Casamento real parte 1

67 11 9
                                    

Capítulo 11


Trisrelo, Dorne.

Trisrelo queria gritar com sua irmã  'Como ela pode aceitar!?' Sua irmã não só recebeu um corvo vindo de Porto real, mas também um convite para o casamento abominável daqueles príncipes, um CONVITE que ela ACEITOU. Seus irmãos são decepções fracassadas que se curvão diante daqueles que queimaram e invadiram os reinos. Seu tolo irmão infelizmente era o mais velho, uma vergonha fraca que se sentou no trono de Nymeria, mas ele morreu.

'Foi para o bem!' Declarou desde de então para se acalmar. Roine quis assim! A esposa do irmão partiu para Norvos novamente deixando o pequeno Morion a deriva sem seus pais, mas não sem o tio e a tia que está se mostrando uma decepção para seu nome e sangue. Se Narela quer jantar na mesa do inimigo e compactuar com a abominação valiriano, então tudo é pro seu próprio risco. Morion é sua solução para vingar anos da queima de suas terras. Afinal é seu sobrinho que governa agora, mas apenas em nome.

Para sua infelicidade Narela é a mais velha e como ainda não é casada ganhou a regência provisória de Dorne. Ele nada mais é doque uma peça diante dos senhores dorneses e não aquele que os guia. 'Eu farei um trabalho melhor!'  Sim, fará...Os Uller já deixaram bem claro oque estão achando da regência, Lorde Qoren Uller concordou em comparecer no jantar que ele está preparando. Enquanto sua irmã está indo para a toca dos dragões ele fará o favor de receber os da toca do inferno e os seus demais convidados.

[...]

- Tio porque tenho que comparecer? - o pequeno Morion pergunta.

Trisrelo pode ser tudo menos um homem sem paciência para com os jovens. O sobrinho foi uma das melhores coisas que seu tolo irmão já fez.

- Você é o príncipe reinante de Dorne, sua presença demonstra que se importar com seus súditos! - responde ao menino.

- Mas é tia Narela que comanda em meu lugar, ela disse que ainda sou uma criança para lidar com estes assuntos! - Morion começa a mexer desconfortável na gola de sua seda.

'Narela tem seus métodos' pensou amargamente. - Sua tia só responde aquilo que você ainda  não entende...mas hoje, meu sobrinho, irá aprender como sua corte funciona. Estamos em guerra!

O menino franze a testa. - Guerra?

Ele acena.

- Mas se estamos em guerra porque tia Narela partiu para a cidade dos valirianos? - Seu sobrinho questiona.

Um vislumbre de sorriso começou a surgir em seus lábios. 'Roine está me abençoando'. Tudo parece estar ao seu favor, o filho de seu irmão é mais inteligente, ele só precisa trabalhar de maneira adequada para que o menino enxergue e lute pela a verdade.

- Sua tia não é tão inocente como você pensa...porque acha que ela ainda não casou? - tem que induzir para o questionamento.

- Bem, porque ela ainda não achou um marido adequado!? - Morion parece incerto.

- Não, qualquer homem é adequado para sua tia...mas Ela deseja algo maior...alguém com pulso para governar ao seu lado!

O pequeno parece cada vez mais confuso. - Governar!? Mas ela não tem um castelo próprio para governar nada. - Morion de maneira inocente diz.

'Eu irei moldar sua inocência em um verdadeiro descente de Meria, a Rã de Dorne!'

- Ela não tem o seu próprio, isso é verdade... Mas pense, ela que rege em seu lugar, o poder está com ela mesmo sendo você o herdeiro!

- Mas eu sou o príncipe e é a mim que deveriam ver o poder, não em tia Narela! - Morion aumenta sua voz.

'Ótimo' ele sorri. - É por isso que convoquei seus súditos para que você se mostre. Iremos falar sobre algo muito importante!

O reinado do conciliador Onde histórias criam vida. Descubra agora