PRÓLOGO

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Na densa mata da Floresta das Chamas Ancestrais, onde a luz da lua filtra-se por entre as árvores antigas, um grupo de sacerdotisas do fogo se reuniu para a cerimônia milenar

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Na densa mata da Floresta das Chamas Ancestrais, onde a luz da lua filtra-se por entre as árvores antigas, um grupo de sacerdotisas do fogo se reuniu para a cerimônia milenar. O ar estava carregado com o aroma de ervas queimadas e incenso, enquanto as chamas da grande fogueira, alimentada pela chama eterna, lançavam sombras dançantes nas faces das sacerdotisas.

As doze sacerdotisas, cada uma representando a proteção de um dos doze reinos, formavam um círculo em torno da fogueira. A mais venerada entre elas, Enya, a líder do clã e a décima terceira sacerdotisa, era envolta em uma aura de mistério e reverência. Suas longas tranças prateadas e seus olhos cor ametista refletiam a luz da chama, dando-lhe uma aparência quase etérea. As lendas antigas falavam que a juventude de Enya era um presente da imortalidade, um sinal de sua conexão divina com os elementos.

Enquanto o fogo crepitava e as chamas se contorciam, Enya fixou seu olhar na dança das labaredas. No interior da fogueira, as chamas formavam o contorno de um dragão majestoso, girando em loops fluidos. O dragão parecia estar dançando uma dança ancestral, seu corpo ondulando como se fosse parte da própria chama.

À medida que o dragão se movia, a visão se transformava e uma figura feminina começou a emergir das chamas. Seus longos cabelos pareciam ser feitos das próprias chamas, ondulando e brilhando como se fossem parte do fogo. Seu ventre, visivelmente grávido, parecia aumentar e brilhar com uma luz suave, como se fosse uma gestação celestial.

O dragão continuava a dançar ao redor da mulher, e, a partir da dança vibrante e rítmica, uma criança começou a se formar, cercada por um halo de luz dourada. A cena era um espetáculo impressionante, um vislumbre de uma promessa antiga e sagrada.

Enya, com um sorriso sereno e cheio de significado, voltou-se para as outras sacerdotisas. — A profecia foi revelada esta noite — disse ela, sua voz carregada com um tom de reverência e entusiasmo. — Os Senhores das Chamas Eternas nos concederam esta dádiva. A promessa está entre nós.

As sacerdotisas, profundamente tocadas pela visão e pela palavra de Enya, ergueram suas mãos para a lua crescente acima e começaram a dançar ao redor da fogueira. Suas danças eram um tributo aos Senhores das Chamas Eternas, um agradecimento pela revelação e um voto de lealdade à profecia que guiaria o destino dos doze reinos.



 Suas danças eram um tributo aos Senhores das Chamas Eternas, um agradecimento pela revelação e um voto de lealdade à profecia que guiaria o destino dos doze reinos

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