Capítulo 7

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ALOOOOOOOOOOU C: 

~Le eu sendo estranha :o corram para as colinas

Gente eu espero que vocês estejam se lembrando que isso é uma adaptação, a história não é minha blz?

:O AAAAAAAAAAAH minha mãe ta aqui atrás vendo eu escrever #medo

Louis’ POV

1º de maio de 1995

Querido diário,

Eu já contei para você o desastre que foi a minha noite com a Taylor, mas ainda preciso falar sobre isso.

Eu não paro de pensar no que aconteceu, ou melhor, dizendo no que não aconteceu e não estou aguentando mais. Eu me dei conta de que não estava com vontade de ir para a casa dela, e menos ainda de transar com ela. Mas se a gente está junto é para acontecer alguma coisa, né?

Eu me sinto perdido, sozinho, no fundo de um abismo. Não sei o que fazer, e tenho a impressão de que tudo o que eu faço nesse momento é antinatural. Contra a minha natureza. Mas por que essa vida serve para os outros e não serve para mim?

Paro de ler por um segundo e acendo um cigarro. Meu curlyboy essa vida não serve para todos os outros. Solto um sorrisinho torto e me recordo do meu garoto de bochechas rosadas e covinhas. Sou acordado de meu devaneio por batidas na porta.

_O jantar será servido em alguns minutos. Você gosta de espaguete a bolonhesa, não é? – Anne perguntou.

_Gosto, muito obrigado. Eu estou indo.

Me levanto desanimado por não saber o que me espera nesse maldito jantar. Ficar no mesmo cômodo que Anne e Des não será uma boa ideia. Mas estou fazendo isso por Harry, e só por isso.

Apago o cigarro e vou para a cozinha enfrentar os meus demônios. Durante todo o tempo todos ficam calados e a tensão no ar chega a ser palpável.

_Vocês sabem que posso ir embora depois do jantar, se acharem incômodo eu dormir aqui.

_Imagine... Isso já estava combinado. Não tem nenhum problema. – Anne responde.

_Ok. – suspiro e volto minha atenção ao espaguete.

_Pelo jeito você continua a fumar, Louis. Pelo menos meu filho não seguiu você em mais uma degradação! – Des diz  enquanto me fita com ódio. Retribuo o olhar com mais intensidade ainda.

_Des, por favor, a gente acabou de enterrar o nosso filho! – Anne retruca batendo na mesa.

_Pois é exatamente por isso que não sei o que esse depravado, que levou nosso filho para o mau caminho, está fazendo aqui! – já estava começando a tremer de raiva, como ele ousa falar assim logo após enterrar seu único filho?

_Por favor, não mais nada! Harry escreveu para a gente, ele queria que o Louis dormisse aqui hoje! EU PROMETI! – então ele pediu isso por escrito? – Um pouco de salada de cenoura, Louis?

_Não, obrigado! Eu vou voltar para a minha leitura. – me levanto bruscamente e ao quarto sem olhar para trás, mas ainda podendo ouvir a discussão no andar de baixo.

Francamente Harry, seu pai tem um jeito esquisito de botar a tristeza para fora. Só falta ele me amarrar em uma fogueira e atirar fogo. Velho idiota.

Tudo no seu antigo quarto me lembra a você quando nos conhecemos, quando ainda não sabíamos a profundidade do sentimento que sentíamos um pelo outro.

Veja só, você não escreveu nada entre maio e novembro de 1995.

16 de novembro de 1995

Querido diário,

Faz meses que ando olhando para o meu umbigo, revirando a cabeça com milhares e milhares de perguntas sobre mim mesmo.

Mas hoje eu me senti vivo de novo, tanto como “pessoa” quanto como “cidadão’’”. Hoje à tarde, o Josh, o Niall e o Liam me levaram a uma passeata. Eu nunca tinha visto tanta gente reunida.

O dia de hoje me fez um bem danado.

No que diz respeito à minha vida no momento, eu terminei com a Taylor alguns dias depois de quase ter transado com ela. Cada vez que eu pensava nela, eu ficava mal e não era capaz de encará-lo de frente.

Taylor estava muito triste por minha causa. Ela tentou juntar os cacos, mas eu expliquei que era culpa dela, que ela não podia fazer nada e que devia desistir de mim. Ela ainda estava obceada, e eu fiquei com medo do que poderia fazer para me atingir. No fim, ela passou no vestibular e está na faculdade, em Manchester, segundo o que me contaram.

Acabei de fazer 16 anos, minha vida não mudou muito. Minha mãe continua com medo de tudo, o meu pai se acha superengraçado e eu estou tentando fazer o meu melhor na escola e com os meus amigos.

Mas à noite... eu não consigo parar de sonhar com o garoto de olhos azuis me tocando e sempre acordo todo soado e tenho que terminar o serviço. E não quero mesmo deixar de sonhar com ele.

Deito-me sem sua cama chorando descontroladamente enquanto abraço o diário. Mas sinto uma coisa estranha no travesseiro e quando o abro encontro uma fotografia. Era ele. Meu Harry e aquele amigo dele, Liam eu acho. Eles pareciam bem felizes naquele tempo.

6 de novembro de 1995

Eu queria ficar na cama o dia inteiro, longe do frio, agarrado a esses sonhos. Eu queria ter alguém com quem dividir isso, mas, só de pensar a respeito, me dá arrepios,eu fico totalmente sem ar.

Deve haver outros garotos que sentem essas mesmas coisas?!

Azul é a cor mais quente Larry Stylinson VersionOnde histórias criam vida. Descubra agora