O ômega estava sentado ao lado de uma árvore fora da torre, lendo, quando sentiu mãos pousarem em sua barriga de quase nove meses. Ele esboçou um sorriso para seu alfa, Emon, e olhou para seu olho roxo com carinho.
"O Meistre te deixou sair?" Emon perguntou, admirando a figura do ômega.
"Ele achou que fosse me fazer bem um pouco de contato com a natureza. Eu tive um sonho", disse Lucerys, descansando a cabeça no ombro do prateado.
"Qual sonho?" Emon perguntou, segurando na mão do ômega.
"Uma mulher com seu tom de cabelo... eu lembro de gritos e de um corpo pequeno sendo queimado... eu não sei se é uma lembrança."
Aemond fez um carinho em seu cabelo. Lucerys lembrou de Rhaenyra.
"Você teve lembranças com minha irmã... ela perdeu uma filha na época que estávamos prometidos. Ela acusou minha família de tê-la feito perder o bebê."
O ômega olhou para Emon.
"A mesma irmã que nos odeia, a que odeia você e seus outros irmãos?"
"Sim, foi por causa dela que você quase morreu", disse Emon, contando mais mentiras.
O ômega acreditou nas palavras do alfa, mesmo que estivesse tudo nublado em sua cabeça.
Uma noite depois, o ômega entrou em trabalho de parto. Aemond estava na Fortaleza Vermelha quando soube.
Quando chegou, o Meistre o parabenizou: o ômega estava bem e tinha dado à luz dois bebês saudáveis.
"Olhe nossos filhos", disse Lucerys, sorrindo com os bebês no colo.
"Eles têm seu cabelo, são como você", disse o ômega.
Aemond olhou com cuidado o rostinho deles. Um sentimento novo cresceu em seu coração.
"Qual é o menino?" perguntou.
"Esse. Você queria escolher um nome assim que o visse, não é?"
"Pensei em Aeron. Você gosta?"
"Sim, e essa garotinha aqui... Visenya... esse nome aparece em minha cabeça toda vez que penso em um bebê."
Aemond se sentou perto do ômega e o admirou.
"Você sempre gostou da ideia de ter uma filha quando éramos pequenos. Se um dia você a tivesse, a chamaria de Visenya em homenagem aos meus ancestrais. Agora tudo está bem, eles são meus e seus."
O ômega olhou para a bebê. Sua cabeça doeu por algum motivo. Sua doce Visenya... O choro de uma mulher ecoou em sua cabeça.
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Enganando meu bebê
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No Fundo Da Minha Mente ( Lucemond)
FanfictionEle não tinha memória, ele estava quebrado e frágil, ele facilmente acreditou nas palavras do homem de longo cabelo prata, acreditou naquele amor, eles eram uma família depois de 6 lindos anos. Mas então as memórias vieram e mesmo doendo, bem lá no...