Nunca Sozinha

capítulo 17

Eleonor Capello

- henry por favor - falo um voz baixa- não, não,deixem meus filhos em paz- falo mais baixo ao sentir um cheiro horrível pelos minha narinas

[...]

Acordo com uma dor de cabeça muito forte,abro os olhos devagar,sinto uma mãozinha na minha barriga,olho para o lado.

Vejo minha nenê sendo quase impressada contra mim, Fellipe está na cama,levanto com dificuldade,o que aconteceu?.

- aiii- coloco a mão na cabeça,olho ao redor vendo o quarto,as paredes são cinzas, tem um berço ao lado da cama,tento abrir a porta mas tentativa sem sucesso- socorro - falo baixo - SOCORRO - grito puxando a porta - SOCORRO,POR FAVOR - bato na porta,sinto meu cabelo sendo puxado,gemo de dor

- vai acorda nossa filha - ela tampa minha boca - silêncio eleonor - engoli a seco, concordei com a cabeça

-me deixa ir embora,por favor - falo após ele tirar a mão da minha boca

- por queres fugir minha doce menina - ele alisa meu rosto,sinto meus olhos marejarem - não chorei meu amor- ele me puxa para um abraço,bato no seu peito e me empurrou para sair do abraço

- deixe eu falar com Vitor,penso em lhe abraçar - limpo as lágrimas que escorrem- papai brevemente não sabe que você está fazendo isso, está fazendo sozinho e você não quer que eu grite,por que meu irmão está na casa- perco o medo de hablar

- não comece eleonor - ele se aproxima

- você estava me vigiando no baile,pensei que fosse o papai ou pessoa que não conheço, você sabe que meus filhos tem sono pesado- suspiro ao olhar minha filha se remexer, Jajá ela acorda - você está fazendo isso para tentar ferir o ego do vitor, mas vou fazer um aviso prévio- pego minha nenê - isso não chega nem perto de ferir ele, ele não me ama - beijo a testa da sofie

- a forma que ele te olha,o jeito que ele te trata,jeito que ele trata nossos filhos...-interrompo ele

- nossos filhos não,eu fiz com o dedo- seguro a risada

- não, você fez com o vitor- sorrio de canto

-melhor do que você - balanço minha filha,ele bufa

- me dá uma chance - encaro ele - eu mudei - interrompi ele

- abre a porta - falo ao escutar passos no corredor - se não eu vou dizer que você bateu em mim - ele se aproxima da porta,ele vai abrir,sou muito foda cara

- você acha que manda em quem - ele fala após da uma gargalhada - você não é ninguém capello - o mesmo se aproxima de mim - divia segura a língua, você pode se arrepender depois - sinto meu rosto arder,ele me bateu de graça - vou a um encontro,quero você falando nossa língua quando eu volta - ele sai batendo a porta

Sinto lágrimas escorrendo, não posso deixar que ele pense que eu tenho medo dele,ele não é nada,coloco minha nenê na cama.

Estou na casa capello,mexo no criado mudo da esquerda, não encontro nada além de uma foto, tem uma mulher e uma senhora, não sei quem é,mas a senhora parece a dona grey.

Mexo no outro criado mudo e por glória eu encontrei dois grampos,isso pode abrir a porta, obrigado meu Deus, não vou abrir agora, não sou burra o suficiente para sair do quarto sem alguma coisa para me defender.

[...]

Estou com fome, amamentei a Sofie,rezei para ela dormir antes daquela praga chegar,acho que ela escutou e dormiu antes das oito.

Eu tive a brilhante ideia de quebrar a perna de um mesa,deu certo e eu já tenho um plano,ouvir diversos passos no corredor,eu conheço essa casa, só não sei aonde estou.

Rasguei o lençol,prendi a sofie contra o meu corpo, amarrei bem amarrado,por favor meu Deus que o Vitor esteja nos fundos,me ajuda Jesus.

Quebrei a outra perna da mesa, quando Vitor entrar,vou enfia isso nas costas dele,saio correndo,uso a outra perna da mesa para me defender e pego os grampos para abrir as portas.

Estou nervosa e com medo, amarrei um travesseiro nas costas da minha nenê para proteger ela.

Escuto a porta sendo destrancada,corro para atrás da porta....

Não me matem amigas
Só tô deixando um suspense!

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