pequenos avisos. Sou apenas o(a) tradutor(a) desta história,os relacionamentos nesta fic são extremamente tóxicos e, sem dúvida, deixarão você desconfortável. então, leia por sua conta e risco, para ser sincero. inclui coisas como suicídio, manipulação e possivelmente pedofilia por causa da idade.
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Capítulo Um:


Harry é sacudido para a realidade por um coro de batidas fortes contra algo de madeira e oco. Seu olhar está turvo e o quarto em que ele está é apertado e escuro. Isso faz suas costas se endireitarem, seu coração tenta escapar pela garganta enquanto ele tateia ao redor. Há prateleiras e roupas, um livro e ah os força sobre seu nariz.

Harry tem certeza de que nem o céu nem o inferno são supostos ser um quarto pequeno e escuro. Mas, novamente, Harry tinha tirado a própria vida, então talvez esta fosse sua vida após a morte. Forçado a sentar-se em um quarto escuro como breu, sem ninguém além de si mesmo para mantê-lo preocupado; a cozinhar entre seus pensamentos e suas emoções. Uma receita para a loucura, se você perguntasse a ele.

Piscando algumas vezes, Harry franze as sobrancelhas quando finalmente consegue distinguir algumas coisas no escuro. Há um fio pendurado acima de sua cabeça e ele hesitantementelevanta a mão e puxa. Ouve-se um pequeno som de "clique" e então a sala é inundada com luz fluorescente. Isso o faz fechar os olhos com força. Depois de alguns segundos, Harry os abre lentamente e fica boquiaberto.

Ele é,ele é-

"Acorde, potter!" Uma voz muito familiar grita de algum lugar acima dele. Há uma série de pancadas como se alguém estivesse pulando para cima e para baixo nas escadas. Isso envia um rastro de poeira para Harry.

"Mãe!" A mesma voz grita alguns segundos depois, seus pés batendo alto contra o chão enquanto correm. "Harry não está fazendo café da manhã!"

Ele está de volta no armário embaixo da escada.

Harry quase se arrasta e tropeça para fora do armário, batendo o braço na pequena porta no processo, olhos verdes arregalados e a respiração presa na garganta. Ele olha tudo freneticamente. O corredor é o mesmo, cheio de fotos de Dudley ao longo de seus anos. A escada é pintada de branco, nem um pingo de sujeira para ser vista. O carpete é o mesmo tom chato de branco cremoso que era todos aqueles anos atrás.

Isso lhe dá enjoo.

Harry não quer isso.

Ele preferia ter a ilusão de estar em um quarto apertado, com espaço mínimo ou nenhum, sem ninguém além de si mesmo, caindo na loucura com o passar dos anos.

" logo, aberração." Tia Petúnia sibila da cozinha. "Não queime nada." Ela o encara de seu assento na mesa de jantar, lábios finos torcidos em uma carranca. É tão normal, tão familiar, tão amargo que faz Harry agir no piloto automático. Ele faz os movimentos, anda pela cozinha como se já tivesse feito isso mil vezes antes, porque ele fez. Dudley zomba dele algumas vezes e o tio Válter também, mas Harry está tão, tão fora de si que nem percebe.

Não até Dudley começar a gritar sobre seus presentes.

"Trinta e seis?" Dudley levanta a voz, o rosto ficando rosa de raiva. "Mas ano passado, ano passado eu tinha trinta e sete!"

Harry serve o café da manhã para o tio Válter, segurando um suspiro.

"Sim, bem", o tio Válter sorri, "alguns deles estão bem maiores do que eram no ano passado". Ele tenta argumentar.

"o importa o tamanho deles!", grita Dudley.

Afastando-se, Harry para de prestar atenção naquele ponto, sabendo muito bem o que acontece em seguida. Quando chegam ao zoológico, Harry está cansado. Não no sentido usual. Seus ombros estão tão pesados ​​que o faz arrastar os pés atrás dos Dursley. É como se seu cansaço já tivesse sido uma jaqueta pesada e agora fossem apenas ossos pesados. Harry tinha vivido, sobrevivido, suportado. Ele não estava, ele não está pronto para fazer isso de novo.

"Ele é chato", Dudley faz uma careta, soltando um suspiro irritado que embaça o vidro em que ele está encostado.

Harry espera até que os Dursley se virem e saiam para atormentar outros pobres animais.

"Você está bem?" Harry pergunta, deslizando para a língua de cobra. Ele mantém seu olhar na bela serpente dentro da exposição de répteis. "Sinto muito por ele.ele não entende como é. Ficar deitado ali dia após dia. Observar as pessoas pressionando suas caras feias em você."

A cobra levanta a cabeça lentamente e lhe dá algo equivalente a uma piscadela. Isso faz Harry dar um sorriso trêmulo, feliz por ainda ser capaz de falar a língua das cobras. "Você consegue me entender?"

Erguendo a cabeça mais alto, a cobra desliza a língua para fora para provar o ar. Ela encara Harry com olhos inteligentes e acena.

"Bom", Harry acena com a cabeça para trás. Ele move o olhar para o lado e lê a placa ali. Diz um simples "criado em cativeiro". Isso faz Harry encolher os ombros. "Sabe", ele começa, voltando o olhar para a cobra, "eu e você não somos tão diferentes assim. Eu nunca conheci meus pais também."

"Mãe! Pai! Venham aqui! Vocês não vão acreditar no que essa cobra está fazendo!" Dudley exclama em excitação, dando uma cotovelada em Harry para tirá-lo do caminho e efetivamente mandando-o para o chão. Dudley se pressiona contra o vidro da exposição de répteis.

Assim como da última vez.

A irritação acende rapidamente dentro de Harry. Ele olha para Dudley com raiva em seus olhos verdes e deseja que o vidro desapareça e - desapareceu. Ele sorri quando Dudley grita e cai para frente, espirrando no lago e gritando quando percebe que está cara a cara com uma cobra perigosa.

Harry não consegue evitar rir baixinho. Ele observa com alegria a cobra deslizar sobre as grades e cair no chão em um movimento suave. "Brasil, aqui vou eu!" A cobra mostra a língua mais uma vez. "Obrigado, amigo."

"Sempre que quiser", Harry sorri.

1012 palavras//não editado.

harry.exe has stopped workingOnde histórias criam vida. Descubra agora