II . . 𝗢 𝗯𝗿𝗶𝗹𝗵𝗼 𝗱𝗮 𝘃𝗲𝗿𝗱𝗮𝗱𝗲

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𝕰𝖘𝖙𝖔𝖚 𝖈𝖆𝖎𝖓𝖉𝖔 𝖆𝖌𝖔𝖗𝖆, 𝖘𝖔́ 𝖊𝖓𝖈𝖔𝖓𝖙𝖗𝖔
𝖔 𝖕𝖎𝖔𝖗 𝖕𝖆𝖗𝖆 𝖒𝖎𝖒
𝕾𝖔́ 𝖒𝖊 𝖙𝖎𝖗𝖆 𝖉𝖆𝖖𝖚𝖎 𝖊𝖚 𝖈𝖆𝖎́ 𝖓𝖔 𝖘𝖊𝖚 𝖋𝖊𝖎𝖙𝖎𝖈̧𝖔,
𝖒𝖊 𝖘𝖊𝖌𝖚𝖗𝖊
𝕸𝖆𝖘 𝖊𝖚 𝖕𝖗𝖊𝖈𝖎𝖘𝖔 𝖉𝖊 𝖛𝖔𝖈𝖊̂ 𝖆𝖌𝖔𝖗𝖆

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3517 palavras

O escritório de Nadine estava preenchido por uma luz branda, emanada por uma lâmpada antiga que projetava sombras longas sobre pilhas de papéis desordenados. Ela estava sentada com os ombros caídos, as mãos repousando sobre um documento que agora parecia irrelevante.

Chuuya entrou e, ao notar a expressão abatida dela, sentiu um aperto no peito.

— Não posso deixar de perceber o quanto você está inquieta, senhorita Nadine. Existe algo que está te incomodando? — ele perguntou, com um tom de preocupação, enquanto se aproximava da amiga.

Nadine desviou o olhar, seus dedos deslizando distraidamente pelas folhas espalhadas na mesa, como se esperasse encontrar alguma resposta oculta entre elas. A luz da lâmpada lançava um brilho pálido sobre seu rosto inquieto, acentuando a tensão em seus traços.

— Não é nada… apenas um dia difícil — ela murmurou, tentando esconder a vulnerabilidade na voz. — Vou lidar com isso, como sempre.

Chuuya franziu o cenho, seu olhar se tornando mais penetrante ao perceber a tentativa de Nadine de disfarçar seu desconforto. Ele se aproximou, apoiando-se na borda da mesa com uma expressão de preocupação que contrastava com a postura rígida de braços cruzados.

— Somos amigos há tempo suficiente para perceber quando você está mentindo — ele disse, a voz carregada de um tom firme e gentil. — Quero a verdade, Nadine, não uma fachada.

Nadine sentia uma aflição crescente que não podia revelar a Chuuya. O verdadeiro motivo de sua perturbação não estava na missão em si, mas na inesperada atração que estava sentindo por Atsushi Nakajima, o membro da Agência de Detetives Armados que ela deveria capturar.

Ela lutava para afastar da mente a imagem daqueles olhos profundos, que refletiam uma pureza e inocência que contrastavam com a realidade de sua tarefa. Era o tipo de detalhe que, por alguma razão inexplicável, se encaixava perfeitamente em seu ideal de amor, mesmo que ela nunca tivesse esperado sentir isso por alguém do outro lado da lei.

Embora Chuuya fosse um amigo de confiança, Nadine sabia que revelar essa fraqueza — essa atração por um inimigo — seria desastroso. Era um sentimento que ela precisava manter escondido, até mesmo de quem mais entendia suas dores. A ideia de admitir algo tão absurdo e complexo parecia inimaginável para ela.

𝐂𝐇𝐀𝐌𝐀𝐒 𝐍𝐎 𝐂𝐎𝐑𝐀𝐂̧𝐀̃𝐎 ❦ 𝖺𝗍𝗌𝗎𝗌𝗁𝗂 𝗇𝖺𝗄𝖺𝗃𝗂𝗆𝖺Onde histórias criam vida. Descubra agora