Ragnarok: Uma Guerra Aleatória

CAPÍTULO 4: AS 6 CONSCIÊNCIAS

Svarga ( antes da humanidade ser concebida )

Um deus com pele roxa e vestimentas simples de cores azuladas corria até um quarto de onde saiam gritos de uma mulher, uma que estava prestes a dar a luz

– ei, eu cheguei – o deus entrou no quarto afobado e cansado – como ela tá ?

– ela tá ótima... – disse uma outra deusa – e seu filho também, lord Shiva – ela saiu da frente da visão do destruidor para mostrar sua esposa parvati segurando nós braços seu filho

– ele é lindo – Shiva correu até a mulher e fixou os olhos no recém nascido – a pele de rosinha, que fofo – Shiva pegou o garoto e o levantou no alto enquanto o pequeno chorava – você vai ser o maior de todos meu filho, o mais forte de toda a svarga

– tudo bem amor, mas você tá quase derrubando ele – disse parvati pegando o garoto de volta – eu já pensei em um nome para ele

– qual ? – perguntou Shiva

– ganesha...

Alguns anos depois

Em um campo de guerra, asuras e deuses se enfrentavam. O céu era coberto por nuvens negras carregadas por raios e a terra era coberta por uma mistura de sangue e suor

Ganesha, agora crescido, estava em meio aquilo tudo e confrontava 5 asuras de uma vez só.

Ele olhava aqueles a sua frente e pensava do por que eles quererem destruir e por ele querer defender

O por que ele estava lutando, o por que dele estar pensando isso naquele momento e o por que dele estar em um campo de batalha

Os asuras se mexeram em uma velocidade feroz, trocando de posição rapidamente para confundir o hindu

O mesmo apenas bate suas palmas e o forte som lançava todos os inimigos para longe

O deus olhou em volta por alguns segundos e via todos os corpos que aos poucos viravam apenas pó que era levado pelo vento

– então... Isso é o que eu sou ? – se perguntou o guerreiro, com os olhos brilhantes focados no céu e vendo um enorme raio atingindo uma enorme serpente, a grande batalha Indra vs vitra

Salão dos deuses de svarga

– o que ? – o rei deuses indra se enfurecia com um pedido feito por um de seus melhores guerreiros

Eles estavam no grande salão real, onde os troféus das inúmeras vitórias das divindades hindus eram guardados para serem admirados

Com o foco maior sendo o trono dourado envolto em raios, ocupado pelo rei dos deuses, Indra

– você quer sair do exército real ? – Indra questionava se levantado do seu querido trono e caminhando até o guerreiro

– não só isso, mas também quero visitar outros panteões e aprender com eles – o guerreiro, ganesha, falou com uma voz alta e firme – não fui feito para guerras, não sou um guerreiro

– você é um dos melhores que tenho, não posso deixar você simplesmente sair dessa forma – insra disse de forma rígida e fria – e eu não entendo por que agora começou com essen negócio de não ser um guerreiro, seu pai te treinou para isso desde de pequeno, você deveria ser apaixonado pelas batalhas

– mas não sou, eu sempre treinei para lutas por que meu pai queria, mas eu nunca tive paixão por aquilo, mas achava que se eu continuasse naquele treino todo dia eu iria começar a gostar, mas nunca tive esse paixão que meus pais queriam que eu tivesse – o deus falou enquanto observava os pais um pouco distantes dele também assistindo aquela conversa – sempre tive as melhores comidas, as melhores roupas e a melhor educação, mas nunca me senti satisfeito com isso