Cap 32

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OLIVEIRA

Um mês depois...

Sexta-feira
8:00 da manhã.

Papo reto, que porra é essa?

Tem alguns dias que tô tentando abrir os olhos e não consigo, não consigo me mexer, nem fazer porra nenhum.

Teve apenas uma só vez que consegui mexer minha mão, que foi quando Ayla veio aqui.

Escutei tudo que a mandada disse e ela disse que me ama!

Porra, a única coisa que eu queria, era ter respondido, mas só consegui apertar a mão daquela doidona.

Porra, nem sei quanto tempo tô aqui, só sei que nesse tempo refleti sobre um monte de bagulho louco aí.

Tô gostando daquela diaba mermo pow.

Porra, teve uma única vez que me apaixonei numa mina aí, mas porra, fudeu minha mente todinha.

Mas aprendi que nem todo mundo é igual e também não vou ficar fugindo desde sentimento não, é recíproco então é isso aí pow, quando eu sair desce hospital vou logo colocar no meu nome e fazer dela minha dama.

Vou logo largar essa minha vida de putaria e botar uma roda de caminhão no dedo, e se vinherem de gracinha pra cima da minha mulher, vai logo levar um tiro no meio da cara.

Minha mãe vem aqui todo dia, Nega e Alemão vem aqui algumas vezes também, semana passada veio Breno, Duda e Alana, mas faz um tempinho que minha nega não vem aqui, faz uns três dias.

Tava brisando aqui até que escuto o barulho da porta se abrindo e logo descubro quem é pelo perfume, é a minha mulher.

Ayla: Oi meu bem, desculpa ter demorado pra vim aqui, tava ocupada, mas agora vou vim aqui todo dia porque estou de férias. Poxa meu amor, acorda logo, tô com saudades porra, minha vida contigo aí tá uma verdadeira merda!

Ayla: Meu pai e minha mãe voltaram acredita? Vinheram atrás de mim ontem, me pediram desculpas por tudo e tals, achei estranho até mas ignorei isso. Alemão cada dia fica pior, ele tá se sentindo culpado por não ter ficado junto contigo, disse até que queria estar no seu lugar e só vive bebendo e usando drogas, Nega quase não sai da boca, só trabalha, trabalha e não come, e também está se drogando cada dia mais.

Ayla: Mas enfim, eu sinto sua falta, eu te amo e não sei se é recíproco, mas mesmo se não for, vou continuar gostando de você do mesmo jeitinho, queria que você acordasse logo... — fala chorando.

Porra, tirei forças do cu pra tentar abrir os olhos e não consegui.

Tentei mais uma vez e fui abrindo aos poucos por conta da luz forte que havia no quarto.

Quando abri por completo graças a Deus consegui me mexer e fiz carinho no cabelo de Ayla.

Quando ela sentiu me carinho rapidamente se levantou e me olhou surpresa.

Ayla: Vo-você tava me ouvindo? — falou me olhando.

Oliveira: Qual foi pow, vai vim me abraça não porra? — falei fraca e ela me abraçou.

Oque é o amor?Onde histórias criam vida. Descubra agora