O fantasma da névoa e da dúvida

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Capítulo 9

Pedra do dragão.

O céu ainda não tinha ganhado os raios que anuncia a manhã, mas a ilha vulcânica sempre teve esse clima; nublado. Mas é nesse mesmo horário que os guardiões falaram que ele aparece. Aemon nem mesmo precisou invadir os aposentos de seus irmãos, Vaegon sendo uma pessoa que destesta atrasos não teve muito problema para levantar, sua queixa clara é não querer ir caminhar com os irmãos, seu tempo poderia estar sendo gasto com qualquer outra coisa.

Baelon por ser um homem inquieto estava curioso para saber o porquê seu irmão insistiu em fazer isso tão cedo e ainda mais exigir que os três fossem juntos. Apenas alguns servos estavam acordados, os guardas estavam se preparando para fazer a troca de turno. O príncipe mais velho já havia deixado pelo menos três guardiões de dragões avisados do que pretende fazer, eles ficaram distantes para seus irmãos não o verem e nem mesmo o dragão.

O tempo fora da fortaleza está coberto por uma fina névoa branca, 'perfeito' Aemon pensou.

                          ..........*..........
Vaegon.

- Qual o significado de ter exigido que nos três viéssemos se você não diz nada, Aemon? - Baelon perguntou.

Também se questionara por isso, o irmão não deu motivos claros para tamanha exigência e já está achando isso uma idiotice, à problemas que exige a presença do príncipe de pedra do dragão e Aemon prefere caminhar antes mesmo até dos pescadores saírem para trabalhar.

- Somente caminhem comigo! - Aemon respondeu simplesmente.

- Devo concordar com Baelon! Hoje chegará o novo meistre da cidadela, deveria estar se ocupando com seus deveres e não com caminhadas. - dessa vez teve que falar.

Aemon pouco se abalou com oque falaram. - O navio chegará mais tarde! Os deveres podem esperar, uma simples caminhada na praia não irá me atrapalhar.

- E insistiu porque nisso? Temos petições para receber hoje! - Baelon normalmente é o que menos questiona as ações do mais velho, mas assim como ele parece incomodado com a falta de informações.

Aemon não respondeu, isso o deixa cada vez mais irritado. Seus planos para hoje já estavam estabelecidos; iria receber as petições, como Aemon pediu já que faria outras coisa e Baelon irá até a ilha da garra porque lorde Caesga Celtigar pediu uma audiência com o príncipe, então Aemon o enviará. E claro, tentar consertar a desastrosa impressão que septã Rhaella ficou de sua pessoa, normalmente não poderia se importar mais, mas se quer provar algo a Ella terá que começar a suportar certas coisas que lhe incomodam.

Já estão andando a alguns minutos e depois da baía não há mais extensão de areia para andar ' graças aos deuses' pensou ele.

- Como septã Rhaella veio servir aqui? - pela primeira vez quebrou o silêncio.

- Jocelyn e eu estávamos conversando sobre boas septãs para orientar Rhaenys no futuro e nos lembramos que Rhaella servia a casa da mãe. Mandamos uma carta a cidadela convocando sua presença  alguns luas depois que Maegalle partiu! - respondeu o mais velho com as costas retas.

- Pouco sabemos da família de Tia Rhaena, a mãe lamentou por dias sua perda. Rhaella não compareceu ao funeral da mãe! - Baelon lembrou.

O reinado do conciliador Onde histórias criam vida. Descubra agora