memórias.

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Bridget acordou no meio da noite e observou seus amigos dormindo pacificamente ao seu redor. Num impulso repentino, ela decidiu colocar um casaco e pegar sua bolsa com um baralho. Com passos rápidos e silenciosos, ela caminhou até a janela do quarto e contemplou o corredor movimentado, notando que havia ainda algumas pessoas acordadas. Determinada, Bridget decidiu escapar pela janela e se aventurar em direção a um labirinto misterioso que ela sempre tivera curiosidade de explorar.

No centro do labirinto, uma árvore antiga chamou a atenção de Bridget, revelando um buraco no tronco. Com um suspiro corajoso, ela se jogou no buraco do coelho, mergulhando em uma queda vertiginosa até chegar em seu lar secreto, onde criaturas fantásticas descansavam sob um céu adornado por nuvens roxas. Determinada, ela seguiu em direção ao palácio, passando despercebida pelo guarda adormecido graças ao auxílio de suas cartas mágicas.

Descendo as escadas até o coração do palácio, Bridget finalmente se deparou com a cela onde estava preso Rumpelstiltskin, o temível senhor das trevas.

- Ora, ora, ora, vossa alteza real, princesa Harts, que honra - disse ele com um tom sarcástico.

- Senhor das trevas... não se faça de surpreso, sabia que eu viria - afirmou Bridget com determinação.

- Sim, sabia sim. Você quer suas memórias, e eu posso conceder, mas claro... com um preço...

- Eu pago, só me diga o que quer - respondeu Bridget, ansiosa pela resolução do mistério.

- Eu desejo um coração... - revelou Rumpelstiltskin, deixando Bridget perplexa e temerosa.

- O que? Isso é demais - exclamou ela, sentindo o peso daquela exigência.

- Então receio avisar queridinha... não irei ajudar - provocou o senhor das trevas, gerando um impasse na negociação.

- E se... eu der outra coisa... - sugeriu Bridget, buscando uma alternativa viável para concluir o acordo.

- Infelizmente não é assim que funciona - respondeu Rumpelstiltskin, indicando que as regras do jogo eram rigorosas.

Diante da recusa do senhor das trevas, Bridget refletiu por um instante, respirou fundo e se dirigiu para a saída da cela.

- Espere! - interrompeu Rumpelstiltskin, chamando a atenção de Bridget.

- O que foi - perguntou ela, parando diante da porta e voltando seus olhos curiosos para o poderoso ser que estava diante dela.

- Posso devolver se me der outra coisa... faço esta exceção - propôs ele, buscando fechar o acordo de forma inesperada.

- E o que quer, senhor? - questionou Bridget, preparando-se para mais uma reviravolta na negociação.

- Que assine seu nome em um papel em branco - solicitou Rumpelstiltskin, estendendo-lhe uma pena e o papel enquanto Bridget mantinha-se desconfiada.

- Só isso? Por que? - indagou ela, hesitante diante dos motivos por trás daquela exigência aparentemente simples.

- Ah, é só para mim ter algo aqui... - explicou ele de forma enigmática, aguardando a resposta de Bridget.

- Hmm... Tá - respondeu ela, pegando o papel e assinando seu nome com determinação, ciente de que mais desafios estavam por vir.

- Agora sim, posso meus memórias - reivindicou Bridget, aguardando as próximas instruções de Rumpelstiltskin para recuperar o que lhe pertencia.

- Para consegui-las terá que pegar, estão guardadas em um frasco. Você achará... - revelou ele, induzindo Bridget a iniciar uma nova jornada de desafios e revelações.

O amor é RosaOnde histórias criam vida. Descubra agora