🤍 We Against The World - Au 🤍

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Os dias passaram voando, e tinha acabado de deixar as meninas na escola juntamente com a minha vó e agradecendo aos céus, por Alice ter dormido com 4min antes se sairmos de casa.

Aproveitei que estava com a minha vó e fomos do outro lado da cidade para ver como estava o andamento da reforma do escritório.

Tinha dois dias mais ou menos, que estava sentindo muitas dores nas costas e a minha barriga havia descido um pouco, algo preocupante? Sim, um sinal que poderia nascer a qualquer momento.

Para nossa "sorte" assim que chegamos no escritório, começou a cair um pé d'água. O único pensamento era: Como iremos sair daqui? Nem guarda-chuva trouxemos.

Ficamos cerca de 40min e a chuva não baixava de jeito nenhum. E o único jeito foi ir embora de qualquer forma.

Sabe as fores de uma contração? Pois bem, eu estava sentindo. E isso nos deixou bastante preocupadas.
Era o mundo, era dores, era distância de casa e era a preocupação.

- Vamos parar um pouco, vó. Tá difícil de enxergar. - Falo
- Dá para ir. - Minha vó Ruth fala
- Vó não... - Levo minhas mãos na minha barriga - Não vamos arriscar um acidente! - Falo
- Tá tudo bem? - Nego e fecho meus olhos - Tá sentindo dor? - Confirmo - Ok, vamos manter a calma! - Minha vó fala

Abro meus olhos e a olho incrédula, pois ela quem estava me deixando nervosa. Peguei meu celular e não tinha uma área para fazer uma ligação descente. Minha vó até tentou dirigir mais um pouco, mas não deu certo.

No nosso ver, as dores eram das contrações de treinamento, mas tinha 90% de certeza que dessa vez não era, até porque saiu um negócio marrom pela manhã e tenho quase certeza que era o tão do tampão. Não me julgue, eu tive as meninas por parto cesariana e no tempo certo.

- Que seja mais um sinal vermelho, filho. - Acaricio minha barriga - Por deus! - Falo

Pego meu celular mais uma vez e nada de ter área.

- Tem área no celular? - Nego - Nem eu. - Minha vó fala

- Pelo amor de Deus, só para essa chuva! - Peço em pensamento

Quando a chuva cessou, minha vó ligou o carro e nós fomos para casa. Porém, entretudo e todavia, o carro simplesmente parou!

- Não! - Falo
- Merda! - Minha vó fala

Minha vó fazia de tudo e o carro não pegava por nada. Uma sensação de desespero estava batendo, mas eu estava tentando me controlar ao máximo.

- O que vamos fazer agora? - Olho para minha vó - Não temos rede para fazer ligação, não sabemos mexer no carro, estamos em uma pequena estrada deserta e eu posso estar em trabalho de parto. - Respiro fundo - Não me programei para ter o meu filho no carro! - Falo
- Emma, calma! - Minha vó fala
- Céus, não é ter calma! - Solto um suspiro pesado - Eu não quero ter que ter o meu filho aqui. - Falo
- Você não vai ter o seu filho aqui. - Minha vó fala
- Olha eu... Maldição! - Uma dor enorme invadiu todo o meu corpo - Pelo amor de Deus! - Falo

Eu me segurava em tudo quanto é canto, pois a dor estava insuportável.

- Respiração cachorrinho! - Minha vó fala
- Vovó por favor, quieta! - Falo choramingando

Minha vó me olhava preocupada.

- Por favor, Deus! Não me deixa ter essa criança aqui. - Penso