraine de entrada. – ele diz me servindo e obviamente tentando mudar de assunto.

_Por favor, Louis... eu preciso de respostas...

Louis abaixa a cabeça e apoia as duas mãos sobre a mesa.

_E o que é que ia mudar? – nossos olhares se cruzam por um breve momento e vejo dor em seus olhos. – Uma hora ou outra...—ele serve a si mesmo e se senta do outro lado da mesa. –... você acabaria encontrando uma garota de quem gosta e tudo vai levar você a ficar com ela, vocês seriam felizes e eu ficaria parecendo um idiota. Então francamente... para que isso?

Meu coração acelera e meu mundo para por um instante. Fito Louis atentamente procurando traços de que isso seria uma brincadeira, mas apenas encontro um semblante completamente triste olhando fixamente para o prato.

Ele realmente acha que eu o deixaria por uma garota?

_Mas... mas... ei, é por causa disso? É só para se proteger que você não me deixa entrar na sua vida?

Louis me olha com lágrimas nos olhos e percebo o quanto está sendo difícil para ele segurá-las.

_Eu... eu...

Ele finalmente desaba em lágrimas e apoia os cotovelos na mesa tampando o rosto com as mãos.

Me levanto rapidamente e vou até ele.

_Não. Não... eu não posso. – ele tenta me afastar mas entrelaço minha mão a sua.

_Essa explicação que você me deu, eu nunca mais quero ouvir.

O envolvo em um abraço e sinto suas lagrimas molhando minha camiseta enquanto seus braços se agarram fortemente em minha cintura.

Me afasto segurando gentilmente seu rosto e olhando em seus olhos, limpo algumas lágrimas que se arrastam vagarosamente por suas bochechas.

_Será que você já se esqueceu do primeiro dia em que eu vim aqui...? Eu me arrisquei demais assumindo o que eu sentia. Você já se esqueceu disso? Eu tenho a impressão de que foi um sonho, e isso é horrível. Por favor, eu preciso que você se arrisque também, eu preciso ter certeza de que não foi um sonho.

Ele se afasta e deposita um beijo em minha bochecha.

_Não... não foi um sonho.

Louis me puxa para um beijo faminto, apertando fortemente minha bunda.

No minuto seguinte estávamos no chão com Louis me pressionando nas portas do armário. Circulei sua cintura com minhas pernas fazendo com que minha bunda ficasse em cima da ereção que começava a se formar em suas calças. Louis soltou um gemido sôfrego se afastando de meus lábios e deixando seu pescoço livre para mim.

Enquanto deixava marcas em seu pescoço fazia questão de rebolar em seu colo, arrancando gemidos cada vez mais altos de Louis.

Em seguida selei nossos lábios novamente.

Louis se levantou comigo em seu colo, agarrando fortemente minha bunda para que eu não caísse.

Nem mesmo quando trombávamos em alguma coisa pelo caminho nos separamos.

E finalmente conseguimos chegar ao seu quarto.

E bom, depois disso, vamos dizer que ele me mostrou que não foi só um sonho.


Azul é a cor mais quente Larry Stylinson VersionOnde histórias criam vida. Descubra agora