Meus e Seus

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O ômega estava sentado ao lado de uma árvore fora da torre, ele estava lendo quando sentiu mãos pousarem em sua barriga de quase nove meses, ele esboçou um sorriso para seu alfa e olhou para seu olho roxo com carinho, Emon era tão gentil com ele mesmo depois de tudo que o ômega causou em seu olho.

"O Meistre te deixou sair?" O alfa disse ficando em frente ao ômega e admirando sua figura, ele fez Lucerys acreditar que Vila Velha era segura para eles, que essa era a casa deles desde que casaram e se afastaram da nobreza. Seu olho desceu para a barriga do castanho havia filhotes seus dentro do ômega, quando o cio de Lucerys o atingiu em seu aniversário de 15 anos, Aemond o deu um nó, ele queria de alguma forma está ligado ao ômega, não queria que Lucerys o deixasse, mesmo que fosse uma mentira a devoção e o amor que o ômega depositava nele era real.

"Ele achou que fosse me fazer bem um pouco de contato com a natureza, eu tive um sonho"

Aemond se sentou ao seu lado e segurou em sua mão.

"Qual sonho?"

O ômega descansou a cabeça no ombro do prateado.

"Uma mulher com seu tom de cabelo, eu lembro de gritos e de um corpo pequeno sendo queimado..eu não sei se é uma lembrança."

Aemond fez um carinho em seu cabelo, Lucerys lembrou de Rhaenyra.

" Você teve lembranças com minha irmã, ele perdeu uma filha na época que estávamos prometidos, ela acusou minha família de tê-la feito perder o bebê"

O ômega o olhou para seu alfa.

"A mesma irmã que nos odeia, a que odeia você e seus outros irmãos?"

"Sim, foi por causa dela que você quase morreu"

Aemond falou, ele alimentou Lucerys com mais mentiras, ele contou que sua irmã mais velha nunca aceitou o casamento de seu pai com outra mulher, que ela odiava todos que eram associados a sua família, e que a culpa de Lucerys ter perdido a memória era dela, que ela o enganou, que prometeu para o ômega que iria criar laços com seus irmãos se ele fosse a Ponte da tempestade para ajuda-la com o lorde. O ômega acreditou nas palavras do alfa, mesmo que estivesse tudo nublado em sua cabeça.

Mesmo que no fundo de sua mente ele sentisse que tinha algo faltando. Porém o ômega lembra de apenas mãos carinhosas e de um conforto materno.

🍃

O ômega entrou em trabalho de parto uma noite depois. Aemond estava na fortaleza vermelha quando soube, ele se despediu de sua irmã Helaena que tinha dado a luz a seus dois sobrinhos a 2 meses atrás.

Quando Aemond chegou o Meistre o parabenizou, o ômega estava bem e tinha dado a luz a dois bebês saudáveis. O alfa entrou na sala e viu o ômega cansado mais sorrindo com dois bebês em seu colo.

"Emon olhe nossos filhos" Aemond se aproximou dele e logo notou os fios pratas, os bebês tinham herdado seu sangue Targaryen" Eles tem seu cabelo,  são como você" O ômega disse com um sorriso alegre.

Aemond olhou com cuidado o rostinho deles, um sentimento novo cresceu em seu coração.

"Qual é o menino?" O ômega apontou para o da esquerda.

"Esse, você queria escolher um nome assim que o visse, não é?"

Aemond segurou o bebê no colo, seu primogênito, seu filho.

"Pensei em Aeron, você gosta?" Aemond viu um sorriso lindo nos lábios do ômega.

"Gosto e essa garotinha aqui..." O ômega olhou para a filha, um nome estava a muito tempo preso em sua cabeça." Visenya...essa nome aparece em minha cabeça toda vez que penso em um bebê"

Aemond se sentou perto do ômega e o admirou.

"Você sempre gostou da ideia de ter uma filha quando eramos pequeno, se um dia você a tivesse a chamaria de Visenya em homenagem aos meus ancestrais, agora tudo está bem, eles são meus e seus"

O ômega então olhou para a bebê, sua cabeça doeu por algum motivo. Sua doce Visenya, o choro de uma mulher ecoou em sua cabeça.

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Enganando meu bebê

No Fundo Da Minha Mente ( Lucemond)Onde histórias criam vida. Descubra agora