Para reconstruir sua vida, a policial Swan se muda para Forks com suas duas filhas após ter sofrido o abandono de sua esposa, que havia sumido sem deixar resquícios de sua existência.
No entanto a pergunta é, por que ela as abandonou se era tão feli...
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Olhos arregalados, o corpo arrepiado e seus lábios entreabertos mostravam o quanto ela foi afetada por aquela resposta.
Suas mãos se moveram trêmulas de um lado para o outro e ela buscou respostas plausíveis para aquilo, abrindo e fechando sua boca inúmeras vezes.
— E... E se eu perguntar a Luna? Se as meninas são como você, elas também são minhas respostas! — Disse, gaguejando um pouco nervosa, mordendo seus lábios apreensiva e olhando para o lado, logo coçando sua cabeça e colocando uma mecha de seu cabelo atrás da orelha. — Luna me contará se eu perguntar...
— Não adianta ir até as meninas para perguntar, esposa. — S/n sorriu com divertimento, apertando sua cintura levemente e deslizando sua mão na bochecha rosada da mesma em uma carícia. — Luna não te contará nada, mesmo que tente, ela pensa como eu. Ela nunca faria nada para prejudicar o seu irmão...
— E Sol?
— Ela também não. A julgar, por quão obcecada está com seu novo irmãozinho, ela faria qualquer coisa para que ele fique bem! — Contou, deixando um singelo beijo nos lábios rosados dela. — Sol é apenas uma criança de 6 anos, mas é inteligente e nenhum pouco boba. Pode tentar se quiser, mas não terá nada.
Suspirando frustrada, Rosalie logo cruzou os braços bufando, olhando para os lados em vão em busca de respostas e ficando ainda mais frustrada.
— Isso não é justo! — Tentou conseguir alguma coisa, mas ao ver o olhar de divertimento da maior, ela mordeu seus lábios ainda mais frustrada.
— Por que não é justo?
— Me deixar no escuro não é justo... — Sussurrou, olhando nos seus olhos profundamente. Rosalie queria respostas, queria saber. — Pelo menos me diga o nome do nosso filho tritão!
S/n a olhou temerosa e pensou se realmente poderia falar o nome dele, se causaria um efeito negativo se soubesse, ou se traria memórias ruins sobre ele. Minutos pensando e então ela finalmente se decidiu.
— O nome dele era Kael... — Sussurrou com melancolia, lembrando da pequena criatura que esteve em seus braços a muito tempo atrás. — Ele era tão bonito quanto você, esposa... tinha seus cachinhos dourados e a cor dos seus olhos azuis arroxeados, parecia um anjo! — Sussurrava com a voz chorosa, olhando para os seus braços como se ele estivesse ali ninando. — Nosso menino...
Rosalie sentiu seus olhos inundarem ao imaginar a pequena criatura dita em seus braços, quando subiu o olhar para sua noiva, ela rapidamente a acalentou e logo sentiu seu ombro ficando úmido.
— Está tudo bem, neném... shh... — Sussurrava em seu ouvido, afagando seus cabelos e acariciando suas costas em um abraço forte e confortável.
Ali Rosalie percebeu que a verdade realmente poderia ser cruel demais para ela saber estando tão frágil e vendo sua noiva sofrendo tanto, só confirmou que não era a hora dela saber, que ela deveria ter paciência.
