um pirata ao mar

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Após o sequestro de Bridget, o Diretor Merlin contatou sua mãe, que levou seu exército para a escola.

Enquanto isso, com Malévola e Regina, elas caminhavam em direção à praia. A água estava baixa e calma. Regina pegou uma grande concha em sua bolsa e sussurrou dentro dela:

- Uliana. Uliana. Venha até aqui.

Por um instante, nada aconteceu, mas em seguida as águas começaram a se movimentar, e elas se olharam. Uliana saiu sozinha da água com um sorriso maléfico e olhou para a dupla à sua frente com tanto deboche que deu nojo.

- O que a dupla quer comigo? - perguntou de forma tão cínica que chega a doer.

- Você sabe muito bem, bruxa. Devolva a Bridget, senão saiba que não vamos deixar isso barato - disse Malévola.

- Queria ver vocês tentarem. - provocou Uliana.

- Ah, mas você... - Malévola dizia antes de ser interrompida por Regina.

- Escute aqui, bruxa. Saiba que eu não preciso de Malévola nem de um exército para te transformar em um pedaço de lixo, mesmo sabendo que você já é um. Então, ou você traz a tal garota, ou não terá uma volta para seu covil de cobras. Eu mesma vou cuidar disso.

- Acontece que não estou sozinha. - disse Uliana, olhando para a água.

Ursula então emergiu das águas. Ela e Malévola já haviam brigado antes na escola. Ursula era apenas alguns anos mais velha. O rosto de Malévola, que antes se divertia em ouvir Regina falando com Uliana, agora se retorcia de raiva ao ver Ursula novamente.

- Voltei. Sentiu saudade, Malévola? - perguntou Ursula, entrando em sua forma humana e juntando-se a Uliana.

- Acredita que sim? Agora só lembro de vocês quando servem frutos do mar no refeitório, especialmente camarão.

- Acho melhor cuidar com o que fala. - disse Uliana.

- E eu acho melhor vocês duas ficarem de boca fechada, ou eu calo a matraca de vocês - disse Regina com um sorriso no rosto.

- É isso que eu adorarei ver - disse Ursula.

Em seguida, Ursula lançou seu tentáculo em Regina, que desviou e concentrou sua magia, lançando-a em Ursula. Malévola se aproveitou e foi atrás de Uliana, prendendo-a com sua magia das trevas.

M: Acho que você não aprendeu. Minha magia pode destruir e a sua alma eu irei possuir. Nessa batalha eu não perderei. Você verá quem a rainha será. Malévola é o nome. Me veja reinar.

R: Esses tentáculos não me segurarão, pois o meu poder é tirar seu coração. Eu o guardarei como uma lembrança. E você saberá que essa é minha vingança. Você saberá que não pode enfrentar. Eu sou a rainha má.

Ur: Pobre coração infeliz, eu terei de mostrar o poder do mar. Minha magia irá te pegar. Pode achar que não sou tudo isso. Mas veja você perdendo a risco.

U: Agora veja meu sorriso enquanto eu ganho isso. Não sou fraca e nem perco. Sou um poder imenso. Sua voz eu vou pegar. Sua magia vou tirar. E logo logo você irá se afogar.

A batalha entre a rainha má e Malévola estava prestes a atingir seu ápice, ambas decidiram revisar sua rivalidade de longa data. Ao se aproximar de Úrsula, Malévola exibiu um sorriso sinistro e provocador, desferindo palavras afiadas: - Será realmente interessante testemunhar sua queda mais uma vez. Ainda assim, Úrsula respondeu com uma calma desconcertante: - Você sempre se considera no controle, mas agora veremos quem sairá vitorioso. Com um movimento brusco, Úrsula puxou uma das pernas de Malévola, fazendo-a despencar no chão. Enfurecida, Malévola desencadeou sua metamorfose em forma de dragão, cujo rugido feroz ecoou pela floresta, deixando todos atordoados com a intensidade do embate.

O amor é RosaOnde histórias criam vida. Descubra agora