Inexperiência - Okkofushi

Filmes ruins, beijos e um Satoru Gojo enfurecido

AVISINHO!!

finalmente meu filho está devidamente parido, vindo de 9 meses 🙏 amoo os okkofushi e tava animada demais pra trazer algo sobre eles, então essa oneshot saiu de um surto da minha cabeça (e graças a deus ficou uma oneshot, pq eu tenho serios problemas em tentar fazer oneshots e elas virarem tudo menos uma oneshot).

Agradecer desde ja a meu projetinho maravilhoso e ao capista wonwobirta pela capita maravilhosa, sou totalmente apaixonada pelo seu design :( casou tao bem com a fic que mds e agradecer também a paciencia da pobi da susu takt que sofre betando minhas fics, te amo muito susu, obrigada pela betagem impecavel, sempre que voce beta pra mim eu morro de rir com o doc e com voce quebrando a quarta parede pra falar comigo.

Enfim, tenham uma boa leitura.

AVISINHO!!

No sofá da sala, com apenas a luz da tela iluminando aquele ambiente pequeno, Megumi desviou um pouco os cobertores para deixar a tigela vazia, onde anteriormente estava uma boa quantidade de pipoca amanteigada, no chão.

Gostava desses dias em que Yuta Okkotsu, um primo distante de Gojo e aluno da academia que Megumi frequentava, vinha passar um tempo em sua casa. Desde que se conheceram, de todas as pessoas daquela academia, de longe Yuta era uma das que Megumi mais respeitava e apreciava a presença. O rapaz não era irritante na maior parte do tempo — não como Satoru ou Itadori — e os dois tinham muitas coisas em comum, como a paixão e a falta de reação quando o assunto eram filmes mórbidos.

Era sexta-feira, e os dois concordaram em maratonar alguns filmes slash antigos de baixo orçamento, apenas para poder entrar em um debate ao fim deles do quão ruim era a atuação dos atores ou como o enredo era chulo e sem coerência. As coisas estavam indo bem até então, Satoru Gojo não estava em casa, o que tornava o clima mais agradável. O silêncio e a paz reinavam, e nenhum dos dois teria que suportar Gojo fazendo suas mesmas reclamações de sempre sobre como o filme era ruim e que deviam trocar para algo melhor, nem as perguntas frequentes pela falta de concentração de Gojo por estar desinteressado e a dificuldade dele entender os filmes; ou que "adolescentes" como eles não deviam estar enfurnados em casa, assistindo um conteúdo tão ruim e comendo porcaria.

Yuta dizia que não se incomodava com a presença de Gojo e que ele era bem-vindo a se juntar a eles — e sinceramente, o único defeito que Fushiguro enxergava em Okkotsu, era essa sua bondade excessiva. Gojo claramente só queria azucriná-los ou estava implorando por um pouco de atenção, esse era o dom dele desde que Megumi viera a morar em sua casa. Às vezes era engraçado, mas em outras, era irritante. Ao menos dessa vez, ele tinha se recolhido para aproveitar a noite bebendo com Utahime, Shoko e seus outros colegas de trabalho, deixando os dois rapazes na sala, confortáveis.

O filme até que não estava tão ruim, na maioria das vezes, eles assistiam até o final a contragosto ou reclamando. Yuta estava tranquilo do seu lado, o cotovelo apoiado no braço do sofá e a mão em uma de suas bochechas, ele parecia mais concentrado do que Megumi poderia estar. As coisas apenas de uma hora para a outra começaram a ficar esquisitas quando, na tela da televisão, a cena da morte brutal de um dos personagens que não era tão importante para a trama, foi cortada e passou rapidamente para um quarto mediano. A porta foi aberta com brutalidade e o casal do filme entrou se beijando, dando o bom entendimento do que aconteceria a seguir quando eles foram para a cama, sem findar aquele beijo.

O rosto de Megumi se tornou escaldante e levemente rosado, por alguma razão, as imagens que passavam na tela estavam incomodando mais do que devia, mesmo que fosse um simples amasso entre os dois personagens. Deu um olhar de canto para Okkotsu, ficando meio frustrado quando notou que o rapaz não estava nem um pouco incomodado, assim como ele estava. Olhava calmamente para a TV sem esboçar nenhuma reação, quase como se estivesse acostumado a presenciar aquele tipo de coisa.