Ragnarok: Uma Guerra Aleatória

CAPITULO 6: A RAINHA VS A CHAMA DA FORJA

A humanidade tinha perdido sua primeira batalha e dado seu primeiro passo à extinção, enquanto os deuses comemoravam a vitória do primeiro representante deles

– ganesha foi demais – disse um deus em meio a tantos

– foi mesmo, a humanidade já era – disse outra divindade

Enquanto isso, o hindu saia da arena  devagar e com fortes dores, em sua mente ele lembrava da sua oponente e pensava que a humanidade podia ser muito mais do que eles achavam

A caminho da enfermaria, o deus acaba sentindo um cansaço enorme e quase chega a desmaiar. Para sua sorte, outra figura aparece e o segura antes que ele caísse com a cara no chão

– você tá bem acabado em... – ao olhar para cima, o hindu viu um ser com a cabeça em chamas, seus olhos eram profundos e sem pupilas, seu corpo era totalmente escuro com marcas de chama como se fossem rachaduras, além de usar apenas uma calça de couro comum como vestimenta

– então você assistiu à minha luta ? Svarozvich... – ganesha se recuperou rapidamente e olhou para o deus a sua frente

– você não parece muito bem – disse a divindade eslava – não vai querer ajuda até a enfermaria ?

– não finja que se importa – o hindu falou ficando de pé – sei que você deve estar pensando " como é que pode ele ter quase perdido para uma humana ", estou certo ?

– sim, você está – o deus em chamas confirmou os pensamentos do outro – mas também quero ajudar meus iguais – svarozvich colocou o braço de ganesha envolta do seu pescoço e o levou até a enfermaria – mas não posso negar, eu estou louco para acabar com o humano que for meu oponente

Ambas as divindades foram em direção a enfermaria, apertando o passo quando ganesha teve um segundo quase desmaio bem alí.

Em um corredor secreto, as irmãs Valquirias corriam por ele com presa, na verdade a mais velha corria às pressas e claramente irritada enquanto a menor tentava a acompanhar. A nórdica mais velha para na frente de uma porta que parecia bem comum, sendo apenas de madeira com uma maçaneta enferrujada

– o que tem ai dentro mana Hild ? – pergunta geir analisando a porta e quase tocando nela, mas antes que ela tocasse brunhield a puxa pela camisa e a joga para trás

Nesse exato momento, do chão que ficava a poucos centímetros da porta, inúmeras lanças saíram do chão prontas para empalar qualquer um. Geir caiu de bunda no chão enquanto pensava nas possibilidades do que poderia ter acontecido com ela caso brunhield não tivesse lá

A mais velha colocou sua mão na frente da porta e derrepente um portal foi criado a frente dela – vamos lá – brunhield olhou para trás chamando por geir, isso enquanto dava passos para dentro do portal, geir rapidamente se levantou e seguiu a irmã

Ao passarem pelo portal, elas surgem dentro de um quarto luxuoso onde havia inúmeras decorações orientais como jarros, pinturas, quadros, tapetes e estátuas. Geir se aproximou de uma estátua que parecia ser bem real, era de uma mulher de cabelos castanhos, magra e usando um vestido vermelho, parecia bem comum e nada extravagante

– quem tava dormindo aqui ? Parece curtir muito o Japão né ? – geir falou colocando as mãos na cintura

– é claro, é meu país, afinal de contas

– QUE ? – geir ouviu uma voz misteriosa vindo do nada e procurou a dona da frase que tinha sido dita

– aqui

Geir olhou para trás e começou a olhar para a estátua, era bem realista, mas dava para ver que era uma estátua. Derrepente a escultura abriu os olhos e assustou geir com um pulo